[OLHARES SOBRE O ESC2021] Países Baixos

Países Baixos

Intérprete(s): Jeangu Macrooy

Tema: "Birth Of A New Age"

André Almeida - É das canções que mais tem crescido na minha consideração. Não sinto que será muito competitiva na competição, mas é, sem dúvida, bastante decente. Não tem, nem de perto nem de longe, a mesma força que “Grow”, no entanto não deixa de ser uma boa música de anfitrião. Os Países Baixos deverão ter dificuldade em conseguir ir além dos últimos lugares da tabela, mas essa costuma ser a narrativa que acompanha sempre os vencedores do último concurso.

Posição no ranking de André Almeida: 25

Cláudio Guerreiro - Se “Grow” era uma canção muito intimista e que fazia antever uma atuação muito sóbria, esta “Birth of a New Age” vai por um campo totalmente oposto, em que as origens do intérprete são exaltadas. Pessoalmente, não esperava algo com um carácter tão étnico por parte dos Países Baixos. É aquela canção que queria mesmo gostar mais, mas não consigo. Os versos e o pré-refrão no primeiro minuto da música até chegam a prometer algo bom. No entanto, o refrão não corresponde às expectativas que foram criadas até esse momento. A nível de atuação, creio que o caminho certo é seguir exatamente aquele ambiente que vemos no videoclip. Não creio, contudo, que seja o suficiente para se livrar da recente má sorte dos países organizadores a nível de resultados.

Posição no ranking de Cláudio Guerreiro: 36

Gonçalo Canhoto - A maior lição que tiro das últimas duas participações dos Países Baixos é ter aprendido que algumas canções podem levar semanas de audição até conseguirem ser compreendidas e apreciadas. “Birth Of A New Age” mantém a genuinidade de “Grow”, mas com uma essência mais colorida, vívida e alegre. Ademais, Jeangu Macrooy difunde uma das mais bonitas e importantes mensagens da edição, cantando uma ode ao orgulho e à celebração da nossa autenticidade. Almejo ver espelhada na encenação do país a estética do videoclip oficial, cuja unicidade e riqueza seguramente garantiriam uns belos três minutos. Embora mais imediata que a sua antecessora, a forte concorrência que enfrentará e a ausência de um elemento que permita garantir o apoio do grande público não auguram um futuro risonho para o país na tabela classificativa. Ainda assim, estou certo de que tal não será significativo, já que é claro que o propósito da proposta holandesa é valer pela sua mensagem.

Posição no ranking de Gonçalo Canhoto: 33

Hugo Sepúlveda - Países Baixos trazem-nos novamente Jeangu Macrooy, num registo completamente

diferente de “Grow” do ano passado, e ainda com a estreia do idioma surinamês! “Birth of A New Age” teve um impacto pouco positivo, mas tem vindo a crescer conforme vou ouvindo, apesar de esperar algo mais como “Grow”! As orgulhosas raízes de Jeangu Macrooy são transportadas para uma canção (e atuação também) de uma forma extremamente autêntica, numa atmosfera de celebração com um empoderamento e, ao mesmo tempo, uma alegria contagiante! Percebo que passe ao lado de muitos gostos eurovisivos, mas espero que seja um surpresas deste ano!

Posição no ranking de Hugo Sepúlveda: 9

Luís Coelho - Esta música ao princípio não me dizia nada mas com o tempo, e ouvindo mais vezes comecei a gostar mais e tem vindo a subir no meu top pessoal. Gosto daqueles sons africanos e o Jeangu tem uma boa voz. 

Posição no ranking de Luís Coelho: 17

Patrícia  Gargaté - Apesar de não estar no meu lote de favoritos, não posso deixar de destacar a qualidade da canção e a potência vocal do Jeangu. Com uma performance acertada em palco, tem tudo para correr bem. Ainda que não esteja muito otimista com o resultado na final, acredito que possa proporcionar um momento em palco muito honesto, potente e interessante a nível de televisão. Já que não conectei o suficiente com a canção, deposito alguma confiança na atuação ao vivo...Vejamos!

Posição no ranking de Patrícia Gargaté: 22

Rodrigo Pinto - Um enorme respeito! Jeangu Macrooy é artista, com algo de importante para partilhar, e nestes 2 anos, com muito bons resultados. Apesar de ter preferência pessoal no estilo musical de "Grow", este Nascimento de uma Nova Era faz jus ao seu nome, com roots e alma em tudo o que da canção faz parte.  E este "Yu No Man Broko Mi" vai ficar marcado - pelas razões certas: cada um de nós tem o poder de construir o que é seu sem que ninguém o desfaça.

Posição no ranking de Rodrigo Pinto: 15

 Média de Classificação: 24,45

Melhor classificação: 5

Pior classificação: 39

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv