[Olhares sobre o FC2023] Churky - "Encruzilhada"

 


Intérprete(s): Churky
Tema: Encruzilhada


Adão Nogueira - E eis que chega a vez Churky que nos traz a encruzilhada da noite. Uma letra bonita, leve e simples mas que quando termina se torna esquecível, talvez por ser muito linear. Contudo, Churky defendeu-a bem, teve uma prestação vocal irrepreensível e presenteou-nos com 3 minutos de bom gosto. Gostava de gostar mais desta canção mas mal acaba já não me lembro dela…

4 pontos

Ivo Mendonça - Encruzilhada tem uma letra muito interessante. E apenas isso. O produto musical não desenvolve, e isso denotou-se no espetáculo de sábado. Churky é um excelente intérprete, mas não pode fazer omoletes sem ovos. Para mim, e para além de faltarem muitos ovos, faltou uma pitada de sal no staging apresentado.

5 pontos

Nuno Carrilho - "Encruzilhada" é uma das canções mais radio friendly desta edição do Festival e pedia a simplicidade que Churky trouxe para o palco do concurso. Um bom momento de televisão, mas que não vejo a ter grande sucesso no concurso internacional. Contudo, mereceu o lugar na Final.

6 pontos

Hugo Sepúlveda - Churky trouxe-nos “Encruzilhada”, uma daquelas canções que soa bastante agradável ao ouvido, onde conseguimos desfrutar sem se passar logo à música seguinte. Churky esteve muito bem a nível de voz e considero que seja o ponto forte de uma actuação competente, mas bastante simples! Creio que este tipo de sonoridade é daquelas que nos transporta imediatamente para um cenário de telenovela, seguido de imagens de uma cidade! Apesar de uma canção deste género (a meu ver) o ano passado ter ficado em 2º lugar, acredito que “Encruzilhada” não seja tão competitiva no que toca a disputar a vitória do festival.

6 pontos

Cláudio Guerreiro - "Encruzilhada" é daquelas canções simpáticas que é muito difícil odiar. Mas pelo contrário, também acho de grande dificuldade conseguir adorar. Mais uma atuação em género de concerto, mas ao contrário dos Bolha, Churky não pareceu deslocado da competição. Não só porque a música consegue ter um refrão de mais fácil memorização, mas também porque a iluminação e os LEDs foram trabalhados de forma adequada a fazer elevar a atuação. Por fim, nota de destaque para a voz de Churky, que soa ainda melhor ao vivo. 

6 pontos

Patrícia Gargaté - O Churky trouxe ao palco do Festival da Canção uma atuação sólida, eficaz mas a meu ver um pouco insuficiente. Gostava de ver algo mais, que enchesse o olho e que tivesse alguma envolvência. A canção está muito bem interpretada mas também não tem força suficiente para se destacar entre as demais. Surpreendeu-me a passagem à final e espero que lhe corra pelo melhor!

5 pontos

Pedro Dias - Confesso que era uma das canções que antes da atuação ao vivo, eu pensava que não iria marcar presença na final, mas a presença em palco do Churky, super suave e despretensiosa, conquistaram-me e fiquei feliz por voltar a ouvir este tema no dia 11. Não vai vencer, nem ficará no top 5, mas é uma canção bonita que poderá passar, sem qualquer problema, nas rádios portuguesas. Nunca um trompete me suou tão bem, como nesta “Encruzilhada”. Por fim, nota muito positiva para a escolha da camisa. Quero uma igual. Churky, se me estás a ler, diz-me onde a compraste se faz favor.

7 pontos

Pedro Maia - O Churky apresenta uma canção muito segura, mas que me passa muito despercebida, o staging demasiado simples, uma proposta pouco memorável. Dado o lote de canções da semifinal acho que foi justa a passagem à final.

6 pontos

Gonçalo Canhoto - Desde que as canções concorrentes em 2023 foram conhecidas, “Encruzilhada” passou despercebida à maior parte dos fãs do festival. Um dos mais bonitos poemas a concurso, ganhou vida no rouco timbre e na irrepreensível prestação vocal de Churky. O intérprete apostou no minimalismo para conquistar os jurados e o público português e construiu uma apresentação em palco leve e despretensiosa. Foi, para mim, uma das grandes surpresas da noite. Mereceu a qualificação.  

6 pontos

João Diogo - Uma proposta bastante sólida esta que Churky trouxe ao palco do Festival da Canção. Na versão estúdio não figurava entre as minhas favoritas mas andava ali pelo meio da tabela. Ao vivo creio que melhorou um palco, com um staging adequado e uma interpretação no ponto. Ponto também positivo para a letra que, sendo simples, é bastante bonita. Ainda assim, continua a ser uma canção inofensiva e pouco competitiva. Se chegasse à Eurovisão teria concorrência de outras do mesmo género e que considero serem mais fortes. A sua qualificação surpreendeu-me um pouco mas, na final, não o vejo a chegar muito longe.

6 pontos 

Márcia Santana - Considero o Churcky o mais inofensivo dos finalistas. "Encruzilhada" é um belíssimo tema, líricamente irrepreensível e melodicamente desarmante. No entanto, esperava que o staging elevasse esta canção, que por si só já tem qualidade suficiente para figurar nas finalistas. Mas não foi isso que aconteceu. A proposta manteve-se exactamente no mesmo lugar pré-live no meu top. Tem espaço para melhorar e para criar um staging mais envolvente.

6 pontos 

Ricardo Matias - A primeira surpresa da noite, na minha opinião. Com uma letra impactante e um estilo musical humilde mas ao mesmo tempo profissional, Churky conseguiu elevar a sua canção no palco. Não só esteve muito próxima da versão estúdio, como também todo o ambiente proporcionado na atuação permitiu um aconchego na alma e na vontade de querer ouvir mais. Mereceu a sua qualificação, contudo, comparado com as restantes canções em competição neste ano, não creio que seja o suficiente para ganhar o certame.

6 pontos 

Total: 69 pontos

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Fonte e Imagem: ESCPortugal / Vídeo: RTP

1 comentário:

  1. Churky - "Encruzilhada" : Tema vulgar que me soa igual a muitas outras músicas. Pontuação: 2 pontos

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