[Olhares sobre o ESC2019] Austrália



Austrália
Intérprete(s): Kate Miller-Heidke
Tema: Zero Gravity



André Moreira - Uma canção que me cativou desde o início por ser tão genuína. É um autêntico virar de página no livro de participações australianas. "Zero Gravity" tem um bom background na sua letra, o qual espero ver enfatizado nas suas entrevistas e na própria emissão pelos locutores das televisões. Sinto que por ter traços evidentes de ópera, poderá ser comparada a canções antecessoras (Estónia 2018, por exemplo) e, com isso, o seu resultado ser menos positivo. No meu ponto de vista esta canção é sofisticada, interessante e com bastante potencial visual. Acredito no apuramento à final e nesta uma boa posição.

10 pontos

Daniel Neves - Desta vez a Austrália surpreendeu-me com uma ária de ópera cómica baseada numa pedra no sapato que acaba por provocar uma ida para o espaço onde a gravidade nula substitui um peso que provoca dor pela tal pedra no sapato.  Na verdade quando nos libertamos do que  ou de quem nos magoa é como se subíssemos ao céu e o peso que antes nos deixava no chão desaparecesse em definitivo. Este trecho todo em sentido figurado está muito bem representado po Kate Miller-Heidke que lhe empresta a beleza da sua voz de soprano. De qualquer forma  penso que podia ser evitado o risco de uma subida às alturas  e uma encenação menos aérea, se bem concebida, faria o mesmo efeito e com menos espalhafato. Este número é bem divertido e por isso para ele vão os meus 8 pontos.

8 pontos

Fábio Cunha - Quando dizem que Replay é uma cópia de Fuego,quando ouço Zero Gravity lembra-me muito La Forza.Mas tal como Replay acredito mesmo que a Austrália não conseguirá o lugar que a Estónia conseguiu no ano passado.Contudo acredito que a Austrália poderá ir À final se os júris a continuarem a apoia-los como tem feito.

5 pontos

João Diogo - Quando não se é fã do estilo musical pop-ópera fica difícil comentar uma canção desse género. Nunca fui fã deste tipo de canções, desde a Suécia 2009 à Estónia 2018 nunca nenhuma me agradou muito, e esta Austrália não é exceção. Diria até que é das piores do género que já tivemos na Eurovisão visto misturar tantas melodias diferentes na mesma canção. Uma confusão. Tentaram demasiado. Toda a gente pedia à Austrália para apostar numa coisa diferente mas não era isto. 2000 and Whatever estava mesmo ali ao lado.

2 pontos

Júlio Silva - No primeiro ano em que realizou a sua final nacional, a Austrália mostrou que está atenta à eurovisão, escolhendo uma performance que se assemelha à da Estónia no ano passado, desde o vestido ao registo musical escolhido. A cantora tem um grande potencial vocal, no entanto a música não é mais adequada para realçar essa capacidade. Relativamente à performance esta tem aspetos que devem ser limados.

2 pontos

Luís Coelho - A cantora tem boa voz e a música até tem partes que me agradam, o excesso de adereços à volta da cantora é que me preocupam. Acho que fica muito limitada no palco.

3 pontos

Margarida Garção Lopes - Zero Gravity apresenta um estilo nunca antes visto nas partições da Austrália o que me surpreendeu bastante. Mesmo parecendo uma cópia barata da música levada pela Estónia no ano passado, não compreendo o feedback negativo que tem recebido. Os visuais que acompanharam a atuação na final Australiana favorecem bastante a performance e espero que se mantenham. Apenas acho que os nervos atrapalharam um pouco a atuação, algo que pode ser trabalhado e melhorado. No entanto, não é uma das minhas músicas preferidas e custa me acreditar que passe à final.

6 pontos

Ricardo Mota - “Zero Gravity” é sem dúvida a minha favorita à vitória, destacando-se enormemente de todas as outras músicas. Conjugando géneros musicais distintos de uma forma exímia, Kate Miller-Heidke, para além da qualidade vocal inegável, transmite um sentimento de tranquilidade e de leveza tal, que quase que nos põe a flutuar, fazendo jus ao título da canção. A melodia também tem algo de muito especial e parece quase celestial, elevando-se sobre tudo. Também o staging ajudou a captar o ambiente mágico e surreal que a música pede. Tenho pena que “Zero Gravity” não tenha tantos apoiantes quanto, na minha sincera opinião, merece.

12 pontos

Total dos 35 comentadores: 200 pontos
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