Olhares sobre o ESC2013: Islândia
Intérprete(s): Eyþór Ingi Gunnlaugsson
Tema: Ég á Líf
Eurico
Alves: Balada
agradável mas muito básica. Fico com a sensação que já ouvi isto antes nalgum
lado, mas o instrumental (que passa a vida a fazer cadências previsíveis) vai
compensando a letra demasiado repetitiva (no sentido da forma como é tocado e
não da sua composição). Sendo rigoroso, musicalmente esta canção pouco vale,
mas comercialmente é provável que seja uma das que mais facilmente entra no
ouvido, agradando assim ao ouvinte. A Islândia poderia ter apostado muito mais
forte, mas parece já ter um lugar garantido na final. No meu ver, não sendo
propriamente fã deste género de canção:
3 pontos
Fabiana
Silva:
Sem nenhuma dúvida, é a música mais repetitiva da semifinal, a ponto de maquiar
a beleza e suavidade da orquestração e a excelente interpretação de Eythor. A
escolha do interprete e da RÚV de apresentar "Ég á líf" em islandês
foi um grande acerto, pois o idioma deixa uma canção bem comum em algo um
pouquinho mais interessante; vale ressaltar que não há nenhuma canção similar a
essa nesta semifinal, o que, se bem trabalhado no palco, pode ser uma vantagem
importante. Infelizmente, não tem muitas chances, mas o júri pode dar um apoio
para que a Islândia belisque a décima posição, o que é bastante difícil nessa
semifinal.
5
pontos
Guilherme
Santos: A canção apresenta-nos uma sonoridade intrigante e mística.
6
pontos
João
Carvalho: No ano passado foram os meus favoritos, este ano vêm mais discretos.
Porém, quanto mais ouço, mais gosto. Não sei porquê, mas associo a música ao
“Titanic” talvez por achar que se enquadrava perfeitamente na banda sonora. É
claramente a melhor música não em inglês desta semifinal.
10 pontos
João
Diogo: Adoro. Melodia
linda, que cai logo bem na primeira audição. A opção de cantarem em islandês, a
meu ver, foi muito positiva e só vai trabalhar a favor deles. Adoro do
princípio ao fim.
12 pontos
Nuno
Carrilho: Ao
contrário de todas as expectativas, “Ég á Líf” foi o vencedor da final nacional
da Islândia e sem dúvidas que também será uma das revelações em Malmö. Está
longe do topo das classificações apresentadas, mas poderá muito bem ficar no
top10 final. Uma das minhas favoritas que vai por a Europa inteira a cantar o
refrão, mesmo sem entender o seu significado.
12 pontos
Patrícia
Gargaté: Gosto da
canção e gosto como ela soa em islandês, uma língua muito bonita. É das tais
que me soa a algo já ouvido mas a beleza da canção acaba por sobressair. Vejo-a
na final com algum sucesso.
8 pontos
Paulo
Morais: Apesar de não
ser a minha favorita na final islandesa, esta aposta é muito interessante. A
sua melodia melancólica e o crescendo agrada-me muito, embora assim um pouco
antiquada, o facto de ser cantada na sua língua dá-lhe uma magia única.
Intimista e bela, sem dúvida:
10 pontos
Pedro
Sá: Sim, eu também
tenho uma vida. Mas isto é excelente. E ganhou nesta versão ESC o seu quê de Senhora do Mar.
12 pontos
Sânio
Silva: A canção parece simples e inofensiva, mas pode ser bem
perigosa com uma boa interpretação. O fato de ser em islandês potencializa o
toque folclórico e a simplicidade da música. O final é épico e muito
emocionante, e pode ser o grande trunfo de Eythor caso seja bom vocalmente, e
tenha um bom trabalho de câmeras e iluminação. Não é certeza qualificar-se, mas
pode chegar a final e ir mais longe do que se imagina.
7
pontos
Total: 85 pontos
Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.
@ Guilherme Santos: quac!
ResponderEliminara ucrania e que merece o lugar olha agora...
ResponderEliminarentra directamente para o 2º lugar?!
ResponderEliminarUma das canções mais sobrevalorizadas este ano!
Parece que ele geme, sobretudo no final. Dentro de 2 anos já ninguém vai suportar esta coisa, quanto mais lembrar-se dela.
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