[Entrevista] Jan van Dijck ao escportugal
Boa noite Jan. Antes de mais os nossos parabéns pelo convite para o Festival da Canção (FC) e muito obrigado desde já por esta entrevista. O Jan já leva várias participações no FC mas tem estado ausente do certame nos últimos anos. A que se deve esse afastamento?
Creio que esta pergunta tem que ser colocada a RTP porque razão o Jan van Dijck tem estado ausente do Festival RTP da Canção. A RTP convida os produtores e têm o direito de convidar quem eles entenderem. Ao longo dos últimos anos não foram convidado é tão simples como isso.
O que é que o fez aceitar o convite da RTP? Quais foram as suas motivações para aceitar passados estes anos?
Achei simpático da parte da RTP de se ter lembrado de mim. E como estou a produzir um CD com o artista Alex Smith achei que é bom de juntar o útil ao agradável.
Nos últimos anos tem havido algum afastamento entre a indústria discográfica e o FC / Eurovisão (ESC). Estando o Jan ligado a essa mesma indústria, como é que interpreta este “divórcio”?
O Festival já não pertence à indústria. Vocês os fãs deste certame, votam nas canções que vocês gostam, por isso existe o televoto e por isto há este afastamento da indústria com o Festival. Vocês, os fãs olham para o Festival com muita emoção e a indústria olha para a parte comercial. Muitas vezes as canções apresentadas no Festival são canções que não interessam à indústria. Já lá vai o tempo em que o Festival Eurovisão da Canção dava êxitos como por exemplo “ Congratulations “ – “ Volare “ – “ Waterloo “ . Hoje em dia as editoras discográficas utilizam canais da música, como MTV – MCM entre outros, como rampa de lançamento dos seus artistas. A canção que ganhou o ano passado o Festival da Eurovisão “ Molitva “ não é uma canção para fazer êxito fora do circuito do Festival. É uma boa canção de um Festival mas não passa disso.
Acha que a sua participação no FC, bem como de outros produtores ligados à dita indústria, pode indiciar um novo interesse pelo FC?
Não sei e em relação aos outros produtores é melhor perguntar a cada um deles.
Se tivesse que nomear um tema eurovisivo que considere ter representado Portugal no seu melhor, qual é que escolhia?
“ Um grande, grande amor “ José Cid
Falamos agora do presente. Alex foi a sua primeira escolha? Pensa que as características do jovem intérprete têm potencial “eurovisivo”?
Sim, Alex Smith foi sem dúvida a minha primeira escolha. Ele tem todas as características de um artista que pode ir longe! Não só a nível “ Eurovisivo “ porque isto é apenas mais um programa em que vai participar.
A escolha do Alex teve em conta o sucesso do ex-aluno no público da OT3?
E não só. Canta bem e sabe estar o que também é importante para um artista. Ter voz é sem dúvida importante mas o resto as vezes é mais importante! Bons exemplos são Robbie Williams, Carla Bruni entre outros.
Pensa que esta participação pode ser importante para fazer o Alex vingar na cena musical nacional?
Ele já vingou! Já está em estúdio a gravar o seu álbum com canções fantásticas que sim, em conjunto Alex e as boas canções vão vingar!
O tema que propões intitula-se “Obrigatóriao ter”. Que obrigação é essa? De que é que nos fala a letra de Pedro Malaquias?
Vão perceber no dia 9 de Março próximo qual é a mensagem e aviso já, que é “Obrigatório de se ter “
A música é da sua responsabilidade. O que é que podemos contar em termos de género musical? Qual será o ambiente instrumental do tema?
O género musical é um tema rock/pop. Vamos mostrar que Portugal não é só o “Fado “ ou canções com ingredientes folclóricas.
Como é que pensa apresentar o tema em palco? Quem é que vai a palco com Alex: bailarinos(as), músicos,…?
A canção vai ser apresentada em palco com muita onda!
Em termos de concorrência interna, como é que vê os seus “opositores”? Há algum(ns) projecto(s) concorrente que lhe desperte especial curiosidade ou receio?
Não nunca me interessei ou preocupei-me com o que os outros fazem ou deixem de fazer! Eu é que quero fazer boa figura e tenho a certeza que todos vão tentar fazer o seu melhor.
Quais são as suas perspectivas. Entra neste concurso para ganhar ou é apenas mais um passo na sua carreira de produtor e um passo, talvez mais marcante, na carreira do Alex?
Como todos os outros concorrentes temos todos boas perspectivas, só um pode ganhar.
Tem acompanhado o ESC ultimamente? Hoje em dia a promoção é importantíssima para um eventual bom resultado na Europa. Sente-se com vontade de fazer esse percurso exigente até Belgrado?
Claro porque não! Agora o que me interessa mais, é que a canção seja um êxito e não apenas uma canção de um Festival. E isto é muito importante na escolha. Para a continuação do Festival é preciso não apenas uma canção que represente a RTP no Festival Eurovisão da Canção mas temos que pensar mais além, se não o Festival é como o título de um livro do autor Gabriel Garcia Marquez “ Crónica de uma morte anunciada “
Mas uma vez, obrigado e muito boa sorte para dia 9!
Creio que esta pergunta tem que ser colocada a RTP porque razão o Jan van Dijck tem estado ausente do Festival RTP da Canção. A RTP convida os produtores e têm o direito de convidar quem eles entenderem. Ao longo dos últimos anos não foram convidado é tão simples como isso.
O que é que o fez aceitar o convite da RTP? Quais foram as suas motivações para aceitar passados estes anos?
Achei simpático da parte da RTP de se ter lembrado de mim. E como estou a produzir um CD com o artista Alex Smith achei que é bom de juntar o útil ao agradável.
Nos últimos anos tem havido algum afastamento entre a indústria discográfica e o FC / Eurovisão (ESC). Estando o Jan ligado a essa mesma indústria, como é que interpreta este “divórcio”?
O Festival já não pertence à indústria. Vocês os fãs deste certame, votam nas canções que vocês gostam, por isso existe o televoto e por isto há este afastamento da indústria com o Festival. Vocês, os fãs olham para o Festival com muita emoção e a indústria olha para a parte comercial. Muitas vezes as canções apresentadas no Festival são canções que não interessam à indústria. Já lá vai o tempo em que o Festival Eurovisão da Canção dava êxitos como por exemplo “ Congratulations “ – “ Volare “ – “ Waterloo “ . Hoje em dia as editoras discográficas utilizam canais da música, como MTV – MCM entre outros, como rampa de lançamento dos seus artistas. A canção que ganhou o ano passado o Festival da Eurovisão “ Molitva “ não é uma canção para fazer êxito fora do circuito do Festival. É uma boa canção de um Festival mas não passa disso.
Acha que a sua participação no FC, bem como de outros produtores ligados à dita indústria, pode indiciar um novo interesse pelo FC?
Não sei e em relação aos outros produtores é melhor perguntar a cada um deles.
Se tivesse que nomear um tema eurovisivo que considere ter representado Portugal no seu melhor, qual é que escolhia?
“ Um grande, grande amor “ José Cid
Falamos agora do presente. Alex foi a sua primeira escolha? Pensa que as características do jovem intérprete têm potencial “eurovisivo”?
Sim, Alex Smith foi sem dúvida a minha primeira escolha. Ele tem todas as características de um artista que pode ir longe! Não só a nível “ Eurovisivo “ porque isto é apenas mais um programa em que vai participar.
A escolha do Alex teve em conta o sucesso do ex-aluno no público da OT3?
E não só. Canta bem e sabe estar o que também é importante para um artista. Ter voz é sem dúvida importante mas o resto as vezes é mais importante! Bons exemplos são Robbie Williams, Carla Bruni entre outros.
Pensa que esta participação pode ser importante para fazer o Alex vingar na cena musical nacional?
Ele já vingou! Já está em estúdio a gravar o seu álbum com canções fantásticas que sim, em conjunto Alex e as boas canções vão vingar!
O tema que propões intitula-se “Obrigatóriao ter”. Que obrigação é essa? De que é que nos fala a letra de Pedro Malaquias?
Vão perceber no dia 9 de Março próximo qual é a mensagem e aviso já, que é “Obrigatório de se ter “
A música é da sua responsabilidade. O que é que podemos contar em termos de género musical? Qual será o ambiente instrumental do tema?
O género musical é um tema rock/pop. Vamos mostrar que Portugal não é só o “Fado “ ou canções com ingredientes folclóricas.
Como é que pensa apresentar o tema em palco? Quem é que vai a palco com Alex: bailarinos(as), músicos,…?
A canção vai ser apresentada em palco com muita onda!
Em termos de concorrência interna, como é que vê os seus “opositores”? Há algum(ns) projecto(s) concorrente que lhe desperte especial curiosidade ou receio?
Não nunca me interessei ou preocupei-me com o que os outros fazem ou deixem de fazer! Eu é que quero fazer boa figura e tenho a certeza que todos vão tentar fazer o seu melhor.
Quais são as suas perspectivas. Entra neste concurso para ganhar ou é apenas mais um passo na sua carreira de produtor e um passo, talvez mais marcante, na carreira do Alex?
Como todos os outros concorrentes temos todos boas perspectivas, só um pode ganhar.
Tem acompanhado o ESC ultimamente? Hoje em dia a promoção é importantíssima para um eventual bom resultado na Europa. Sente-se com vontade de fazer esse percurso exigente até Belgrado?
Claro porque não! Agora o que me interessa mais, é que a canção seja um êxito e não apenas uma canção de um Festival. E isto é muito importante na escolha. Para a continuação do Festival é preciso não apenas uma canção que represente a RTP no Festival Eurovisão da Canção mas temos que pensar mais além, se não o Festival é como o título de um livro do autor Gabriel Garcia Marquez “ Crónica de uma morte anunciada “
Mas uma vez, obrigado e muito boa sorte para dia 9!
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