[Olhares sobre o FC2021] Joana Alegre - "Joana do Mar"


Intérprete(s): The Black Mamba
Tema: Love Is On My Side


Alexandre Lopes - “Joana do Mar” não me desiludiu ao vivo, ajudou a vender a canção em palco. Gostei muito da interpretação dela durante os 3 minutos, a roupa ajudou a contrastar bastante com o palco escuro. Foi uma atuação simples, no entanto achei tudo ao redor da Joana algo vazio, não conseguiu trazer algo que se destacasse, acho que para a final poderia optar por uma melhor abordagem, para tentar que o palco não fique tão vazio durante os 3 minutos. Merecida a passagem à final, no entanto, eu acho que não irá escapar aos últimos lugares.

7 pontos


Cláudio Guerreiro - Esta é daquelas músicas que vai melhorando a cada audição. Se na primeira audição me passou um pouco ao lado e me deixou até, em certo ponto, desiludido, a verdade é que com o passar do tempo dei por mim a não me apetecer que chegasse a próxima música. Obviamente que é canção para consumo interno, mas não deixa de ser uma proposta com uma certa leveza e totalmente merecedora de estar na final do concurso. O refrão é talvez um daqueles que é cantado de forma mais bonita. Talvez tenha sido por isso mesmo que, depois do recap, não parava de o cantarolar.

7 pontos


Emanuel Filipe - A canção por si só é do meu agrado, mas a voz da Joana é sempre o ponto alto de qualquer atuação, independentemente da canção. Tem uma energia muito própria, tem identidade. Contudo, acho que o potencial, quer da Joana, quer da canção, é como que desperdiçado numa completa ausência de staging. É agradável de ouvir, mas a componente visual está em falta, e espero que tal seja corrigido até à final. Com ou sem staging, seria sempre uma finalista para mim, porque o essencial está lá: a canção. Tenho ainda de elogiar a presença da Joana em palco, que se coaduna muito bem com a leveza da canção.

8 pontos


Gabriel Ribeiro - Joana Alegre não passou despercebida e a final piscou-lhe o olho com uma das músicas mais bonitas desta edição. A canção destacou-se das baladas a que o Festival da Canção já nos habituou e a Joana do Mar navegou pelos ouvidos dos portugueses. Estava certo da sua qualificação, mas espero que na final consiga elaborar um palco mais cativante e dinâmico. Sobre o tema do mar... já sabemos que está batido.

8 pontos


Gonçalo Canhoto - 
Identifico bastante de Portugal em “Joana do Mar”. Este ponto, à primeira vista, teria tudo para ser favorável. Todavia, sempre senti que a sua construção unicamente resultaria para consumo interno, o que acabou por murchar a minha relação com a canção. À semelhança do que ocorreu com “Girassol”, na primeira semifinal, as escolhas para o staging foram pouco inteligentes – tornando-o demasiado elementar e pouco enquadrado com a temática da canção. Como expectável, o brilho do momento adveio da já conhecida prestação vocal da Joana Alegre, que esteve notável. Em suma, e recorrendo a uma expressão tipicamente portuguesa: não aquece nem arrefece.

6 pontos


Hugo Sepúlveda - Se há músicas que desde logo se pensa que não passam, esta é o oposto! Sempre acreditei que Joana Alegre iria fazer parte do alinhamento da final. Ainda que não seja grande fã, entendo a adesão que isto tem, a sua melodia e a própria construção têm uma “força” rítmica que nos puxa e tenta levar com a corrente. A ajudar, Joana Alegre já era um dos nomes recorrentes que os fãs do festival pediam! Ainda assim, visualmente foi muito pouco apelativo, sendo de realçar que Joana esteve muito bem a nível vocal.

6 pontos


Inês Cipriano - Achei “Joana do Mar” uma proposta interessante quando a ouvi pela primeira vez. Adorei o instrumental com um estilo mais indie, que é muito diferente daquilo a que o festival nos acostumou, e por isso achei que se ia destacar das restantes. Mas foi a atuação que mais me desiludiu. A Joana não trouxe absolutamente nada para sobressair. Nada. Foi só mais uma artista a cantar parada em frente ao microfone. É uma pena porque este tema tem uma certa magia e a Joana interpreta-o lindamente. Espero que na final nos traga um melhor cenário para elevar a canção.

7 pontos
 

João Diogo - Uma das minhas favoritas em estúdio e com tanto potencial. É uma canção com uma boa progressão e uma melodia que fica na memória. Isso é uma das coisas mais difícieis de se alcançar mas Joana Alegre conseguiu fazê-lo e merece, por isso, os meus parabéns. O problema aqui é o mesmo em tantas outras: o staging. Neste caso, a falta dele. Não acontece absolutamente nada durante os 3 minutos, está tudo tão vazio e isso salta à vista. Se tivesse uma apresentação em palco cuidada estaria a lutar pela vitória. Nota final para a interpretação da Joana que é fenomenal. Não me parece uma canção fácil de cantar mas Joana faz-lo na perfeição.

8 pontos
 

João Vargas - Um dos temas alegres desta semifinal, que na na minha opinião era uma finalista seguro. Joana é bastante profissional em palco e cantou de forma basta segura e confortável. "Joana do Mar" tem um refrão bastante orelhudo e penso que reuniu consenso do júri e do televoto. Como ponto menos positivo, senti que faltava ao ao staging, pois senti um o palco um pouco "cru" para um tema destes. Finalista merecido.

7 pontos

 
Nuno Carrilho - Uma das canções mais cativantes e interessantes da edição. "Joana do Mar" foge aquilo que poderiamos esperar de Joana Alegre no Festival da Canção... e ainda bem. Difícil de interpretar, a canção permitiu também à cantora mostrar todo o seu poder e controlo durante os três minutos. Nota positiva para a roupa: simples, mas com contraste para com o escuro do palco (outra vez...) e com alguma temática da canção. Merecia uma atuação mais preenchida e só por esta razão não recebe a minha pontuação máxima. Uma das minhas favoritas.

10 pontos
 
 
Patrícia Gargaté - A Joana Alegre é uma intérprete fantástica e isso notou-se em palco. Apesar de não ser especialmente fã da canção consigo ver o potencial e percebo porque passou à final. Sem dúvida uma inspiração para outros convidados no futuro pois foi competente no que fez e espero que melhore alguns aspectos na sua apresentação em palco, nomeadamente no que diz respeito à dinâmica  em palco. A canção pede mais elementos e um diferencial que não foi apresentado, isto se quer realmente destacar-se.
 
8 pontos


Pedro Caramba - Desde que vi a Joana na TV que fiquei apaixonado pela sua voz. Apesar de não ser de todo uma canção que impacte às primeiras audições, a Joana conseguiu defendê-la muito bem em palco. Muito segura na sua apresentação. Gostei muito do outfit. Achei, igualmente a outras canções, que o palco precisava de alguma animação. Talvez uma máquina que simulasse vento. Ajudaria certamente a apresentação da Joana. No entanto, uma justa finalista.

5 pontos


Ricardo Matias - A Joana Alegre é um bom exemplo em como as canções, quando cantadas pelos próprios compositores, conseguem transportar uma ainda maior energia e alegria no palco. Consegui ter uma opinião mais positiva desta canção quando vejo a performance da Joana ao vivo, e de facto consegue sentir-se a energia que se pretende transmitir, apesar de na minha opinião, a canção pedir um impacto visual maior que não passe somente pela cantora a cantar, aspectos que facilmente poderão ser melhorados na final onde felizmente estará.

7 pontos
 

Ricardo Rodrigues - Parti para esta semifinal com “Joana do Mar” como uma das minhas canções favoritas nas suas versões de estúdio e além de Joana Alegre ter, de facto, das vozes mais interessantes da edição deste ano do Festival da Canção, tenho que admitir que a sua atuação foi a que mais me desiludiu nesta semifinal. A canção tem imenso potencial para um staging mais desempoeirado, primaveril e despreocupado e tudo o que nos foi dado foi uma versão preguiçosa das atuações do Festival da Canção pré-reformulação. Não senti que houvesse qualquer esforço para traduzir a canção numa atuação televisiva.

3 pontos

Total: 97 pontos

2 comentários:

  1. "Joana do Mar" por Joana Alegre: uma letra bonita e bastante pitoresca que me faz sentir o cheiro da
    maresia ao som de uma música muito sugestiva e uma voz cativante. Dou: 6 pontos.

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