[Olhares sobre o ESC2023] Irlanda


Irlanda
Intérprete(s): Wild Youth
Tema: "We Are One"



Emanuel Filipe - Este ano vi a final nacional irlandesa numa espécie de atração pelo abismo. Nem no longínquo ano de 2015, em que Portugal deve ter tido das finais nacionais mais amadoras da sua história, vi algo tão deprimente. A Irlanda ofereceu-nos várias canções sem qualquer tipo de potencial, que condenaram o país a mais uma não passagem à final ainda antes da seleção de qualquer canção. Se tiver de elogiar algo, posso dirigir o meu elogio à voz do cantor, e à atuação competente da banda. Contudo, e sem me querer repetir, com uma canção destas de nada serve. Uma total banalidade. Este ir por ir da Irlanda já se torna cansativo. É o chamado "se não estavas capaz, não vinhas". É que já não se trata de um ano pontual, são décadas a manchar o percurso de um país outrora competente. Pontuação: 2 pontos

Hugo Sepúlveda - Os Wild Youth trazem-nos “We Are One”, uma daquelas canções pop genéricas e com uma mensagem bonita, positiva e que facilmente se entranha e damos por nós a cantarolá-la de tão acessível e “catchy” que é! Diria até que a sonoridade tem uma certa vibe dos U2, numa escala bem diferente! Se por um lado as hipóteses da Irlanda se qualificar são aparentemente baixas, por outro, o facto de ser tão memorável é sem dúvida um ponto forte! Até porque o telespectador da Eurovisão vai muito mais além do eurofã que acompanha a temporada toda! Pontuação: 3 pontos

João Diogo - O país com mais vitórias na Eurovisão continua desavindo com o concurso. Desde a final nacional que é das com pior produção em toda a Europa (se calhar é mesmo a pior, até São Marino faz melhor) à pobre escolha dos seus representantes. Os Wild Youth podem já ter algum nome na Irlanda por terem aberto os concertos de algumas estrelas pop, e essa experiência será positiva na Eurovisão, mas falta-lhes o mais importante: uma canção competitiva. "We Are One" poderá agradar a uma franja mais velha de telespectadores mas não creio que será o suficiente para fazer a Irlanda chegar à final. É uma canção antémica, com um refrão um pouco pegajoso, mas estará a maioria da Europa receptiva a outra "canção-mensagem"? Acho que não. Pontuação: 4 pontos

Nuno Carrilho - Em tempos, a Irlanda foi a rainha da Eurovisão, com quatro vitórias em cinco anos. Agora a Irlanda procura, quase desesperadamente, pela inspiração perdida... Quer dizer, não procura não: simplesmente deixa andar. Este ano, mesmo assim, consegue trazer uma canção que me agrada mais do que a maioria das apresentadas nos últimos anos. Contudo, estaria boa para a Eurovisão de 2002, não de 2023. Mesmo assim, não descarto a possibilidade de vir a ser uma surpresa e a apurar-se, algo que me chocaria... mas não me surpreenderia. Pontuação: 6 pontos

Rafael Fonseca - Para ser sincero, a canção irlandesa é underrated. Pode ser uma música um bocado ultrapassada, que faz lembrar um mero hit de início de verão de 2014, mas admitamos que não é uma má música. É catchy e com uma boa perfomance em palco, quero acreditar que pode ter um lugar na final.  Das várias opções nacionais, We Are One foi a mais acertada. Pontuação: 7 pontos

Pontuações individuais:

Adão Nogueira - 3 pontos
Cláudio Guerreiro - 2 pontos
Emanuel Filipe - 2 pontos
Gonçalo Canhoto - 4 pontos
Hugo Sepúlveda - 3 pontos
Ivo Mendonça - 4 pontos
Joana Moreno - 8 pontos
João Diogo - 4 pontos
João Monteiro - 6 pontos
Madlen Tutelian - 4 pontos
Marcelo Silva - 3 pontos
Nuno Carrilho - 6 pontos
Patrícia Gargaté - 4 pontos
Pedro Dias - 7 pontos
Rafael Fonseca - 7 pontos
Rita Pereira - 3 pontos
Rita Reis - 1 pontos
Sérgio Fernandes - 2 pontos
Sofia Valadar - 12 pontos
Tomás Nabais - 2 pontos

TOTAL: 87 PONTOS

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Fonte: ESCPORTUGAL / Imagem: ESCPORTUGAL /Vídeo: Eurovision.tv

1 comentário:

  1. A Irlanda a continuar assim tão apagada vai acabar por ficar asfixiada no festival, que já dominou na pré-história, mesmo sem sacos de plástico enfiados na cabeça. Recebem 1 ponto meu sem reciclagem.

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