Olhares sobre o ESC2017: Portugal
Portugal
Intérprete(s): Salvador Sobral
Tema: Amar Pelos Dois
André Moreira - Envolvente, intimista e universal! Portugal apresenta-se este ano com uma obra de classe intemporal e realizada por pessoas que inspiram arte e que a vivem com a maior das forças. Uma proposta que se assemelha ao círculo central de um alvo de uma prova de tiro - é, em todos os moldes, o mais difícil de atingir, de pequeno diâmetro, mas o que realmente tem mais valor. Amar Pelos Dois é isso mesmo. Uma música que não é feita para ser gostada, despretensiosamente desenvolvida, de travo difícil, mas que quando o ouvinte se permite envolver, sente-se realmente concretizado. É exatamente isto que sinto - concretização! Uma canção que nos representa e que nos dignifica. Boa sorte Salvador e que a tua bagagem venha mais pesada para Portugal.
12 pontos
Gonçalo Vieira - Não parece ser verdade quando Portugal se encontra nos favoritos à vitória de um Festival da Eurovisão. Mas a verdade é que está a acontecer! Ainda que nada esteja decidido, pela primeira vez desde que sigo ansiosamente o ESC, uma canção forte, capaz e autêntica naquilo que pretende transmitir, representa-nos fora de portas. O Salvador para além de ter uma voz muito própria no seu tom, a forma como interpreta o tema faz dele ainda mais especial. A letra maravilhosa também pode dizer muito da vida de muitos. Sinto-me orgulhoso pelo Salvador e pelos fãs do ESC em Portugal!
12 pontos
Gonçalo Vieira - Não parece ser verdade quando Portugal se encontra nos favoritos à vitória de um Festival da Eurovisão. Mas a verdade é que está a acontecer! Ainda que nada esteja decidido, pela primeira vez desde que sigo ansiosamente o ESC, uma canção forte, capaz e autêntica naquilo que pretende transmitir, representa-nos fora de portas. O Salvador para além de ter uma voz muito própria no seu tom, a forma como interpreta o tema faz dele ainda mais especial. A letra maravilhosa também pode dizer muito da vida de muitos. Sinto-me orgulhoso pelo Salvador e pelos fãs do ESC em Portugal!
12 pontos
João Diogo - É sempre difícil avaliar objetivamente a música do nosso país, mas todos os elogios que lhe vou tecer são sinceros. Amar Pelos Dois é uma obra-prima como nenhuma outra na Eurovisão deste ano. Luísa Sobral esmerou-se e, se não tinha esperança nenhuma nesta dupla no Festival da Canção, agora dou a mão à palmatória com todo o agrado. É uma canção intemporal. Remete-nos para um estilo mais clássico, mas, ao mesmo tempo, tem influências do bossa nova. O arranjo de cordas é soberbo e motivo de muitos elogios por essa Europa fora. O Salvador é uma personagem que caiu em graça, que a maior parte acha adorável (#Salvadorable) e que tem uma voz cristalina que brilha neste tema. Portugal está a ser falado como nunca o foi antes, mas é importante manter os pés bem assentes no chão. Esperemos que os europeus não tenham uma primeira reação tão negativa a este tema quanto a que grande parte dos portugueses teve.
10 pontos
Lisa Garden - A interpretação do Salvador é o exemplo perfeito de como deve ser encarada esta arte.
Devo dizer que o Salvador me faz chorar enquanto canta. E porquê? Para se ser um Artista não basta ser afinado, ter uma cara bonita, bons bailarinos ou músicas boas. O que faz um Artista ser um Artista é a sua essência e o poder de a saber mostrar. E tudo o que o Salvador mostra em palco é simplesmente a sua essência! Não faz de conta. Ele realmente sente cada palavra que lhe está a sair da boca e isso é transmitido para quem ouve! A música até podia ser má que eu tenho certeza que ele faria magia. O que não é o caso! Esta é uma música com uma letra simples mas que diz muito, com uma melodia e instrumental suaves. Belos irmãos! Formaram uma dupla magnífica! Agradeço de coração todo o encanto e felicidade que me fizeram sentir.
Devo dizer que o Salvador me faz chorar enquanto canta. E porquê? Para se ser um Artista não basta ser afinado, ter uma cara bonita, bons bailarinos ou músicas boas. O que faz um Artista ser um Artista é a sua essência e o poder de a saber mostrar. E tudo o que o Salvador mostra em palco é simplesmente a sua essência! Não faz de conta. Ele realmente sente cada palavra que lhe está a sair da boca e isso é transmitido para quem ouve! A música até podia ser má que eu tenho certeza que ele faria magia. O que não é o caso! Esta é uma música com uma letra simples mas que diz muito, com uma melodia e instrumental suaves. Belos irmãos! Formaram uma dupla magnífica! Agradeço de coração todo o encanto e felicidade que me fizeram sentir.
12 pontos
Nelson Costa - Vou-me repetir, parafraseando um pouco o que escrevi nos “Olhares sobre o FC2017”. Salvador Sobral canta com o coração um poema simples e lindíssimo, cheio de emoção, fraseado muito bem delineado, dinâmica instrumental muito bem conseguida e um compasso fora do vulgar. É a verdadeira canção genuína. Não sendo “festivaleira”, como diz a compositora Luísa Sobral, é uma das canções que seguramente merece estar no palco da Eurovisão. A canção é aparentemente simples, mas foi muito bem pensada por toda uma equipa de luxo: para além dos manos Sobral, Luís Figueiredo tocou piano e o Quarteto Arabesco está nas cordas, tendo sido gravada nos estúdios do Rui Veloso. Pena não podermos ver estes músicos tocando ao vivo. Gostaria de poder ouvir a versão inglesa da canção, e espanhola já agora, certo de que muitos dos seguidores do evento iriam entender melhor o poema se ouvissem Amar Pelos Dois nos seus idiomas.
12 pontos
Nuno Carrilho - Ao longo da vida vamos aprendendo que "prognósticos apenas no fim do jogo" e a presença do Salvador Sobral no Festival da Canção foi um claro exemplo disso... Contudo, o jogo muda totalmente quando falamos na presença do mesmo no Festival Eurovisão: independentemente do resultado óptimo, a vitória já é nossa. A simplicidade da canção, a fantástica melodia e a marcante presença do Salvador tornam "Amar pelos Dois" numa das nossas candidaturas mais fortes numa história com mais de 50 anos. Acredito num grande resultado! Espero que os europeus estejam atentos, finalmente, a uma canção portuguesa, interpretada em bom português!
12 pontos
Patrícia Gargaté - Vou fazer o maior esforço possível para analisar esta música como se não fosse do meu país. O Salvador tem uma voz belíssima e uma presença no mínimo marcante. Como todos sabemos não vai haver bailarinos nem coreografias espetaculares e é assim que tem que ser. Esta música é, sem dúvida, valorizada pela performance do Salvador, tanto em presença como vocal, se não tivesse aquele carisma ia perder muitos pontos. Aqui não é uma questão de simplicidade, é precisamente o contrário: o que vale aqui é a complexidade de sentimentos que são transmitidos. Está obviamente destacada das restantes canções, o que pode ser uma vantagem ou não, também não importa acho que já se fez história, finalmente! Esta é a nossa vitória do ano, esperemos que nos surpreenda. Ainda assim prefiro esperar pela altura certa do que prever algo que pode não acontecer. Este ano somos um pouco mais arte do que Eurovisão, vamos ver no que dá...
10 pontos
Rúben Ameixa - Tenho de confessar que ao inicio fui dos que não simpatizou logo com a canção, talvez pela sede de alguma modernidade que achava que Portugal precisava e que o Pedro Gonçalves apresentava. Mas, e como tudo tem um mas, com a vitória então do Salvador fui à descoberta de Amar Pelos Dois. Pois bem, o resultado foi que acabei rendido. A simplicidade, a nostalgia e a profundidade com que a melodia e a letra nos tocam, a juntar com a excelente voz do Salvador, convenceram-me. Logo depois e com o surgimento das canções dos outros países, percebi cada vez mais que o Salvador era a escolha indicada. Ninguém nos podia representar melhor que ele. Diferenciava-se de todos os outros, e para melhor. Esperemos que desta vez a Europa dê o devido valor a Portugal e reconheça a magnifica canção que lhe levamos.
10 pontos
Rui Canatário - "Amar pelos dois" já conquistou duas vitórias. A primeira foi vencer o Festival da Canção 2017 e a segunda foi conseguir recuperar algum protagonismo do Festival. O belíssimo poema, a bonita balada, ou os trejeitos peculiares de Salvador Sobral, não interessa o que deu fama a esta canção, o importante é que a mesma conseguiu passar nas principais rádios nacionais e foi escutada e apreciada por muitos portugueses, principalmente por gerações mais novas que nem sabem bem o que é o Festival da Canção. Bom, mas isto foi por cá e agora a canção escrita por Luísa Sobral vai ter de enfrentar novos desafios, os da Europa. Muitos acreditam que atingirá um lugar na primeira metade da tabela, outros duvidam de que a triste sina portuguesa na Eurovision se mantenha nos lugares mais a baixo. Eu prefiro esperar antes de opinar. A canção portuguesa é bonita mas lenta e sem os "picos vocais" (para não dizer gritos) a que a Eurovision já está habituada. Ou seja, é uma canção deliciosa mas muito diferente. Assim como quem a interpreta. Salvador Sobral, não tem glamour no vestir e sua presença é bastante "especial". Em suma, temos tudo para ter bons resultados mas também temos tudo para não ter. É uma canção de tudo ou nada - ou se adora ou se odeia. Portanto, tudo dependerá do gosto dos europeus (oxalá seja do seu agrado).
10 pontos
Sérgio Rego - Mal imaginávamos nós em 2016 que no ano seguinte seríamos considerados favoritos. Os arranjos orquestrais aliados à melodia bela, frágil, subtil, sublime, nostálgica, mas acima de tudo intemporal, contribuem para que esta canção se torne numa das mais inesquecíveis participações portuguesas. Salvador é um cantor com muito carisma e com uma voz única, e como tal, irá marcar pela diferença. A canção é polarizante, ou adora-se ou odeia-se mas a verdade é que poucos lhe ficam indiferentes e isso é muito positivo. Além disso, aqueles que a odeiam não podem votar negativamente. Acredito que Portugal consiga este ano o melhor resultado de sempre. Torçamos todos pelo melhor.
12 pontos
Patrícia Gargaté - Vou fazer o maior esforço possível para analisar esta música como se não fosse do meu país. O Salvador tem uma voz belíssima e uma presença no mínimo marcante. Como todos sabemos não vai haver bailarinos nem coreografias espetaculares e é assim que tem que ser. Esta música é, sem dúvida, valorizada pela performance do Salvador, tanto em presença como vocal, se não tivesse aquele carisma ia perder muitos pontos. Aqui não é uma questão de simplicidade, é precisamente o contrário: o que vale aqui é a complexidade de sentimentos que são transmitidos. Está obviamente destacada das restantes canções, o que pode ser uma vantagem ou não, também não importa acho que já se fez história, finalmente! Esta é a nossa vitória do ano, esperemos que nos surpreenda. Ainda assim prefiro esperar pela altura certa do que prever algo que pode não acontecer. Este ano somos um pouco mais arte do que Eurovisão, vamos ver no que dá...
10 pontos
Rúben Ameixa - Tenho de confessar que ao inicio fui dos que não simpatizou logo com a canção, talvez pela sede de alguma modernidade que achava que Portugal precisava e que o Pedro Gonçalves apresentava. Mas, e como tudo tem um mas, com a vitória então do Salvador fui à descoberta de Amar Pelos Dois. Pois bem, o resultado foi que acabei rendido. A simplicidade, a nostalgia e a profundidade com que a melodia e a letra nos tocam, a juntar com a excelente voz do Salvador, convenceram-me. Logo depois e com o surgimento das canções dos outros países, percebi cada vez mais que o Salvador era a escolha indicada. Ninguém nos podia representar melhor que ele. Diferenciava-se de todos os outros, e para melhor. Esperemos que desta vez a Europa dê o devido valor a Portugal e reconheça a magnifica canção que lhe levamos.
10 pontos
Rui Canatário - "Amar pelos dois" já conquistou duas vitórias. A primeira foi vencer o Festival da Canção 2017 e a segunda foi conseguir recuperar algum protagonismo do Festival. O belíssimo poema, a bonita balada, ou os trejeitos peculiares de Salvador Sobral, não interessa o que deu fama a esta canção, o importante é que a mesma conseguiu passar nas principais rádios nacionais e foi escutada e apreciada por muitos portugueses, principalmente por gerações mais novas que nem sabem bem o que é o Festival da Canção. Bom, mas isto foi por cá e agora a canção escrita por Luísa Sobral vai ter de enfrentar novos desafios, os da Europa. Muitos acreditam que atingirá um lugar na primeira metade da tabela, outros duvidam de que a triste sina portuguesa na Eurovision se mantenha nos lugares mais a baixo. Eu prefiro esperar antes de opinar. A canção portuguesa é bonita mas lenta e sem os "picos vocais" (para não dizer gritos) a que a Eurovision já está habituada. Ou seja, é uma canção deliciosa mas muito diferente. Assim como quem a interpreta. Salvador Sobral, não tem glamour no vestir e sua presença é bastante "especial". Em suma, temos tudo para ter bons resultados mas também temos tudo para não ter. É uma canção de tudo ou nada - ou se adora ou se odeia. Portanto, tudo dependerá do gosto dos europeus (oxalá seja do seu agrado).
10 pontos
Sérgio Rego - Mal imaginávamos nós em 2016 que no ano seguinte seríamos considerados favoritos. Os arranjos orquestrais aliados à melodia bela, frágil, subtil, sublime, nostálgica, mas acima de tudo intemporal, contribuem para que esta canção se torne numa das mais inesquecíveis participações portuguesas. Salvador é um cantor com muito carisma e com uma voz única, e como tal, irá marcar pela diferença. A canção é polarizante, ou adora-se ou odeia-se mas a verdade é que poucos lhe ficam indiferentes e isso é muito positivo. Além disso, aqueles que a odeiam não podem votar negativamente. Acredito que Portugal consiga este ano o melhor resultado de sempre. Torçamos todos pelo melhor.
12 pontos
Wanda Stuart - Para mim e, pelos vistos para grande parte do público do Eurovision, a grande candidata a vencedora. Talvez seja suspeita, talvez porque gostaria de ver Portugal a ganhar uma vez que fosse... Mas esta canção linda que a Luísa Sobral compôs para o seu irmão cantar é do melhor que já se fez aqui e no mundo. A interpretação peculiar do Salvador ainda lhe acrescenta mais charme, enche-nos o coração de amor e ternura. Além de que se revelou uma agradável surpresa, melodia simples e harmoniosa, no meio de tanto "ruído" sonoro e visual que têm vindo a caracterizar cada vez mais as actuações no Eurofestival. Regressar à simplicidade e ao belo é o mais difícil de se fazer e o Salvador conseguiu emocionar a Europa e o Mundo.
12 pontos
Será difícil alguém bater esta pontuação, nem Itália o conseguirá. Creio que o vencedor do Olhares está encontrado.
ResponderEliminarMais impressionante que o personagem criado por Salvador em AMAR PELOS DOIS só a figura de Quasimodo de Notre Dame de Paris criada pela arte de bem representar de Anthony Quinn e creio mesmo que William Shakespeare não enjeitaria ter numa das suas criações dramáticas um boneco assim.Chegou o momento de o júri internacional da Eurovisão que avalia as composições de cada país concorrente mostrar ao mundo que não tem complexos nenhuns em relação a Portugal no que diz respeito às suas músicas e respetivos intérpretes.O Salvador é um artista muito carismático e muito expressivo nas sua forma de cantar. Para ele vão os meus 12 pontos sem qualquer assomo de nacionalismo bacoco.
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