[Olhares sobre o ESC2023] Dinamarca


Dinamarca
Intérprete(s):Reiley 
Tema: "Breaking My Heart"



Emanuel Filipe - A Dinamarca já há muito que perdeu o rumo, e tal deve-se em boa parte à falta de popularidade do concurso no país. Nestes dez anos que passaram desde a sua última vitória, salvam-se duas participações dinamarquesas: Rasmussen em 2018, e o duo Ben & Tan que nem teve a oportunidade de pisar o palco da Eurovisão. Falta interesse, falta inspiração, falta originalidade. Quanto à canção de 2023, nada mais é do que som ambiente. Ou seja, tem a mesma utilidade que a televisão de muita gente. É um papel secundário, e nunca de protagonista. Vocalmente, o cantor desempenha o papel com competência, mas convenhamos que também não é uma canção exigente. Apesar de toda esta pobreza, não excluo uma passagem à final. Afinal de contas, aquela segunda semifinal é o que é. Sei que isto soou muito amargo, mas a culpa não é minha. Não fui eu que escolhi. Pontuação: 3 pontos

Hugo Sepúlveda - A Dinamarca volta a destoar dos seus vizinhos nórdicos e é aquele que provavelmente terá o pior resultado deles. Também tendo em conta que o resto do lote tem Suécia, Finlândia e Noruega, não é de admirar! “Breaking My Heart” é uma música  que emana umas vibes de Troye Sivan, juntando uma sonoridade moderna, uma melodia bem “catchy” e umas pitadas de efeitos na voz. É provavelmente um dos meus guilty pleasures deste ano! Espero que as coisas no palco da Eurovisão corram melhor porque as actuações até agora não têm sido muito convincentes. Pontuação: 5 pontos

João Diogo - A Dinamarca finalmente decidiu apostar em algo não "middle of the road" e arriscou um pouquinho com "Breaking My Heart". É uma boa canção pop com uma produção muito bem feita e uma melodia facilmente decorável. O Reiley parece dar conta do recado e acredito que a sua atuação será o suficiente para o que a canção pede. A Dinamarca está a ser um pouco esquecida este ano mas acredito que poderá surpreender. Não terá um grande resultado mas também não ficará assim tão mal classificada. E chegará à final. Pontuação: 7 pontos

Nuno Carrilho - Custa-me a recordar de uma canção dinamarquesa que tenha no meu top eurovisivo da edição, mas sinto que a Dinamarca anda num barco à deriva nos últimos anos... E este ano continua sem ser excepção. Nada contra, mas não dá... Longe dos meus gostos pessoais (mas uma coisa tipo Terra-Lua), "Breaking My Heart" passa-me completamente ao lado e está fora dos meus favoritos ao apuramento. Pontuação: 4 pontos

Rafael Fonseca - Autotune’s e efeitos vocais à parte, "Breaking My Heart" não é um mau tema. Tem a sua graça e fica no ouvido, no entanto, não é das músicas mais fortes deste ano, nem mesmo das melhores entradas dinamarquesas dos últimos tempos. Tem algum potencial nas nossas playlists ou nas rádios, mas, infelizmente, não vejo uma oportunidade de a Dinamarca passar à final este ano. Pontuação: 6 pontos

Pontuações individuais:

Adão Nogueira - 3 pontos
Cláudio Guerreiro - 6 pontos
Emanuel Filipe - 3 pontos
Gonçalo Canhoto - 6 pontos
Hugo Sepúlveda - 5 pontos
Ivo Mendonça - 2 pontos
Joana Moreno - 4 pontos
João Diogo - 7 pontos
João Monteiro - 5 ponto
Madlen Tutelian - 4 pontos
Marcelo Silva - 2 pontos
Nuno Carrilho - 4 pontos
Patrícia Gargaté - 6 pontos
Pedro Dias - 8 pontos
Rafael Fonseca - 6 pontos
Rita Pereira - 6 pontos
Rita Reis - 4 pontos
Sérgio Fernandes - 1 ponto
Sofia Valadar - 7 pontos
Tomás Nabais - 3 pontos

TOTAL: 92 PONTOS

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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL /Vídeo: Eurovision.tv

2 comentários:

  1. A Dinamarca convidou um rapazinho para se entreter a pintar painéis com diversa cores, o que o diverte a ele mas duvido que o mesmo aconteça a quem se decide a assistir à prosápia. Digamos que com uma música mais apelativa o resultado teria um final diferente. A cena não me parte o coração mas também não me alegra. Estamos a baixar o nível, o que é pena para aqueles lados que noutras eras nos atraía com imagens radiantes de luzes e cores a condizer com a inspiração das melodias.Recebe 1 ponto.

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  2. A Dinamarca convidou um rapazinho para se entreter a pintar painéis com diversa cores, o que o diverte a ele mas duvido que o mesmo aconteça a quem se decide a assistir à prosápia. Digamos que com uma música mais apelativa o resultado teria um final diferente. A cena não me parte o coração mas também não me alegra. Estamos a baixar o nível, o que é pena para aqueles lados que noutras eras nos atraía com imagens radiantes de luzes e cores a condizer com a inspiração das melodias.Recebe 1 ponto.

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