[Entrevista] Renato Júnior ao escportugal
Olá Renato, bem-vindo de volta ao mundo dos festivais. Sente-se bem de volta no Festival da Canção (FC)?
Sinto, caso contrario não tinha aceite o convite
O convite da RTP surpreendeu-o desta vez?
Mais do que a surpresa, é sempre uma honra
Já digeriu aquele segundo lugar polémico do tema que produziu para a Vânia Oliveira?
Não houve nada para digerir, houve que aceitar a decisão com a consciência que fiz o meu trabalho o melhor que consegui.
Acha que esse “Sei quem sou (Portugal)” podia ter ido longe no ESC?
Acho, se não achasse não tinha concorrido com essa canção.
Há 2 anos produziu “Sei quem sou (Portugal)” e “Um dia direi” – uma balada no masculino de que eu, pessoalmente, gostei muito. Este ano o que é que nos traz musicalmente? Que ambiente instrumental iremos ouvir?
É nitidamente uma canção pop.
Nuno Markl – autor da letra – referiu-se a este tema como sendo “afunkalhado”. Agrada-lhe a descrição?
Porque não, chamem-lhe então um pop afunkalhado.
Sigamos com a letra, como é que surgiu a ideia de convidar para autor da letra Nuno Markl – “arqui-inimigo” de Celine Dion e conhecido pelo seu humor irreverente?
É um criativo que respeito, admiro muito o seu trabalho. Cruzámo-nos nos últimos meses em trabalho e a ideia de lhe lançar o desafio surgiu.
O autor já confessou que o texto aborda o impacto da música nas nossas vidas. Pode explorar um pouco mais o sentido das palavras do Nuno?
Há alturas da nossa vida, em que qualquer musica que ouvimos encaixa no que estamos a viver naquele momento. É uma canção a ganhar vida própria, para alem dos autores e interpretes, a canção passa a ser de quem a ouve e é aquilo que as pessoas quiserem.
Agora quanto ao intérprete. A sua passagem pelo FC2006 é incontornável. Nunca lhe passou pela cabeça recuperar Vânia Oliveira para a edição 2008 do FC?
Naturalmente que passou, mas a minha primeira escolha foi o Ricardo.
O Ricardo foi finalista da OT3, era um dos alunos mais elogiados pelo corpo docente, júri e público em geral. A escolha deste intérprete teve em conta a imensa popularidade actual do ex-aluno?
Não, teve em conta somente o seu talento. O Ricardo é um excelente cantor, e mais, é um intérprete com grande originalidade, em todos os temas que interpreta deixa a sua marca.
É pacífico que o Ricardo tem uma capacidade vocal pouco comum. A forma como concebeu este tema explora ao limite as potencialidades vocais do Ricardo ou a interpretação dele é contida?
A interpretação do Ricardo serve na perfeição a canção, por outro lado, a canção foi escrita para ele a interpretar.
Acha que este FC pode saber a desforra entre ele e a vencedora da OT3, concorrente produzida pelo Carlos Coelho?
Na música não há desforras, há a celebração de fazer e partilhar musica.
“Sei quem sou (Portugal)” teve uma encenação pouco comum nos palcos do festival entre portas, “Um dia direi” exigia sobriedade e foi isso que vimos na antiga FIL. Como é que pensa apresentar “Canção Pop” em palco? Quem vai acompanhar o Ricardo nesta aventura? Como será a coreografia?
Ainda não decidimos promissores.
Tem seguido minimamente o ESC nos últimos anos? Há algum tema que gostasse de ter sido o Renato a produzir?
Confesso que não me lembro de nenhuma assim de repente.
Provavelmente vai me responder que não é esse o ambiente entre os produtores e que não é esse o espírito do festival – eu concordo – mas, se ganhar dia 9 vai dar-lhe um especial prazer cumprimentar o Elvis?
Dá-me sempre prazer cumprimentar o Elvis, nós somos amigos.
O sistema de televoto parece-lhe a melhor forma de seleccionar o representante de Portugal além fronteiras? Deixa-o mais descansado não haver nenhum júri a desempatar?
O que me deixa descansado é chegar ao final e ter conseguido contribuir para que a carreira do Ricardo dê mais um passo de forma coerente, alicerçada e honesta.
Renato Junior, muito obrigado pela sua disponibilidade, bom trabalho e boa sorte para Março!
Sinto, caso contrario não tinha aceite o convite
O convite da RTP surpreendeu-o desta vez?
Mais do que a surpresa, é sempre uma honra
Já digeriu aquele segundo lugar polémico do tema que produziu para a Vânia Oliveira?
Não houve nada para digerir, houve que aceitar a decisão com a consciência que fiz o meu trabalho o melhor que consegui.
Acha que esse “Sei quem sou (Portugal)” podia ter ido longe no ESC?
Acho, se não achasse não tinha concorrido com essa canção.
Há 2 anos produziu “Sei quem sou (Portugal)” e “Um dia direi” – uma balada no masculino de que eu, pessoalmente, gostei muito. Este ano o que é que nos traz musicalmente? Que ambiente instrumental iremos ouvir?
É nitidamente uma canção pop.
Nuno Markl – autor da letra – referiu-se a este tema como sendo “afunkalhado”. Agrada-lhe a descrição?
Porque não, chamem-lhe então um pop afunkalhado.
Sigamos com a letra, como é que surgiu a ideia de convidar para autor da letra Nuno Markl – “arqui-inimigo” de Celine Dion e conhecido pelo seu humor irreverente?
É um criativo que respeito, admiro muito o seu trabalho. Cruzámo-nos nos últimos meses em trabalho e a ideia de lhe lançar o desafio surgiu.
O autor já confessou que o texto aborda o impacto da música nas nossas vidas. Pode explorar um pouco mais o sentido das palavras do Nuno?
Há alturas da nossa vida, em que qualquer musica que ouvimos encaixa no que estamos a viver naquele momento. É uma canção a ganhar vida própria, para alem dos autores e interpretes, a canção passa a ser de quem a ouve e é aquilo que as pessoas quiserem.
Agora quanto ao intérprete. A sua passagem pelo FC2006 é incontornável. Nunca lhe passou pela cabeça recuperar Vânia Oliveira para a edição 2008 do FC?
Naturalmente que passou, mas a minha primeira escolha foi o Ricardo.
O Ricardo foi finalista da OT3, era um dos alunos mais elogiados pelo corpo docente, júri e público em geral. A escolha deste intérprete teve em conta a imensa popularidade actual do ex-aluno?
Não, teve em conta somente o seu talento. O Ricardo é um excelente cantor, e mais, é um intérprete com grande originalidade, em todos os temas que interpreta deixa a sua marca.
É pacífico que o Ricardo tem uma capacidade vocal pouco comum. A forma como concebeu este tema explora ao limite as potencialidades vocais do Ricardo ou a interpretação dele é contida?
A interpretação do Ricardo serve na perfeição a canção, por outro lado, a canção foi escrita para ele a interpretar.
Acha que este FC pode saber a desforra entre ele e a vencedora da OT3, concorrente produzida pelo Carlos Coelho?
Na música não há desforras, há a celebração de fazer e partilhar musica.
“Sei quem sou (Portugal)” teve uma encenação pouco comum nos palcos do festival entre portas, “Um dia direi” exigia sobriedade e foi isso que vimos na antiga FIL. Como é que pensa apresentar “Canção Pop” em palco? Quem vai acompanhar o Ricardo nesta aventura? Como será a coreografia?
Ainda não decidimos promissores.
Tem seguido minimamente o ESC nos últimos anos? Há algum tema que gostasse de ter sido o Renato a produzir?
Confesso que não me lembro de nenhuma assim de repente.
Provavelmente vai me responder que não é esse o ambiente entre os produtores e que não é esse o espírito do festival – eu concordo – mas, se ganhar dia 9 vai dar-lhe um especial prazer cumprimentar o Elvis?
Dá-me sempre prazer cumprimentar o Elvis, nós somos amigos.
O sistema de televoto parece-lhe a melhor forma de seleccionar o representante de Portugal além fronteiras? Deixa-o mais descansado não haver nenhum júri a desempatar?
O que me deixa descansado é chegar ao final e ter conseguido contribuir para que a carreira do Ricardo dê mais um passo de forma coerente, alicerçada e honesta.
Renato Junior, muito obrigado pela sua disponibilidade, bom trabalho e boa sorte para Março!
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