[Olhares sobre o ESC2023] Suécia
Suécia
Intérprete(s): Loreen
Tema: "Tattoo"
Emanuel Filipe - Este ano não sei quem me irrita mais: se aqueles que decidiram odiar a proposta sueca só porque se tratar de Loreen e de uma grande ameaça na competição, ou se aqueles que se comportam como se a artista fosse a escolhida por Deus para salvar o mundo. Tal é a religião que daqui a pouco já estão a pagar o dízimo. Isto é como uma alimentação saudável, há que haver um equilíbrio. Quanto à canção, era óbvio que iria triunfar no Melodifestivalen, e é também obviamente a provável vencedora da Eurovisão 2023. Se bem que não descarto a possibilidade de haver uma surpresa. Tratando-se de uma já vencedora, não iriam deixar nada ao acaso, e o staging apresentado na final nacional sueca é obviamente digno de uma vencedora. Penso que não é necessário referir que Loreen tem uma prestação vocal fantástica, e que acompanha muito bem o tom dramático e épico da canção. O que andará Petra Mede a fazer? Pontuação: 10 pontos
Hugo Sepúlveda - Depois de vencer uma das edições mais fracas do Melodifestivalen, Loreen está de volta aos palcos da Eurovisão! “Tattoo” é uma canção pop muito no seguimento daquilo que Loreen tem feito! Não é uma obra de arte, mas é extremamente aditiva! A actuação é o que eleva tudo a um nível mais grandioso, mostrando não só o investimento de uma potência eurovisiva como a Suécia, mas também a visão artística da Loreen! É sem dúvida um momento televisivo impactante e dá-nos a sensação de sermos imergidos no espectáculo dela! Claro está que todo o favoritismo e “hype” em torno de “Tattoo” tem muito a ver com o país e artista em questão, mas é sem dúvida uma das grandes candidatas a vencer. Toda a gente sabe que a Suécia quer igualar o legado da Irlanda e veremos se ao mesmo tempo iguala o feito de Johnny Logan! Pontuação: 10 pontos
João Diogo - Quando foi anunciado o regresso de Loreen ao Melodifestivalen encarei esse facto com muitas poucas expectativas. À luz do que aconteceu em 2017, não esperava nada dos suecos e tinha até receio que a Loreen saísse prejudicada de tudo isto se voltasse a flopar. Felizmente isso não aconteceu e a sua vitória foi mais do que merecida. É uma excelente canção de dark pop, entregue de forma sublime pela Loreen e de uma forma muito característica. E o staging nem é preciso falar. Que obra-prima! Tenho pena que não o possam repetir em Liverpool mas espero que façam algo tão bom quanto o que vimos no Melodifestivalen. É sem dúvida a grande favorita à vitória e este já se tornou no ano em que "a Suécia ganha ou não ganha", no sentido de que se outro país vencer será visto como "a Suécia perdeu". É a minha favorita e, por isso, espero rumar à Suécia em 2024. A Loreen merece pela artista fantástica que é e pela grande canção que mais uma vez traz à Eurovisão. Pontuação: 12 pontos
Nuno Carrilho - Mentiria se dissesse que era super fã da obra de Loreen ou que conhecia muito bem o seu trabalho fora da bolha ESC-Melodifestivalen. Por outro lado, reconheço que Loreen é (e será!) um marco na história da Eurovisão independentemente do resultado deste ano... E se vencer? Vence bem! Não acho "Tattoo" uma obra prima da composição, mas a atuação é de longe um produto de altíssima qualidade. É das minhas canções favoritas deste ano e bora lá para Estocolmo. Pontuação: 12 pontos
Rafael Fonseca - Loreen não desiludiu e retomou à Eurovisão com mais um êxito! As lyrics são lindas, a par de uma voz que corresponde às altas expectativas. Tem, por isso, tudo para ganhar esta edição do festival. Talvez por ser este país e esta cantora, poderá ser overrated, mas é incontestável que a música é cantada de forma intensa e emotiva, e merece destaque em qualquer top dos fãs! Pontuação: 12 pontos
Pontuações individuais:
Adão Nogueira - 10 pontos
Cláudio Guerreiro - 10 pontos
Emanuel Filipe - 10 pontos
Gonçalo Canhoto - 12 pontos
Hugo Sepúlveda - 10 pontos
Ivo Mendonça - 7 pontos
Joana Moreno - 8 pontos
João Diogo - 12 pontos
João Monteiro - 10 ponto
Madlen Tutelian - 8 pontos
Marcelo Silva - 12 pontos
Nuno Carrilho - 12 pontos
Patrícia Gargaté - 12 pontos
Pedro Dias - 12 pontos
Rafael Fonseca - 12 pontos
Rita Pereira - 12 pontos
Rita Reis - 8 pontos
Sérgio Fernandes - 12 pontos
Sofia Valadar - 12 pontos
Tomás Nabais - 12 pontos
Cláudio Guerreiro - 10 pontos
Emanuel Filipe - 10 pontos
Gonçalo Canhoto - 12 pontos
Hugo Sepúlveda - 10 pontos
Ivo Mendonça - 7 pontos
Joana Moreno - 8 pontos
João Diogo - 12 pontos
João Monteiro - 10 ponto
Madlen Tutelian - 8 pontos
Marcelo Silva - 12 pontos
Nuno Carrilho - 12 pontos
Patrícia Gargaté - 12 pontos
Pedro Dias - 12 pontos
Rafael Fonseca - 12 pontos
Rita Pereira - 12 pontos
Rita Reis - 8 pontos
Sérgio Fernandes - 12 pontos
Sofia Valadar - 12 pontos
Tomás Nabais - 12 pontos
TOTAL: 213 PONTOS
Na Suécia há uma vontade mórbida e tenaz de repetir a proeza histórica da Irlanda que arrasou as tabelas das cançonetas eurovisivas dos anos 90. Surpreendeu-me vê-la de novo nestes meandros como quem não tem saída para outros eventos musicais. A respeito da intérprete devo dizer que não aprecio o estilo das suas músicas, parece que está sempre aflita tal como a intérprete da edição anterior. Mais uma vez não gosto da participação sueca, a promoção desta cantiga, que é uma verdadeira seca, leva a uma sobrevalorização que irrita e até mete dó. Se este valente empurrão que tem vindo a crescer de intensidade resultar vem pôr a nu as excentricidades que se têm vindo a passar no festival dos festivais de cantigas das quais se pode inferir que a grande maioria é amorfa e sem sentido, pois há concertos que devem estar receptivos a recebê-las com alguns trocos à mistura.Para a musiquinha sueca aqui vai 1 ponto.
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