[Olhares sobre o FC2020] JJaZZ - "Agora"


Intérprete(s): JJaZZ
Tema: Agora



André Moreira - De todas as 16 canções propostas este ano, sempre considerei esta a "diferentona". "Agora" tem fortes influências trip-hop que me deliciam. O instrumental é muito interessante e a sua construção desafia a barreira da língua. Considero que este tema ganharia caso não fosse cantado em português mesmo que seja mais do que óbvio que não é aqui que reside o principal problema desta canção quando interpretada ao vivo. O duo Jjazz conseguiu ser o duo menos compatível que alguma vez vi em televisão, tendo para isso contribuido a muito evidenciada falta de experiência de palco de ambos. Os looks foram esquisito-pavorosamente escolhidos e, neste caso, deram descrédito ao tema. A ideia do megafone foi também ela... escandalosamente errada. Todos estes fatores tornaram este tema que tinha potencial para muito mais, a piada da noite. Uma pena!

3 pontos

Fábio Ventura - “Não, não, não”. A canção escrita por Rui Pregal da Cunha e defendida pelo filho e por Joana Morais está longe, muito longe, de ter qualidade. Desde a interação inexistente em palco entre os dois vocalistas à letra indiferente da canção, passando pelo momento aleatório do megafone e ainda pelas roupas, que positivamente foram feitas a partir de plástico reciclado, mas com um visual horroroso, “Agora” acaba por cair no ridículo e no esquecimento. Não há muito mais a dizer.

3 pontos

Hugo Sepúlveda - Agora por onde é que começo… A noite já tinha descambado, mas ainda conseguiu descambar um pouco mais. A única coisa de boa que esta canção tem é o instrumental que acaba por ser interessante e até isso foi abafado, quer pelos “not-fits” escolhidos, quer pela parte do megafone e pela visível inexperiência do duo, quer como tal, quer como individuais. Infelizmente todos estes factores culminaram numa “joke entry” mal conseguida e um dejá vu do Festival há uns tempos atrás. Não, simplesmente não.

2 pontos

João Diogo - Os JJaZZ tentaram criar em palco um momento mais memorável e que os salvasse da quase certa eliminação. Gabo-lhes a tentativa e a criatividade mas não havia salvação para esta música. Tão desinspirada que até tenho dificuldade em encontrar o que comentar. A Youtuber era melhor.

1 ponto

Luís Nepomuceno- Não foram os piores da noite... mas não consigo destacar nada, tirando a roupa. Foi apenas uma canção para cumprir calendário e encher.

3 pontos

Nuno Carrilho - Nunca me despertou qualquer interesse... e infelizmente a situação só agravou com a atuação. Prefiro nem comentar mais...

2 pontos

Patrícia Gargaté -Este não foi um dos temas que me despertou a atenção desde o início e as baixas expectativas vieram a confirmar-se em palco. Senti-me completamente desconectada de tudo o que foi feito, desde a atuação, às vozes, parecia tudo tão fora do contexto e executado de forma pouco ou nada suficiente. O resultado está à vista.

1 ponto

Pedro Fernandes - Os JJaZZ não tiveram uma noite muito feliz. Vocalmente inseguros num registo mais grave e alguns elementos foram muito estranhos e forçados, como é de exemplo o momento do megafone. Ponto positivo para os outfits da atuação, que parece-me ter sido mesmo o ponto mais positivo do pacote à volta da performance.

5 pontos

Rúben Ameixa - Não sendo eu especialista, parece-me uma canção fast-food onde não se procurou fazer muito. Não me agrada minimamente.

1 ponto

Total: 21 pontos

1 comentário:

  1. Agora: Agora ou nunca. Acho que nunca, nunca devia ter aparecido ali na rodela.Uma música a condizer muito bem com a indumentária, para ser mesmo igual ainda lhe faltam as guarnições mas a matéria-prima é de plástico. Pontuação: 2 pontos.

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