Olhares sobre o ESC2014: França

Intérprete(s): Twin Twin
Canção: Moustache



André Moreira:
O guilty pleasure do ano! "Moustache" não é convencional, é irreverente, diferente, inteligente e divertido. TwinTwin é um grupo com imenso carisma e segurança em palco. Não consigo imaginar uma performance para esta música, tendo porém a certeza que uma performance bem pensada poderá dar a este país um TOP 10 e uma performance razoável poderá pôr Moustache como última classificada. É o tudo ou nada este ano para este país! 

7 pontos 

Eurico Alves: A França aposta em algo bem animado, moderno, atraente e que é capaz de atrair um público que possa estar mais desligado do certame. Eu gosto desta aposta, virá aí certamente uma grande prestação no palco de Copenhaga que por alguns minutos fará do ESC aquilo que ele deve ser, um festival de música e não um concurso agarrado ao passado e que só evolui tecnicamente.

8 pontos

Fabiana Silva: A França sempre gosta de arriscar e de fazer algo diferente, mas sem abrir mão da qualidade. É exatamente o que acontece com "Moustache", um dos temas mais divertidos da edição e que poderá ser uma surpresa como Jessy Matador foi. Realmente, há semelhanças com o tipo de música feito por Stromae, mas eles foram inteligentes em usá-lo agora, pois o belga está na mídia e suas canções estão na moda pela Europa. Também ressalto a presença de palco do trio Twin Twin e de como eles levam alegria ao público - são tantas propostas sérias e focadas na competição que um pouco de descontração não faz mal!

8 pontos

João Diogo: França tem sido constantemente o mais fraco dos big5 tendo em conta o meu gosto musical. Este ano não é exceção. A canção é alegre e tem energia mas não me convence. O refrão é fraco e dá a ideia que se a música fosse mais difícil de cantar os Twin Twin não dariam conta do recado.

2 pontos

Nelson Costa: Sou um fã da maioria das canções francesas, não fosse o canal MCM presença obrigatória cá em casa. Por isso não estranhei que a escolha dos franceses recaisse nos Twin Twin porque, de facto, e ao contrário de outras seleções nacionais bem nossas conhecidas, é este som que se ouve nas rádios e televisões francófonas. Contudo, este “Moustache” não traz nada de novo à competição, tratando-se de um pop vulgar e banal, apesar de querer ser divertido e ousado.

3 pontos

Patrícia Gargaté: Que belo Moustache! Apesar de, à semelhança da canção da Dinamarca, ser algo de algumas comparações com outros artistas reconhecidos, esta canção é contagiante e o grupo é capaz de uma boa prestação e porque não de um bom resultado?

10 pontos

Paulo Morais: Acho que França voltou a apostar ao lado, penso que esta edição lhe reserva o bottom 5, outra vez. A canção é diferente, fica no ouvido, mas soa a circo e feita para a tanga. Apesar disso, estes Twin Twin parecem divertidos e serão bons para animar o palco, com uma boa apresentação quem sabe não consigam cativar uns votos e subir mais na classificação…

6 pontos

Pedro Sá: Não é tão mau como me pareceu à primeira…

6 pontos

Rogério Berrucho: Se a Islândia não chegar à final, que não acredito que chegue, a França tem o plano B para os palhaços na final. O pop francês é sempre estranho e este ‘bigode’ não é excepção, embora reconheça que este tema fique no ouvido, está bem construído e até marque pela irreverência. Mesmo assim, não gosto.

3 pontos

Sânio Silva: É uma canção muito divertida, de certa forma é até bastante atual, mas dentro do gênero ainda é fraca. Não é uma composição de muita qualidade, mas o ritmo é envolvente e o refrão é muito memorável – não precisa saber francês para lembrar e sair cantando ao final da música. A apresentação na final nacional foi caótica e completamente inexpressiva. Há potencial para um show muito mais interessante, e isso deve ser explorado no palco de Copenhague para evitar que fiquem entre os cinco últimos colocados.

6 pontos

Total: 59 pontos
Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.

2 comentários:

  1. Para mim esta música foi-se tornando gradualmente num "must" de alegria e ironia irreverente ao som da moda na francofonia. Adiro. Gosto, gosto cada vez mais. É uma lufada de ar fresco no funeral geral das baladas dominantes:

    10 pts.

    Rui Neiva

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  2. A sorte deles é mesmo pertencerem ao grupinho dos inexplicáveis eternos finalistas... Caso contrário... Bye bye final...

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