Olhares sobre o ESC2017: Finlândia

Finlândia

Intérprete(s): Norma John

Tema: Blackbird

Bruno Faria - É muito interessante como uma canção que não chamou a atenção de ninguém quando foi disponibilizada, acabou por vencer na Finlândia, encontrando-se bastante bem posicionada nos rankings. Eu gosto da canção, gosto da intensidade e adoro o “solo” do piano.

8 pontos

Fabiana Silva - Finlândia provou que ainda é possível ser minimalista no Eurovision e agradar os fãs. Blackbird emociona com pouco - uma melodia com pouquíssimos instrumentos e uma voz que alterna momentos de delicadadeza e de potência. Ela me faz entrar em um "transe", no qual eu sinto sua dor e viajo por seus lugares sombrios. A apresentação veio para selar o conjunto, criando esse clima depressivo de uma perda – a versão ao vivo é muito próxima da versão em estúdio. 

12 pontos

Gonçalo Vieira - A Finlândia finalmente acertou na escolha da canção para sua representação no ESC! Após escolhas menos correctas, os nórdicos selecionaram uma das grandes baladas do ano. Os Norma John deram um tom negro à canção, acompanhada de uma interpretação e apresentação em palco bastante marcantes. Aposta forte!

12 pontos

José Godinho - Uma melodia bonita e um ambiente dramático, quase tétrico, mas condicente com a letra da canção. O interlúdio instrumental é lindo e prepara bem o regresso do refrão. Não é uma cantiga esmagadora, mas a sua beleza dá-me vontade de a ouvir mais vezes. É das minhas favoritas...

10 pontos

Lisa Garden - Este é um tipo de instrumental que me faz arrepiar. Os graves tornam-na profunda. A interpretação está boa! Só não concordo com a parte instrumental sem voz… sinto que falta ali qualquer coisa. A letra não diz grande coisa na minha opinião, mas soa bem. É uma música agradável.

10 pontos

Márcia Rodrigues - Não é a típica música eurovisiva, não é aquela música "super catchy" que teima em não sair da nossa cabeça ou aquela balada cheia de notas altas, “uh’s” e “oh’s” para evidenciar os poderes vocais da intérprete. Mas tudo nesta música encaixa: a melodia, a letra, o "staging", a voz… Faz-me lembrar um pouco a nossa Amar pelos Dois por ser uma música tão simples mas tão bonita.

7 pontos

Nuno Carrilho - Depois de dois anos com candidaturas muito aquém do esperado, a Finlândia regressa com uma proposta totalmente atípica daquilo a que nos habitou ao longo dos anos. Songbird é uma das propostas mais requintadas da edição, sendo uma das minhas favoritas... até ao aparecimento de Amar pelos Dois. Sem sombra de dúvidas que Portugal é o principal adversário da canção da Finlândia e não vejo uma tarefa fácil para os nórdicos... Contudo, espero uma atuação bastante simplista e ao nível do que a canção pede... Ah e claro: espero ver a Finlândia na Grande Final.

7 pontos

Pedro Coelho - Blackbird é uma das minhas músicas favoritas este ano. Os vocais de Norma John são perfeitamente suportados pelo instrumental, cujos arranjos e produção são puro requinte. Não entra em gritarias, não faz mudanças de tom a meio, não há nenhuma mudança de roupa. É uma música boa, sem artifícios eurovisivos, e que fará um ótmo serviço de limpeza mental no alinhamento da primeira semifinal. Seguir-se-à à música de Montenegro, uma das canções mais poluentes da edição deste ano.

12 pontos

Rodrigo Sousa - Uma das baladas que se pode destacar facilmente ou se esquecer facilmente. Acho que poderiam ter escolhido uma canção melhor no leque das canções da final nacional, porém, não acho que seja uma má escolha. Como referi anteriormente, poderá se destacar muito facilmente, pela sua simplicidade. 

4 pontos

Tomás Nabais - A Finlândia parece ter finalmente encontrado o seu rumo na Eurovisão através do seu Blackbird, uma canção deveras intensa, harmoniosa e diferente face às outras canções. Destaco a celestial e comovente voz de Leena Tirronen, a vocalista dos Norma John, que se encaixa perfeitamente no instrumental. Espero que este ano a Finlândia alcance a final e que lute pelo top10, pois merece por uma canção com selo de qualidade. 

10 pontos

Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.