[Olhares sobre o FC2023] Cláudia Pascoal - "Nasci Maria"
Intérprete(s): Cláudia Pascoal
Tema: Nasci Maria
Adão Nogueira - Estava com um pouco de receio do que iria sair daqui pois os últimos lançamentos da Claudia não me têm agradado muito, mas eis que fiquei bem agradado. Com o tempo foi-se tornando um bocado cansativa e repetitiva até que lança o vídeoclip e coloca as minhas expectativas la no alto para a prestação ao vivo. Atrevo-me a dizer que é uma das canções que o vídeo-lyric não lhe faz jus. E não é que não desiludiu, presenteando-nos com uma prestação pensada, inteligente e bem trabalhada. Desde os adereços, aos planos de câmara e à coreografia esteve tudo “au point”. Só um aspeto a melhorar, a pouca luminosidade por vezes no palco, principalmente nas bailarinas.
10 pontos
Ivo Mendonça - Nasceu. Mostrou. Venceu. Transformou uma canção que poderia ser vista como "repetitiva", num hino à Mulher, com uma performance que não deixou qualquer pormenor sem análise. Claudia tem um poder interpretativo muito grande. Todo o "pack" está pronto para voar para Liverpool se assim o desejarmos no próximo dia 11.
12 pontos
Nuno Carrilho - "Nasci Maria" é uma das minhas canções nesta edição do Festival da Canção desde o primeiro dia, trazendo uma mensagem importantíssima e mais que necessária para um grande público... Contudo, ainda que não tenha ficado desagradado com a atuação, sinto que muita coisa aconteceu ao mesmo tempo e o produto final ficou aquém das (minhas!) expectativas. Frisando em dois pontos: esperava um figurino mais tradicional e menos "chocante" e senti um excesso de acessórios em palco (foi estendal, foi roupa, foi tanque... foi muita coisa a roubar a atenção). No entanto, foi uma das mais fortes candidatas em palco e carimbou claramente o passaporte para a disputa da vitória no Festival da Canção. E pensando bem, as inúmeras melhorias que pode fazer ainda... até podem ser um ponto a favor.
Ivo Mendonça - Nasceu. Mostrou. Venceu. Transformou uma canção que poderia ser vista como "repetitiva", num hino à Mulher, com uma performance que não deixou qualquer pormenor sem análise. Claudia tem um poder interpretativo muito grande. Todo o "pack" está pronto para voar para Liverpool se assim o desejarmos no próximo dia 11.
12 pontos
Nuno Carrilho - "Nasci Maria" é uma das minhas canções nesta edição do Festival da Canção desde o primeiro dia, trazendo uma mensagem importantíssima e mais que necessária para um grande público... Contudo, ainda que não tenha ficado desagradado com a atuação, sinto que muita coisa aconteceu ao mesmo tempo e o produto final ficou aquém das (minhas!) expectativas. Frisando em dois pontos: esperava um figurino mais tradicional e menos "chocante" e senti um excesso de acessórios em palco (foi estendal, foi roupa, foi tanque... foi muita coisa a roubar a atenção). No entanto, foi uma das mais fortes candidatas em palco e carimbou claramente o passaporte para a disputa da vitória no Festival da Canção. E pensando bem, as inúmeras melhorias que pode fazer ainda... até podem ser um ponto a favor.
10 pontos
Hugo Sepúlveda - Eis que a primeira grande favorita sobe a palco! Cláudia Pascoal volta ao palco do festival, desta vez em nome próprio! “Nasci Maria” peca por ser um pouco repetitiva, mas a actuação consegue disfarçar esse aspecto! Cláudia Pascoal traz-nos ao palco um ritual moderno de costumes tradicionais muito típicos (não fosse esta a primeira vez que temos tanques de lavar roupa em palco, mas é pena não terem grande destaque). De resto, Cláudia tem a lição de 2018 bem estudada e soube como elevar a sua canção! Tenho um pouco de receio que “Nasci Maria” seja encarada como outra “Telemóveis” na Eurovisão, mas iríamos bem representados na mesma! Para a final, acredito que ainda haja margem para melhorar alguns detalhes!
10 pontos
Cláudio Guerreiro - Atitude, tratar o palco por tu, irreverência, carisma. Estes são atributos que diferenciam um mero cantor de alguém que apresenta arte com a sua voz. E foi isso que Cláudia Pascoal fez no palco do Festival da Canção, ao ponto de vermos todo o seu potencial enquanto artista. Além de mostrar mais uma vez como é exímia em criar sons contemporâneos com claras inspirações tradicionais, Cláudia mostrou totalmente em palco a sua personalidade artística. E consegue fazer isso passando uma mensagem que tem de ser repetida todos os dias. E quando isso acontece, as músicas são elevadas a outro patamar. "Nasci Maria" apresenta como único ponto negativo a repetição do título, mas depois do que vi em palco estou pronto para esquecer isso. E quem há uns anos nos dissesse que em 2023 veríamos Cláudia Pascoal a dançar desta forma em palco, provalmente não acreditaríamos…
10 pontos
Patrícia Gargaté - A Cláudia conseguiu entregar aquilo que todos pedimos: Uma atuação pensada, elaborada e criativa, a remeter para o videoclipe em alguns momentos, aleada a uma prestação vocal muito boa. É possível sentir o esforço, a vontade de entregar algo visualmente interessante e pensado para os festivais. Com alguns ajustes pode chegar à atuação perfeita!
12 pontos
Pedro Dias - Jesus, Maria, José! O que é que aconteceu aqui? É certo que “Nasci Maria” era uma das minhas 5 favoritas desta edição do Festival da Canção, mas esta atuação ao vivo brutalizou com uma violência, que ainda estou todo descompensado das ideias. Já a vi e revi algumas dezenas de vezes, e não consigo encontrar algo que pudesse estar mais perfeito do que o que está. É uma performance de um profissionalismo escandaloso, como nunca tinha acontecido na nossa final nacional. Nota-se que a nossa Cláudia aproveitou a sua presença no Festival da Eurovisão para perceber o que ele realmente é, e como deve ser encarado. Genial é o único adjetivo que me ocorre. Muitos parabéns à Cláudia, e toda a equipa. Esses 3 minutos deram muito, mas mesmo muito trabalho, mas o resultado final compensou tudo isso. Se forem a Liverpool, vão orgulhar-me muito de ser português. Este “K-pop Regueifa” está de estalo e a única coisa que devem melhorar na final é meterem mais álcool no chouriço, para assar com mais potência.
12 pontos
Pedro Maia - A Cláudia Pascoal volta ao festival e com uma proposta nada a ver com a que defendeu em 2018. “Nasci Maria” é uma canção cheia de identidade, com muito ritmo e diria até irreverente. O staging foi o melhor da noite, respira Eurovisão por todo o lado, pensado ao pormenor para agradar ao núcleo de fãs do festival, é uma atuação como à muito não víamos no festival (se é que alguma vez tivemos). Não me importaria nada de ver a Cláudia em Liverpool, e acho que no mínimo a final tínhamos no papo.
12 pontos
Gonçalo Canhoto - Inacreditavelmente, passaram cinco anos desde que vimos a Cláudia representar as nossas cores no palco eurovisivo em Lisboa. Esta meia década revelou-se essencial para uma imensa valorização e crescimento artístico da cantora, que parece finalmente ter encontrado a sua identidade a nível musical. Uma das favoritas desde o momento em que foram conhecidas as concorrentes de 2023, "Nasci Maria" alude ao papel da mulher na sociedade contemporânea. Aliando a sua relevante mensagem a uma composição que transpira uma moderna portugalidade, enfatizo como o principal inconveniente da proposta a exagerada repetição do seu título ao longo dos (quase) três minutos - um grito de exaltação que pode ser confundido com falta de inspiração. Com uma energia contagiante, um irreverente visual, uns interessantes elementos cénicos, uma extraordinária performance vocal e uma elaborada coreografia, a Cláudia deu uma lição acerca do que é construir uma atuação e provou estar na corrida para vencer o certame.
12 pontos
João Diogo - À primeira audição "Nasci Maria" foi a minha favorita desta edição do Festival da Canção. Mas, com o passar do tempo, tenho de reconhecer que me cansei um pouco e outra canção tomou o seu lugar. No entanto, o videoclipe e esta apresentação em palco voltaram a relembrar-me o porquê de ter gostado tanto disto logo à primeira. A Cláudia transpira personalidade e boa-disposição, tem uma interpretação muito boa e participa na coreografia de forma ativa. O staging está muito bem pensado e, caso chegue à Eurovisão, apenas precisará de ajustes e de se adaptar a um palco maior. É. sem dúvida, uma das grandes candidatas à vitória e iriamos muito bem representados. Mas, quero também ressalvar aqui, dois pontos menos bons desta proposta: o facto de ser bastante repetitiva (que leva a esse tal cansaço que eu próprio experienciei) e a melodia ser um pouco confusa (o que poderá afastar alguns jurados e criar alguma aversão no público). Ainda assim, merece os meus 12 pontos por tudo o que disse anteriormente.
12 pontos
Gonçalo Canhoto - Inacreditavelmente, passaram cinco anos desde que vimos a Cláudia representar as nossas cores no palco eurovisivo em Lisboa. Esta meia década revelou-se essencial para uma imensa valorização e crescimento artístico da cantora, que parece finalmente ter encontrado a sua identidade a nível musical. Uma das favoritas desde o momento em que foram conhecidas as concorrentes de 2023, "Nasci Maria" alude ao papel da mulher na sociedade contemporânea. Aliando a sua relevante mensagem a uma composição que transpira uma moderna portugalidade, enfatizo como o principal inconveniente da proposta a exagerada repetição do seu título ao longo dos (quase) três minutos - um grito de exaltação que pode ser confundido com falta de inspiração. Com uma energia contagiante, um irreverente visual, uns interessantes elementos cénicos, uma extraordinária performance vocal e uma elaborada coreografia, a Cláudia deu uma lição acerca do que é construir uma atuação e provou estar na corrida para vencer o certame.
12 pontos
João Diogo - À primeira audição "Nasci Maria" foi a minha favorita desta edição do Festival da Canção. Mas, com o passar do tempo, tenho de reconhecer que me cansei um pouco e outra canção tomou o seu lugar. No entanto, o videoclipe e esta apresentação em palco voltaram a relembrar-me o porquê de ter gostado tanto disto logo à primeira. A Cláudia transpira personalidade e boa-disposição, tem uma interpretação muito boa e participa na coreografia de forma ativa. O staging está muito bem pensado e, caso chegue à Eurovisão, apenas precisará de ajustes e de se adaptar a um palco maior. É. sem dúvida, uma das grandes candidatas à vitória e iriamos muito bem representados. Mas, quero também ressalvar aqui, dois pontos menos bons desta proposta: o facto de ser bastante repetitiva (que leva a esse tal cansaço que eu próprio experienciei) e a melodia ser um pouco confusa (o que poderá afastar alguns jurados e criar alguma aversão no público). Ainda assim, merece os meus 12 pontos por tudo o que disse anteriormente.
12 pontos
Márcia Santana - Irreverência e criatividade foram as palavras que mais marcaram a actuação da noite. A forma como a Cláudia pensou neste staging, transcende-me. Começamos com a Cláudia usando um véu, quase como personificando o infortúnio de ter nascido "Maria" e Mulher, e aos 30 segundos de actuação, uma explosão de atitude e um grito de revolta. Um despir de véu, dizendo a todos que a Mulher pode ser o que quiser. Os meus parabéns às bailarinas da U Dance que criaram um conceito coreográfico irrepreensível e soberbo. Estiveram incrívelmente coordenadas durante os 3 minutos de actuação. A inserção dos props como os lençóis a bater no chão e o estendal são mais um dos muitos upgrades que a canção teve ao ser levada para palco. A iluminação durante o "Amália Break" está incrível, assim como a coreografia que incluí também a Cláudia. Se já gostava, depois de Sśbado fiquei a gostar ainda mais e a imaginar como seria no palco da Eurovisão, em Liverpool. Esperemos que os astros se alinhem dia 11 de Março.
12 pontos
12 pontos
Ricardo Matias - Fico muito feliz pela Cláudia ter apresentado a sua própria canção no Festival, e sobretudo por ser de acordo com o seu próprio estilo, único, divertido, maluco, mas ao mesmo tempo profissional. Arriscou, mostrou a sua identidade artística, e na minha opinião só tem a ganhar com isso. Ninguém pode dizer com esta canção que não sabe qual é o estilo artístico atual da Cláudia Pascoal. E a canção, que já por si é impactante, com a performance ao vivo elevou muito mais a qualidade da canção, com uma muito boa complementaridade entre o tradicional e o moderno. Mereceu sem dúvida a passagem à final. Contudo, na minha opinião, o estilo algo alternativo e repetitivo da canção poderá levar a que não vença o festival, em comparação com as restantes canções em competição.
8 pontos
8 pontos
"Nasci Maria" - Muito inventiva e sempre com muita graça" . Pontuação: 6 pontos
ResponderEliminarTem uma mensagem importante, mas em Liverpool nem a mensagem, nem o estilo seriam compreendidos. Tem muito carisma num showcase, pouca empatia com um grande público. Além de que a dicção tem mesmo de melhorar: parece um arrazoado de “na chibaria, na chibaria...”
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