Olhares sobre o ESC2017: Austrália

Austrália

Intérprete(s): Isaiah

Tema: Don't Come Easy

Bruno Faria - A Austrália continua a enviar propostas muito interessantes, como nos tem habituado desde que começou a participar no concurso. Adoro a voz do Isaiah e adoro a canção. É uma proposta muito sólida e acredito que tem o top5 garantido.

12 pontos

Gonçalo Vieira - A balada mais comercial deste ano e que talvez não tenha o devido valor reconhecido. Esta é a definição da canção australiana. Isaiah, o interprete, é um jovem que tem vindo a ser reconhecido no seu país pelos seus dotes vocais. De facto, a voz do cantor mostra-se como uma das melhores e mais bem trabalhadas do certame deste ano. Com isto, a balada que interpreta salta uns quantos degraus e mostra-se muito mais capacitada em comparação com tantas outras. Poderia perfeitamente ser um tema interpretado por um Sam Smith. A Austrália poderá perfeitamente vencer o certame.

8 pontos

Joana Martins - A música é razoável. O tom de voz é muito bom, no entanto, o cantor é pouco expressivo tanto a nível da expressão facial, como a nível da expressão corporal. O videoclipe é muito monótono e estranho.

4 pontos

João Diogo - Esta pode ser a música mais fraca que a Austrália já enviou à Eurovisão mas, mesmo assim, é muito muito boa. Uma balada simples, mas que cativa cada vez mais a cada audição. A voz do Isaiah é um dos pontos fortes desta proposta, pois este jovem canta que se farta e tem um timbre delicioso. Nota positiva também para a letra que, falando de amor, foge um pouco ao cliché habitual. Vejo muita gente a dizer que a Austrália poderá estar em maus lençóis, mas acho que o top10 é perfeitamente alcançável. 

8 pontos

José Godinho - Tem um princípio promissor, fazendo lembrar Jonh Legend, mas depois torna-se desinteressante. É o tipo de música que não me deixa vontade de ouvir muitas vezes. O rapaz até canta bem mas se não for a performance a salva-lo, julgo que não me vai deixar saudades. Gosto mil vezes mais do nosso Salvador!

5 pontos

Patrícia Gargaté - A Austrália parece começar a saber o que é apostar seguro. Talvez não seja a melhor estratégia do país, pois começou muito bem mas começa a não saber destacar-se verdadeiramente no concurso. Se é um bom tema, claro que sim... agora sobre a capacidade de se fazer ouvir e saltar à vista face aos seus concorrentes? Aí está o verdadeiro problema. A performance em palco também pode ajudar bastante. A final não surpreende mas prevejo que não tenha o impacto das músicas de anos anteriores. 

8 pontos

Pedro Coelho - A Austrália apresenta-se a concurso com uma balada sóbria, muito sustentada nos vocais firmes de Isaiah. O jovem intérprete, com apenas 17 anos, apresenta uma canção sobre sonhos e a necessidade de não sermos preguiçosos quando é para lutar por eles. Não é arrojada na letra e também não o é musicalmente. Podemos contar com uma apresentação profissional – tal como a Austrália nos tem habituado – mas para já ainda não me convenceu. 

8 pontos

Rodrigo Sousa - Depois de dois anos a adorar as canções da Austrália, este ano apenas não consigo aceitar a canção deles. Uma música com vibes Sam Smith, muito comercial, porém não consigo gostar dela. É basicamente isto, não consigo dizer muitas mais coisas.

6 pontos

Tomás Nabais - Depois de no ano passado a Austrália ter estado a um triz de ganhar o ESC, com a fabulosa Sound of Silence de Dami Im, este ano o país do outro lado do planeta recuou em termos musicais. A voz de Isaiah até é competente e o ponto forte desta proposta, por ser limpa e consistente para um rapaz de 17 anos, mas a canção no geral não me agrada minimamente, por ser uma canção igual às outras e já muito vista no certame. Quanto à letra é, na minha opinião, banal. 

3 pontos