[Olhares sobre o JESC2022] Cazaquistão

Cazaquistão
Intérprete: David Charlin
Tema: "Jer-Ana (Mother Earth)"

Aan Branco - Aqui temos outro país que, tal como a Albânia ou a Geórgia, normalmente trazem-nos um estilo musical carecteristico na Eurovisão. O jovem David traz-nos uma power ballad com potência e com uma mensagem muito importante sobre o ambiente e a Mãe-Natureza. Quiçá falte um pouco de originalidade na composição da canção. Todavia, todo o mérito para o cantor que trará o seu coração no palco de Yerevan.

Adão Nogueira - O Cazaquistão escolheu o seu participante através do festival de música infantil Baqytty Bala. O vencedor foi David e irá interpretar “Jer-Ana (Mother Earth)”, uma balada poderosa, tão característica destas lides da eurovisão. O que revela falta de criatividade é mesmo o tema abordado, mais uma vez um tema que nos aborda nadais nada menos que a Natureza e a forma como a humanidade a trata. No meio de tantas músicas mexidas, e com todo o crédito que David merece, acredito que mesmo assim se saia bem no palco do jesc.

Gonçalo Canhoto - O ano de 2022 marca a 5ª participação do país transcontinental no concurso europeu. O Cazaquistão traz-nos a poderosa balada “Jer-Ana” e visa transmitir uma importante mensagem acerca das alterações climáticas. A meu ver, o ponto mais forte do conjunto cazaque recai sobre o seu intérprete: irrepreensível e extraordinariamente competente.  Se, do ponto de vista técnico, é uma produção madura e de grande qualidade, a contínua falta de versatilidade e de arrojo do país, que volta a apostar na mesma fórmula a que tem recorrido nos últimos anos, começa a tornar-se cansativa. A balada cazaque é uma possível candidata a vencer o voto do júri e uma boa apresentação em palco poderá, inclusive, permitir ao país sonhar com uma eventual vitória.

Hugo Sepúlveda - Cazaquistão já nos habituou a apostar em grande no JESC e este ano não é diferente, com David Charlin e “Jer-Ana” (“Mother Earth”), a música ambientalista da edição! No entanto, o que é diferente este ano, é que sinto que falta qualquer coisa. Por muito bom que seja o intérprete, que tem uma grande voz e uma boa presença em palco, e por mais que “Jer-Ana” seja uma típica balada bem construída, há algo aqui que não me conquista totalmente. Quiçá com a actuação a minha opinião mude, ou talvez “Jer-Ana” seja uma grower, mas até lá, para mim é apenas uma boa canção sobre a mãe natureza!

Ivo Mendonça - Muitíssimo bem cantada. Interpretação sublime. Talvez a melhor interpretação a solo de este ano. O jovem intérprete está de parabéns. Se acho que é adequada para um jovem? Sim, pela mensagem que esta a pensar sobre a nossa casa. Não, por ser uma balada pensada para um adulto.

João Vargas - Confesso que fiquei logo apaixonado por esta canção desde a primeira audição. Cazaquistão traz a qualidade e grandes vozes que já estamos habituados a ver nesta competição. Temos aqui uma balada poderosa e belíssima, carregada de sentimento e emoção. David possui a melhor vez desta edição e sua entrega esta canção é bastante notória. Aguardo uma grande aposta no staging. Vamos ter mais um top5 para o Cazaquistão.

Patrícia Gargaté - O Cazaquistão sabe sempre o que faz no JESC e este ano leva algo com o impacto do costume. Tenho receio que esta canção seja abafada por outras mais “animadas”. Por mais qualidade que tenha, admito que possa tornar-se mais esquecível, não só pelas canções com mais ritmo mas também pela existência de outras baladas igualmente potentes.

Ricardo Matias - O David tem uma voz muito forte, que justifica muito bem a mensagem e o instrumental que a canção pretende transmitir. Contudo, na minha opinião, no meio da competição existente neste ano, acredito que a canção não seja impactante o suficiente para estar tanto no top 5 do jurí como do voto online. Parece-me uma canção demasiado dramática para o espírito do JESC (algo que o Cazaquistão nos tem habituado), contudo, como tem resultado nos últimos anos, quem sabe se não irá surpreender?

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: JuniorEurovision.tv