[Olhares sobre o FC2021] Nadine - "Cheguei Aqui"



Intérprete(s): Nadine
Tema: Cheguei Aqui


Alexandre Lopes - Gostei da interpretação ao vivo, manteve-se a essência que a música pedia e era só isso que a atuação pedia. Gostei do pormenor do guitarrista sentado no palco, a tocar guitarra portuguesa e também da orquestração musical. Uma performance madura e irrepreensível da Nadine, infelizmente não foi memorável o suficiente para garantir a presença na final.

6 pontos


Cláudio Guerreiro - Os primeiros segundos desta canção são logo impactantes. Em primeiro lugar, pela qualidade do instrumental, em que se nota claramente quais são as influências da compositora. Em segundo, pelo timbre cheio que Nadine possui. Por tudo isso, esperava um desenvolvimento da música que tivesse algum momento de clímax, que acaba por não existir. No entanto, não deixa de ser uma proposta agradável e que não envergonha quem a defende de maneira alguma.

7 pontos


Emanuel Filipe - Era uma das minhas finalistas, e continuo a achar que merecia um lugar na final. Adoro o timbre da Nadine, e só posso elogiar a forma irrepreensível como defendeu a canção.Também tenho de elogiar a presença da guitarra portuguesa em palco, e os ângulos de câmera durante a performance. Honestamente, penso que a Nadine foi penalizada por estar nesta primeira semifinal, onde pudemos ouvir músicas que competiam pelo mesmo tipo de público, um público que aprecia um estilo de música mais clássico, ou tradicional. Arrisco-me a dizer que na segunda a semifinal, facilmente se apuraria. Espero que possamos ter a Nadine de volta ao Festival num futuro próximo, porque tem imenso potencial. 

8 pontos


Gabriel Ribeiro - Uma das melhores atuações da noite e que ninguém percebe muito bem como não passou à final. Uma música poderosa com um instrumental poderoso e com uma voz ainda mais poderosa. Nadine transformou a canção num poema e soube passar a mensagem a quem a estava a ouvir, prendendo o espectador do início do ao fim. É a música que mais me dá curiosidade de conhecer a pontuação, mas não se ter qualificado foi das maiores imprevisibilidades deste ano.

10 pontos


Gonçalo Canhoto - 
“Cheguei Aqui” é um bonito poema acompanhado de uma composição clássica que, de alguma forma, nos remete para alguns dos alguns dos êxitos que pisaram o palco do Festival em décadas anteriores. Ainda assim, para mim, o grande fator a merecer destaque nesta proposta prende-se com a sua intérprete Nadine. Uma voz e uma interpretação sublimes e autênticas, que atribuíram significado e emoção a cada verso. O maior inconveniente ao sucesso desta proposta atribuir-se-á, de forma global, ao facto de a canção e a sua transposição para palco poderem ser consideradas algo pesadas e antiquadas para o Festival da Canção em 2021. 


6 pontos


Hugo Sepúlveda - “Cheguei Aqui” foi cantada e interpretada de uma forma sublime por Nadine! Foi uma grande prestação, especialmente vocal! Infelizmente, a voz que transborda alma e sentimento não foi o suficiente para salvar a canção! A canção soa como algo a que já estamos habituados no festival e infelizmente não se destacou das restantes! Acredito também que teve um pouco de concorrência directa com Valéria, o que não abonou em favor desta!

3 pontos


Inês Cipriano - “Cheguei aqui” é um tema que nunca me despertou a atenção. Anne Victorino d'Almeida confessou tê-lo escrito há cerca de 20 anos, o que explica o seu som datado. Sempre dentro do mesmo registo, a música não cresce e não há nenhum momento épico que a eleve, tornando-a muito repetitiva. O único aspeto positivo que tenho a realçar foi a sua apresentação em palco – gostei da simplicidade e do pormenor da guitarra portuguesa a acompanhar.

5 pontos
 

João Diogo - "Cheguei Aqui" é provavelmente a canção mais sóbria desta edição do Festival da Canção. Foi magnificamente interpretada por Nadine. O exemplo perfeito de casamento entre voz e canção. Infelizmente a canção não é competitiva o suficiente e terá sido por aí que ficou eliminada nesta semifinal. A apresentação em palco assentou bem à canção visto que esta não pedia nada de muito elaborado.

3 pontos
 

João Vargas - "Cheguei aqui" teve o desfecho que eu já previa. Apesar da Nadine ser uma grande cantora e ter interpretado este tema com bastante segurança, penso que o conjunto não foi o suficiente par garantir o apuramento. Numa semi final com muitas baladas, algumas iriam certamente ficar pelo caminho. O instrumental apesar de ser bastante "rico", necessitava um toque mais moderno e staging necessitava de algo mais cativante. Nadine transportou toda a sua emoção para o palco e gostava de a voltar a ver no FC .

5 pontos

 
Nuno Carrilho - Desde que foi conhecida a lista de compositores do Festival da Canção 2021, a proposta de Anne Victorine de Almeida foi das que mais curiosidade me despertava... e as expectativas não foram desfraudadas. "Cheguei Aqui" é uma canção que cruza o erudito e o fado, trazendo, na minha opinião, um dos melhores temas da edição. Relativamente à Nadine... não há palavras para descrever aqueles três minutos. Que voz! Que presença! Que interpretação! Impecável do início ao fim! Foi das minhas favoritas da semifinal e sinto pena que tenha ficado de fora da Final.

12 pontos
 
 
Patrícia Gargaté - A Nadine tem um vozeirão e isso fez-se notar em palco. Gostei da apresentação e este foi um dos casos em que menos foi mais. Apesar de não ser de todo a proposta que gostaria de ver na Eurovisão de momento, apreciei muito o que se fez em palco: Boa realização e uma apresentação com sentimento e com elegância. Uma das poucas com um cunho 100% profissional da noite. 
 
7 pontos


Pedro Caramba - Sobriedade, elegância e competência são as palavras que uso para descrever a prestação da Nadine.Voz competente, prestação em palco sóbria e sentida. As vibrações e a emoção passaram para este lado do ecrã. E elegância na postura e visual em palco.

6 pontos


Ricardo Matias - Nota-se que esta é uma canção de qualidade, clássica e bastante tradicional, apropriada para a voz e interpretação da Nadine. É um instrumental de facto de elogiar, com uma qualidade soberba, mas cuja interpretação no palco deixou algo a desejar, sobretudo comparado com outras canções de categorias algo similares como o fado. Na minha opinião esta canção ficou que como num borderline de passagem à final que só daria certezas na interpretação ao vivo, mas pensando numa Eurovisão não acredito que tivesse impactante o suficiente para se destacar.

6 pontos
 

Ricardo Rodrigues - Uma prestação irrepreensível em termos vocais, muito semelhante à versão de estúdio (talvez a que mais se aproximou de todas as da noite) e um poderoso jogo de luzes. Sinceramente acho que é a única canção das que não se qualificaram que devia estar na final, sendo que potencialmente foi prejudicada pela ordem da noite, estando muito próxima de outro fado (Valéria) que foi mais cativante que este. 

8 pontos

Total: 92 pontos

1 comentário:

  1. Estupidamente esta bela canção, magnífica em todas as vertentes, música, letra, voz e interpretação, ficou no rol dos presentes esquecidos, como se o festival da canção tivesse jóias de valor como esta todos os anos. Foi a primeira que eu ouvi quando as músicas foram anunciadas e a única que deixei chegar até ao fim na primeira audição, o que eu só faço quando gosto muito do que oiço. Quando apresentarem os resultados já vou perceber porquê. Tenho para lhe dar 12 pontos.

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