Olhares sobre o ESC 2009: Espanha


ESPANHA

Soraya

La Noche Es Para Mí (The Night Is For Me) (música: Jason Gill, Dimitri Stassos, Irini Michas; letra: Felipe Pedroso)




Pedro Morais: Aqui está algo que não me cativou logo no início, mas lá foi entrando no meu ouvido e lá vou abanando o capacete ao som da "Semi-tuga" Soraya. A canção pareceu ser estudada para o ESC e os seus sons podem atingir o interesse de vários povos, desde a Turquia à Islândia. Pode ser que se safe, mas na minha opinião é a que vai ficar pior classificada dos 4 grandes.
8 pontos

Gonçalo Pedrosa: A nossa vizinha apercebeu-se que não é com chikichiki's que vão lá, felizmente. A música está muito bem conseguida, Soraya tem uma boa voz e um grande carisma em palco, o facto de ser a última música na final terá mais benefícios.
P.S. - Feliz por saber que os BIG4 este ano fizeram um bom trabalho (fora França).
12 pontos

André Marques: Estamos habituados a ouvir este género de música na Eurovisão como “grego” ou “turco”. Se encararmos La Noche Es Para Mí desta perspectiva, podemos concluir que a Espanha, este ano, não traz nada de novo. Na verdade, a canção até foi composta por um grego (greco-sueco para ser mais preciso). Todas as expectativas em torno desta canção radicam, portanto, no facto de ser Espanha, e não a Grécia ou a Turquia, a levar uma canção destas à Eurovisão. Sinceramente, eu gosto desta canção, mas se queremos renovar e manter o interesse do público pelo Festival da Eurovisão temos de pensar diferente, inovar, surpreender pela novidade. A Soraya está a pôr a fasquia muito alta ao querer, sem meias medidas, a vitória. Espero que uma desilusão, a haver, não seja muito grande.
6 pontos

Miguel Gomes: A Espanha faz uma aposta muito inteligente este ano. Soraya tem uma excelente imagem e uma voz a preceito. O tema é de um género que não me agrada muito, especialmente, na Eurovisão. De qualquer forma, duas ressalvas. Primeiro, e mais importante, dentro do género é, talvez, a canção melhor conseguida este ano. Depois, mesmo sendo um estilo que tende a ser mais comercial e generalizado, consegue perceber-se que vem de Espanha, e isto não é só pela mistura de espanhol com inglês. Penso que terá um excelente resultado. Como me dizia alguém que percebe bastante disto se em baixo dissesse Ucrânia, já estava ganho. Rendido mas não totalmente convencido.
12 pontos

Marina Rego: Terminámos este ESC com uma grande canção. Dona de uma voz poderosa, a carismática Soraya interpreta “La noche es para mí” com imensa força, aplicando toda a sua garra. Acredito que vai arrasar em Moscovo e presentear-nos com um grande espectáculo no palco, onde também se espera uma boa coreografia. Além do bom ritmo, tem um refrão catchy e viciante. Ficará certamente no 2.º lugar do meu ranking.
12 pontos

Ricardo Ferreira: Terminamos esta ronda de avaliações nos nossos vizinhos espanhóis, que apresentam este ano um entrada, felizmente, melhor que a do passado ano. A Soraya tem uma óptima presença em palco e o instrumental da música é bastante forte... Agora que falei dos pontos positivos todos, porque são só aqueles, posso afirmar que estamos perante mais 'lixo' eurovisivo, na minha opinião. Os 'nuestros hermanos' têm vindo a revelar uma capacidade louca para conseguir esses feitos. Não duvido que consiga uma boa classificação, infelizmente... e não pensem que isto é qualquer embirração ou problema pessoal com Espanha, simplesmente não consigo entender a necessidade que há em apostar-se sempre no mesmo tipo de 'musiquinhas'...
5 pontos

Eurico Alves: Simplesmente fantástica! Embora tenha uma batida já um pouco ultrapassada, a canção tem muito ritmo; é alegre; festivaleira; capaz de levar o público ao rubro e logo desde início é forte (que é importante para prender os espectadores). Este ano a Espanha aposta forte; conseguiu conjugar alguns dos seus elementos músicais próprios, e o resultado foi esta canção perfeita. A cantora não desafina; mexe-se bem; a apresentação em palco pode ser uma das mais desenvolvidas e mais cativantes. Aproveito este último comentário, para dizer que raramente falei das línguas em que as canções se apresentam, pois, no meu entender, isso não é muito importante, e prova de que não é preciso cantar em ingles para impressionar o público é a canção Molitva.
12 pontos

Nelson Costa: Os sons hispânicos, mediterrânicos e gregos sempre me contagiaram. Então se todos estes sons estiverem reunidos numa mesma canção… é ouro sobre azul! Soraya foi a minha intérprete espanhola favorita desde a 1.ª hora. Uma boa aposta de Espanha pelo ritmo, pelo som, pela dança, pela voz.
12 pontos


TOTAL: 79 pontos

Sem comentários