Olhares sobre o ESC2015: Noruega

Noruega

Intérprete(s): Morland & Debrah Scarlett

Tema: 'A Monster Like Me'

Aáron García-Álvarez - Com um videoclip fantástico, só espero que consigam arranjar maneira de fazer o mesmo no palco na segunda semifinal. Não posso dizer nada de mal das suas vozes, as quais aportam um tom fabuloso a este dueto que faz a delícia dos que ouvem esta canção. Espero que consigam a passagem para a final. Bem espero!

8 pontos

Carlos Coelho - Proposta interessante, contemporânea, envolvida numa atmosfera e estética de obscuridade, que tem sempre uma base de apoio significativa na Eurovisão, apesar de não ser suficiente para a vitória. Segue os passos seguros de 2014 para uma prestação de top10 na final. Os cantores foram uma boa escolha, sendo verdadeiros intérpretes, com alma e verdade. Também aqui se nota que os noruegueses são de facto os latinos dos escandinavos.

8 pontos

Eurico Alves - Até para se fazer uma balada é preciso saber! E efetivamente a Noruega mostra que sabe, mesmo que nos traga algo cliché não deixa de se destacar de todas as outras baladas. Não é das minhas favoritas mas merece uma salva de palmas por depois de tanta coisa deprimente me saber a algo bem suave e merecedor de um bom lugar. Gostava apenas que aquecesse mais cedo e não deixasse tanta emoção para o fim.

6 pontos

Fabiana Silva - Em uma final nacional tão fraca e clichê, conseguiram escolher essa maravilha – parabéns Noruega! Foi uma das melhores apresentações do ano (elementos, jogo de luzes e trabalho de câmeras) e espero que eles consigam repetir a dose em Viena. Quanto à canção, ela é simples, mas a orquestração a deixa grandiosa e competitiva; as vozes se complementam perfeitamente e há muita química entre Morland e Debrah. O único pequeno defeito é que Debrah tem pequenas falhas no vocal, mas nada que não possa ser corrigido. 

12 pontos

Fernanda Ribeiro - Este país apresenta a balada mais original deste ano. Lentamente, mas um pouco em crescendo, a teatralidade presente na balada desenvolve ao som de duas vozes muito carismáticas e excelentes, através de um bom refrão e um final ligeiramente em apoteose. Há um timbre de Adele na voz da Debrah Scarlett o que torna a canção ainda mais carismática. Penso que “ A Monster Like Me” está segura com um pé na final.

10 pontos

Gonçalo Vieira - Mais uma balada, é verdade, mas esta diferencia-se de todas as outras! O carisma e química da dupla, o forte instrumental, tudo resulta bem nesta canção. Destaco neste tema o instrumental que é dos melhores produzidos desta edição do ESC, sendo que mesmo que não seja de difícil execução, é marcante. As vozes do Morland e da Debrah interligam-se muito bem, ajudando assim Monster Like Me a ganhar um galardão de qualidade. Poderá surpreender em Viena, tenham esta canção debaixo de olho. 

12 pontos

João Diogo - Música muito bem construída que segue um crescendo interessante. Muito intimista, com uma forte carga dramática e um poema marcante. Apesar de ter tudo isto continua a ser tão…simples! A genialidade deste tema está precisamente aí: consegue transmitir uma mensagem forte sem precisar de grandes malabarismos. 

7 pontos

Patrícia Gargaté - Porque é que eu não consigo simplesmente imaginar uma prestação impressionante em palco? Sinceramente espero que me surpreendam porque a canção é de qualidade, o duo é fabuloso… mas o facto de a música só “florescer” praticamente aos 2:30 pode ser muito aborrecido. 

7 pontos

Paulo Morais - Canção bem pensada, uma composição cuidada, vozes que encaixam na perfeição, cantores carismáticos. Esta proposta agrada-me, a final é garantida e ficará muito perto de organizar o ESC 2016.

10 pontos

Rui Ramos - Estou apaixonado pelo Mørland e a Debrah Scarlett. Que vozes e que emoção que passam na sua interpretação! A Monster Like Me tem tudo para triunfar em Viena e muitos 12 pontos irá receber. E com este monstro o ESC poderá regressar a Oslo seis anos depois. Sem dúvida das melhores baladas de 2015.

12 pontos

Total: 92 pontos

Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.