Olhares sobre o ESC2016: Azerbaijão
Intérprete(s): Samra
Tema: Miracle
André Moreira - Eis o que eu não esperava de Azerbaijão este ano. Após tempos de glória, o Azerbaijão parece estar a carecer de novas ideias. Samra tem muita atitude mas a sua expressividade prejudica-a. O seu inglês é medíocre, mas relativamente aceitável (ao contrário do de Serhat); “Miracle” é um tema típico de uma fórmula que considero gasta. Sobre os seus pontos fortes destaco o facto de ter impacto. A primeira vez que se ouve é suficiente para detetar que a mesma é agradável (mesmo que gasta tal como já disse). Samra tem vindo a mostrar ser capaz de se defender muito bem ao vivo mas mostra-se ser pouco dinâmica. Terá de treinar essa parte para manter o impacto da própria música. Não é esquecível, não é perfeita… é eficaz! Facilmente finalista! De qualquer das formas acho difícil chegar a um TOP 10.
6 pontos
Nelson Costa - Samra tem uma grande voz e “Miracle” é, sem dúvida, uma grande canção. Contudo, quando ouvi pela primeira vez, fez-me lembrar Jennifer Lopez na década passada. Muitos podem considerar a entrada de Azerbaijão a “outsider” desta edição, mas o certo é que o refrão agarra-se ao teu crânio e nunca mais de lá sai! Se a equipa transnacional de Samra idealizar uma performance de luxo para agarrar o espectador como aconteceu em 2013, poderá sonhar com um lugar na final e, eventualmente, com uma boa classificação.
André Pereira - O Azerbaijão volta aos tempos de glória, uma grande canção e potencial vencedora do certame. Samra tem uma excelente voz e uma grande personalidade em palco. Adoro a letra e o instrumental e nunca me canso de ouvir esta música! Espero que o Azerbaijão vence novamente o ESC!
12 pontos
Daniel Fidalgo - Nos últimos anos, The Land of Fire tem me desiludido, por apostar em baladas banais e atuações demasiado artificiais. Este ano a canção foge ao que este país tem vindo a apresentar e brinda os eurofãs com uma canção pop moderna, ao estilo dos grandes sucessos das rádios. O refrão é dos mais fortes do certame, enaltecendo o alcance vocal de Samra. O apuramento está garantido e, provavelmente, um top 10 também.
10 pontos
Fabiana Silva - “Miracle” é uma boa canção, mas está sendo interpretada pela pessoa errada. Não confio muito na apresentação ao vivo do Azerbaijão – eles podem inventar um monte de coisas, colocar dançarinos, um telão todo trabalhado, algum outro elemento de cena... mas Samra não é a melhor vocalista do mundo e seu inglês é, digamos, sofrível. Contudo, provavelmente eles devem chegar à final, tirando a vaga de alguém que mereceria muito mais.
2 pontos
Fernanda Ribeiro - Enquanto ouvia a música, alguém ao meu lado, disse que isto parecia uma Shakira em termos de voz. Confesso que a comparação com a Shakira nunca me passaria pela mente, mas, efectivamente, a dita comparação até nem é descabida. Fui verificar, e sim, parece-se com Shakira em termos vocais. Quanto ao resto, é uma balada que pretende ser poderosa, muito made in USA (isto de Azerbaijão não tem nada), mas falta-lhe um climax para para atingir a posição desejada. Yes, Gonna Get a Miracle para ir mais além. O Azerbaijão pretende ser forte, mas talvez tenham falhado o alvo.
Hugo Sepúlveda - O Azerbaijão é um país que nos habituou a boas propostas e sabe como agradar ao público, apesar de começar a perder a sua força. Miracle é um tema intenso, que cativa desde o momento inicial, com um instrumental bastante contemporâneo, uma voz que se adequa e uma letra razoável para um tema cliché. O único reparo é a última parte que se repete muito e, vocalmente, a intérprete não é muito segura. É de esperar que um país como este, independentemente de tudo, saiba o que fazer para nos presentear com uma boa atuação e que, se assim for, passe à final.
7 pontos
João Diogo - O Azerbaijão deixou finalmente as baladas de lado e decidiu voltar a apostar no pop. Miracle é um tema com um instrumental muito moderno, com uma batida cativante e um refrão catchy. Só perde para Always (Azerbaijão 2009) por não ter sons azeris. A Samra parece dar bem conta do recado apesar das críticas que tem sofrido. Os azeris não costumam falhar nas apresentações em palco e isso aliado a um bom tema significa um grande resultado.
10 pontos
Nelson Costa - Samra tem uma grande voz e “Miracle” é, sem dúvida, uma grande canção. Contudo, quando ouvi pela primeira vez, fez-me lembrar Jennifer Lopez na década passada. Muitos podem considerar a entrada de Azerbaijão a “outsider” desta edição, mas o certo é que o refrão agarra-se ao teu crânio e nunca mais de lá sai! Se a equipa transnacional de Samra idealizar uma performance de luxo para agarrar o espectador como aconteceu em 2013, poderá sonhar com um lugar na final e, eventualmente, com uma boa classificação.
7 pontos
Patrícia Gargaté - Eu gosto do tema do Azerbaijão, contudo acho a Samra excessivamente expressiva a cantar o que torna toda a atuação irritante. Avanço já a dica para Estocolmo: espero um pouco de mais "contenção" no palco do ESC, comparativamente ao video oficial do tema. Tem tudo para estar na final, com mérito.
Pedro Fernandes - Aprecio a canção azeri, mas tenho muitas dúvidas de como isto irá resultar ao vivo, pois este tipo de temas puxa muito pela voz e Samra não cantou vezes suficientes ao vivo para saber se tem a segurança para embarcar este tema. Soa-me também demasiado repetitivo, mas a qualidade na produção está lá como o Azerbaijão nos tem vindo a habituar desde sempre. Muitas pessoas também se irão sentir identificadas com este tema pois penso que todos nós já passámos por uma relação amorosa que não terminou assim tão bem e isto poderá muito bem ser um grito de guerra para muita gente. O Azerbaijão vai-se qualificar facilmente e o resultado na Final vai depender da entrega da intérprete e da apresentação em palco.
7 pontos
Rui Ramos - Estão a ver aquelas pessoas que nos fazem comichão e só queremos distância e que até a voz nos irrita? É a Samra! O pior é que aqui a voz é tudo e lá vou eu ter que a ouvir 3 minutos. Mas é impossível gostar de uma pessoa que assassina o 'Show Must Go On' no The Voice Azeri... Esta música teria todo o potencial e eu até gosto. Mas, desculpem, não consigo suportar alguém que canta e não me diz nada! Mas é de louvar o Azerbaijão deixar as baladas e voltar ao pop, voltar a um instrumental moderno mas que ainda não ultrapassa nem me tira da memória a 'Always' de 2009.
Já referi que a intérprete não me transmite nada e que ao vivo é uma desilusão??
Vai à final e o top 15 está dependente de como se comportar no directo!
2 pontos
Sérgio Rego - O Azerbaijão envia uma canção mexida pela primeira vez desde 2009, aleluia! Sempre que entra o refrão desta canção só me vem à cabeça "Just call me a survivor" da Helena Paparizou. Vê-se a milhas que esta canção tem o já habitual dedinho sueco. A cantora tem um inglês excelente mas as suas capacidades vocais deixam-me reticente (após ver algumas actuações ao vivo no YouTube) mas penso que isso será irrelevante com a ajuda do coro sueco. É uma canção pop forte, sem rodeios e muito catchy. Ainda não será desta que o Azerbaijão fica pela semifinal.
8 pontos
Total: 81 pontos
Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.
Não sei se é por nos estarmos a aproximar do 13 de Maio, coincidência ou não, a palavra miracle está a aparecer em muitas cantigas. O que me chama a atenção neste trecho musical não é a música nem a letra, não há nada de muito interessante nelas, mas muito simplesmente a voz da cantora que me recorda um pouco o timbre da turca Sebnem Parker, que representou 2 vezes o seu país, tendo obtido da 2ª vez um 3º lugar. Mais pela timbre bonito da sua voz do que pela composição, dou-lhe 6 pontos.
ResponderEliminarA fórmula da canção pode até já estar gasta, ainda assim adoro. Não é uma música vencedora, mas espero que melhore os resultados do país nos últimos anos! Está no meu top 5. Ainda assim, 10 pontos
ResponderEliminarMais uma música banal. Mas bem conseguida. Bom instrumental. Mas será capaz de entrar no top 10?
ResponderEliminarPontuação: 7 pontos
Não desgosto... uma canção mediana - 5 pontos
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