Olhares sobre o JESC2016: Austrália

Austrália

Intérprete(s): Alexa Curtis

Tema: We Are

Fabiana Silva - Talvez esse seja o maior desperdício de talentos do Junior Eurovision – Alexa é uma cantora maravilhosa, com um poderio vocal e um carisma de dar inveja a muito cantor adulto por aí. Entretanto, ela interpreta uma canção sem graça, que mal serviria apenas para completar o disco de alguém. Com esse time de compositores e com uma gravadora forte de apoio, esperava-se algo que pudesse vencer o festival e não algo que deve lutar por uma posição de meio de tabela.

4 pontos

Gonçalo Vieira - A par da participação da Austrália na edição do ano passado, o registo comercial das canções parece voltar em força. O país com maior número fãs do fenómeno eurovisivo fora da Europa, voltou a dizer sim ao desafio e apresenta-nos Alexa com "We Are". A canção conta com claras influências americanas, mostrando esquecer-se que é defendida por uma criança, algo que acontece com muitos outros países. Desta forma, há uma quebra de princípios agravada com a interpretação de uma canção que se daria bem na Eurovisão dos adultos. É de facto uma boa canção, não traz nada de novo também, mas cumpre que é o que interessa!

8 pontos

Hélder Simões - De volta ao certame, eles vieram para ficar! Marcaram o território no ano passado com Bella Paige e My Girls. Não sou fã da escolha de 2015, porém estou rendido à Alexia Curtis e aquele que, na minha opinião poderia ser um hino do certame: We Are. Demorei, ouvi, critiquei, mas comecei a apreciar, um simples replay, e outro, e mais. Passei a adorar esta música e considero-a como uma das potenciais vencedoras.

12 pontos

Hugo Sepúlveda - Apostando forte na competição, Austrália traz-nos uma música bastante forte, tanto a nível de voz, como de instrumental e a própria letra. É uma música muito actual, moderna e contemporânea, muito bem produzida e possuindo uma temática com que qualquer pessoa facilmente se pode identificar e rever, nem que seja apenas em alguns versos, tem tudo para conquistar um bom lugar, arrisco até um top 5. Mesmo com uma atuação simples, mas forte, especialmente na voz da Alexa, acredito que Austrália não irá desiludir.

10 pontos

João Diogo - Esperava mais da Austrália. We Are é um tema fofinho, que se ouve bem e não tem propriamente algo negativo que se possa apontar. O problema é que não passa disso mesmo. Perde-se, não se destaca. Depois dos três minutos acabarem acho que muita gente vai ter dificuldade em lembrar-se que está em competição.

5 pontos

José Godinho - É uma composição interessante e tem um arranjo que se ajusta bem. O refrão é melodioso e apelativo, constituindo o aspeto mais atrativo da canção, já que a estrofe é um pouco repetitiva. A cantora serve bem a canção, tanto na voz como na interpretação.

10 pontos

Nuno Carrilho - Apesar do fracasso do ano passado (tenhamos em conta que era dada como uma das favoritas à vitória e terminou a meio da tabela), a Austrália volta a apostar precisamente na mesma receita. Contudo, We Are não é tão forte como My Girls, o que poderá ser uma vantagem, visto que não exige tanto de Alexa Curtis, que se mostra ofuscada com este tema. Para resultar precisava de mais força... É uma candidatura bastante esquecível e o efeito surpresa da presença da Austrália também já passou! Não deverá melhorar a marca do ano passado, terminando na segunda metade da tabela!

6 pontos

Patrícia Gargaté - A Alexa parece um pouco mais madura que alguns dos restantes concorrentes e trás um tema carregado com essa maturidade. Isso pode ser positivo mas pode também acabar um pouco com o impacto de alegria e jovialidade que os espectadores do concurso estão à espera. Com isto não digo mal, o tema é belíssimo, é só um daqueles que podia ter algo mais. Porque para ESC é básico e para JESC é muito, comparado a outros temas.

8 pontos

Total: 59 pontos

Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.