[Olhares sobre o FC2025] Bluay - "Ninguém"

Intérprete(s): Bluay

Tema: Ninguém

Emanuel Nabais - Antes da atuação ao vivo, achava que a canção não tinha qualquer hipótese de passar a uma final, mesmo numa semifinal à partida, mais fraca. No entanto, com uma boa prestação vocal, e um staging que fez jus à mensagem da canção, a passagem à final tornou-se um pouco mais previsível. Honestamente, e apesar de lhe reconhecer mérito, continuo a achar que ficaram para trás melhores canções. Não me parece que consiga lutar por um dos lugares cimeiros na final, mas acho que o estar lá já é por si só uma vitória. A mensagem passou. 

Pontos: 5

Gonçalo Canhoto - Bluay apresenta-nos um tema simples, honesto e autêntico, que celeremente atingiu o coração de muitos portugueses. O trunfo de “Ninguém” consta da sua atuação, que nos lembra que todos fazemos falta. Não irá vencer, mas conquistou o seu lugar na final, ainda que pessoalmente tivesse preferência por outras alternativas. 

Pontos: 5

Hugo Sepúlveda - Bluay é um dos nomes mais conhecidos, entre o lote de concorrentes deste ano, mas "Ninguém" foi passando despercebida. Foi das que mais cresceu ao vivo, especialmente ao toque comovente que a actuação nos traz, pelo que ninguém deverá ter ficado indiferente. O timbre e a interpretação de Bluay também elevam todo o conjunto. É um momento bonito no alinhamento, mas tenho dúvidas em relação à sua competitividade. 

Pontos: 7

Ivo Mendonça - A canção não me diz nada, e a atuação em palco fez-me distrair totalmente da mensagem da canção. Uma boa ideia em ser “fora da caixa” que não creio que combine com a canção escolhida. 2 performances distintas. De qualquer das formas, previsivelmente na final.

Pontos: 5

Joana Moreno - A melodia é muito bonita, e a voz de Bluay dá ainda mais profundidade à mensagem da canção. A letra aborda um tema forte e necessário, e a interpretação foi bastante emotiva. No entanto, penso que o staging deve ser reformulado; às vezes a subtileza envia uma mensagem mais poderosa. Apesar disso, foi uma das atuações mais tocantes da noite.

Pontos: 8

João Diogo - Bluay apresentou "Ninguém", uma canção que não é de todo das minhas favoritas desta edição do FdC, mas cuja atuação não pode ser desvalorizada. O staging estava bem estruturado e adequou-se perfeitamente à mensagem da canção, criando uma atmosfera eficaz e que conquistou votos. A integração do conceito "eu sou como ninguém" foi bem feita, e o palco refletiu isso de maneira apropriada. Embora pessoalmente não tenha me cativado, o conjunto da atuação foi competente e bem executado.

Pontos: 5

Madlen Tutelian - Uma interpretação bonita e emocionante. Adoro a última frase da música, que deixa um sorriso no meu rosto. 

Pontos: 7

Nuno Carrilho - Outra das canções que me passou completamente despercebida até à atuação em palco. Com muita carga emocional e simbologia na atuação, Bluay conseguiu captar a minha atenção e, mesmo não sendo das minhas favoritas, foi um dos apuramentos mais merecidos da noite. Não deverá estar na disputa por um lugar cimeiro na Final, mas duvido que fique no último lugar.

Pontos: 6

Patrícia Gargaté - Um exemplo de como passar uma mensagem e fazer um "statement" sem grandes pretensiosismos. Acredito que o Bluay calou tudo e todos nesta semifinal e mostro algo sólido. Vocalmente muito bem com uma canção orelhuda e uma apresentação impactante. Alguns deviam tomar notas sobre como passar uma mensagem e como menos é mais. Vemo-nos na final!

Pontos: 7

Rita Fonseca - Ninguém me convenceu que esta canção não estaria no leque dos finalistas. Não é, de todo, das canções mais memoráveis ou com um clímax visível. Contudo, creio que é também importante avaliar a mensagem da canção e como será um bom acrescento à Grande Final. Foi uma atuação muito bonita e, ainda que tenha preferido outras canções, não me incomoda, de todo, ter esta canção e esta mensagem tão importante representada na Grande Final.

Pontos: 6

Total: 61 pontos

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Fonte e Imagem: ESCPORTUGAL / Vídeo: RTP