[Olhares sobre o ESC2023] Islândia


Islândia
Intérprete(s): Diljá
Tema: "Power"



Adão Nogueira - A Islândia vai-nos presenteando a cada ano que passa com temas completamente diferentes, o que pode ser bom ou mau. Neste caso, e comparando com o ano passado aprecio muito mais a aposta deste ano. Diljá tem uma boa voz, um timbre diferente e uma presença em palco muito forte que eleva a canção. Quanto a esta última, apresenta uma boa letra mas o refrão perde-se um pouco ao ser repetitivo. É daquelas propostas que a intérprete eleva a proposta, fazendo com que seja uma incógnita o seu futuro, mas com um bom staging não me admirava a sua passagem à final. Pontuação: 7 pontos

Gonçalo Canhoto - Ao longo da sua história eurovisiva, a Islândia tem sido dos países mais autênticos e originais nas suas participações. Contudo, este ano o país quebra com a norma e traz-nos “Power” – uma bem produzida canção pop, mas demasiado meh, pouco memorável e longe de primar pela inovação ou pelo arrojo. O principal elemento diferenciador é a sua intérprete. Sem recorrer a bailarinos ou a quaisquer efeitos cénicos, a enérgica Diljá é um monstro em palco e, somente com a sua prestação vocal e a sua gigantesca presença de palco, tem tido as apresentações mais consistentes nas festas desta temporada pré-eurovisiva. Ainda assim, o futuro do país em Liverpool é incerto. Estivesse o destino dependente exclusivamente da prestação da cantora e o país teria o caminho livre para a qualificação. Todavia, a canção genérica e repetitiva que defende poderá ser uma pedra no sapato às aspirações islandesas. Pontuação: 6 pontos

Ivo Mendonça - O poder desta canção não chega até este lado. Por muito que Diljá tenha vocalmente uma forma crua e histericamente interessante de contar uma história, a canção em si não me deixa a querer ouvir mais vezes, acabando por a passar muitas vezes à frente. Esperava algo mais complexo e rico e não tenho dúvidas que, com esta intérprete, isso seria possível. Aguardo o tipo de palco que vão apresentar. Boa sorte! Pontuação: 4 pontos

Joana Moreno - "Power" não era o que eu estava à espera da parte da Islândia, mas não foi uma má surpresa. A voz de Diljá é suave e forte ao mesmo tempo, e o controlo vocal dela é algo de sobrenatural – aquela bridge! Nota-se que está a sentir cada palavra, e consegue imprimir isso à performance. No entanto, há muito que poderia ser melhor. O refrão é demasiado repetitivo e simples; é uma música que se ouve bem, em grande parte devido à intérprete, mas para mim falta conteúdo, substância, alguma coisa de especial que nunca chega a aparecer. Além disso, o staging precisa de muitas melhorias. Pontuação: 6 pontos

Rita Reis - A Islândia decresceu na qualidade enviada quanto aos anos passado. Passará à final na minha opinião, mas também não me surpreenderia se tal não acontecesse, dependerá tudo da performance em palco. Pontuação: 3 pontos

Sérgio Fernandes - Depois do clima íntimo, calmo e fofo que as Systur nos proporcionaram em Turim, a Islândia decidiu - e com toda a legitimidade - que este ano nos daria um hino sobre o valor de cada um reforçando que ninguém tem poder sobre nós! Pessoalmente? Adoro! É uma música mexida, com uma mensagem importante e o live dela é simplesmente sublime! Creio, portanto, que estamos perante uma candidatura sólida que poderá brilhar em Liverpool! Muita sorte, Islândia! Pontuação: 8 pontos

Pontuações individuais:

Adão Nogueira - 7 pontos
Cláudio Guerreiro - 8pontos
Emanuel Filipe - 7 pontos
Gonçalo Canhoto - 6 pontos
Hugo Sepúlveda - 5 pontos
Ivo Mendonça - 4 pontos
Joana Moreno - 6 pontos
João Diogo - 5 pontos
João Monteiro - 7 pontos
Madlen Tutelian - 8 pontos
Marcelo Silva - 8 pontos
Nuno Carrilho - 6 pontos
Patrícia Gargaté - 6 pontos
Pedro Dias - 10 pontos
Rafael Fonseca - 4 pontos
Rita Fonseca - 6 pontos
Rita Reis - 3 pontos
Sérgio Fernandes - 8 pontos
Sofia Valadar - 7 pontos
Tomás Nabais - 6 pontos

TOTAL: 127 PONTOS

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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL /Vídeo: Eurovision.tv

1 comentário:

  1. A Islândia revela uma intérprete que parece mostrar alguma rebeldia e até dá pontapés para o ar, todavia ao contrário do título da canção não teve o poder de captar o meu interesse. Recebe 1 ponto.

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