Olhares sobre o ESC2014: Dinamarca

Intérprete(s): Basim
Canção: Cliché Love Song



André Moreira: Eu sou muito suspeito porque todos os anos dou um valor especial às músicas da casa, ou elas ficam nos meus primeiros lugares ou nos últimos 3... raramente acho um meio termo! 
A proposta dinamarquesa é muito orelhuda, muito catchy e é impossível não bater o pezinho ou dar um assobio enquanto se ouve. "Cliché Love Song", por si mesma já vai ser agradável ao público, com uma performance digna de ser de casa e com o apoio do público poderá alcançar um resultado surpreendente. Basim é muito carismático, bom dançarino e tem uma voz razoável capaz de defender bem a música. Talvez um TOP 10 com esta música. 

8 pontos ​

Eurico Alves: É inevitável a comparação com Bruno Mars, que eu detesto, mas neste caso sou obrigado a dar o braço a torcer, embora seja uma cópia descarada, se bem que o rapaz não tem culpa da voz que lhe calhou... A canção é atual, fica no ouvido, é comercial, bem interpretada e é daquelas que faz o esc avançar no tempo. Grande canção resumidamente.

10 pontos

Fabiana Silva: É fácil entender por que Basim aparece tão bem colocado nas casas de apostas: "Cliche love song" tem uma melodia viciante e um interprete que esbanja carisma e confiança no palco, cativando todos aqueles que o estão vendo cantar. A letra é engraçada e o refrão é um chiclete - é quase impossível não ficar cantarolando Scooba-dooba-dap-dap-di-di-die! Vocalmente, o dinamarquês tem um desempenho sólido, com pouquíssimas falhas de afinação. Não fiquem chocados se ele ficar entre os 5 mais votados. PS: Fico esperando ele errar a letra e soltar um "a f**in cliche baby" durante a final!

12 pontos

João Diogo: Tenho sentimentos contraditórios em relação à música dinamarquesa. É alegre, o scubudubadididai é viciante, a voz do Basim é parecida com a do Bruno Mars (cantor de que gosto) e tem hipóteses de ter um grande resultado no ESC. No entanto, como o próprio Basim canta, isto é um cliché total. Não tem nada de novo. O assobio não resulta bem nesta música. 

6 pontos

Nelson Costa: A DR leva ao concurso uma canção catchy e cool, numa boa onda à Bruno Mars. Trata-se de um som divertido e que vai deixar ficar muito bem visto o anfitrião da casa. 

7 pontos

Patrícia Gargaté: Cliché Love Song é uma boa música mas deixa um pouco a desejar. Apesar de animada não traz nada de novo para além de umas inevitáveis comparações com outro artista reconhecido mundialmente. Ainda assim reconheço que este é um tema animado que e que um bom potencial de apresentação em palco. 

8 pontos

Paulo Morais: Pode até ser uma canção engraçada e tal, bem feita dentro do género, mas a mim não me diz nada. Depois de a ouvir algumas vezes fiquei a sentir o mesmo, nada. Desde o cantor à canção, tudo me soa com indiferença descartável, oiço e passo à frente. Para um anfitrião mereciam algo mais impactante.

4 pontos

Pedro Sá: Bruno Mars uma pinóia. Isto é mesmo Billy Joel. New York anos 70/80. A outra grande candidata à vitória em meu entender…não que eu goste particularmente, mas ele é um artista fabuloso. 

7 pontos

Rogério Berrucho: Um pop bem construído, ideal a agradar principalmente ao público mais novo e preparado para passar nas rádios de toda a Europa. Basim é ídolo de adolescentes com uma voz razoável e uma presença em palco satisfatória. “Cliché Love Song“ parece-me uma canção de um país que não quer ganhar a Eurovisão duas vezes seguidas…

6 pontos

Sânio Silva:  Basim fez uma apresentação fantástica no Dnsk Melodi Grand Prix. A coreografia foi ótima, o trabalho de câmeras perfeito, os vocais estavam no ponto, e ele é uma rapaz muito carismático. A candidatura perfeita, se não fosse a música extremamente mediócre. É um Pop/R&B que tem até uma melodia agradável, mas tenta desesperadamente ser memorável e acaba sendo muito irritante. Apesar de estar bem alto nas casas de apostas, essa música não deve ir mais longe que a anfitriã do ano passado.

4 pontos

Total: 72 pontos

 Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.

3 comentários:

  1. Uma melodia de plástico, uma vacuidade certa, um ritmo muito bom que arrasta (pelo menos para o compasso das palmas e, para quem não saiba, os dinamarqueses treinam a alegria por auto-sugestão em cursos específicos), vem com dançarinos brilhantes e se o público que gosta deste género estiver a assistir vai a canção chegar muito lá acima, se o público deste género tiver saído para uma discoteca... virá a canção por aí abaixo. Mas eu gosto, sem ser de mais.

    Dou-lhe 8 pts.

    Rui Neiva

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  2. Um estilo um bocado apalhaçado, mas como música é entretenimento em várias vertentes, consoante os diferentes estilos apresentados, fica bem situada entre as muitas baladas que vamos ter que ouvir. O cantor, que nasceu como estrela num desses muitos concursos agora em voga para encontrar novas vozes, tem a sua graça e o tema dá-lhe pano para isso. Está em 6º lugar no meu top 10, imediatamente a seguir à entrada da Grécia.

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  3. A Dinamarca "arrisca-se" a ganhar novamente! Grande voz e grande performance! O eurofestival é um entretenimento, e ele é um autêntico entertainer. A mim não me desagradaria ou chocaria ver a Dinamarca a ganhar novamente.

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