Olhares sobre o ESC2014: Moldávia

Intérprete(s): Cristina Scarlat

Canção: Wild Soul



André Moreira: Cristina Scarlat protagoniza uma das propostas mais arriscadas, irreverentes e ousadas deste ano. "Wild Soul" competirá numa semi-final de verdadeiros titãs da eurovisão e na minha opinião vai dar-lhes luta. Talvez incompreendida até ao momento, poderá protagonizar uma das atuações mais marcantes do ano. O estilo dubstep encaixa-se imenso na extravagância da cantora. Cristina Scarlat precisará imenso de estar confiante na primeira semi-final afim de angariar votos. Admito que sou um verdadeiro apreciador desta música. Por mim passará à grande final e nesta talvez até consiga um TOP 15. 

10 pontos

Eurico Alves: Há aqui qualquer coisa que não me agrada. A sonoridade em si remete-me para a Croácia em 2012. Por mais qualidade que aqui haja, a canção não deixa de ser um pouco antiquada e não cai no meu gosto.

4 pontos

Fabiana Silva: Que falta de sorte da Moldávia: estar na mesma semifinal de duas das favoritas do ano e ter uma canção similar, mas menos produzida. A chance de classificação da Moldávia não é tão grande, justamente pelo fato de enfrentar tantas propostas que cairam nas graças do público, sendo que Armênia e Hungria também vêm com baladas dubstep. Acho que "Wild soul" tem uma melodia melhor construída que "Not alone", mas o que foi feito com essa melodia a coloca tão abaixo - ela tem mais pontos altos e baixos, mas o conjunto ficou repetitivo e o refrão não é memorável.

6 pontos

João Diogo: A primeira coisa que salta à vista é aquele vestido. Compreendo que tenha a ver com a mensagem da música mas não gosto, nada mesmo. A música é muito mediana, bastante linear e não prende a atenção. O instrumental chega a ser confuso nalgumas ocasiões. Espero que os moldavos façam uma grande apresentação em palco, como no ano passado, que é o que poderá salvar esta música.

4 pontos

Nelson Costa: Estou a contar, este ano, com uma surpresa classificativa vinda da Moldávia, graças a uma balada forte, marcante e tocante, algo sombria e misteriosa até, ingredientes com os quais a TRM já nos habituou em edições anteriores. Todos os anos, a Moldávia consegue safar-se bem na semifinal (só falhou a qualificação por uma única vez) e desta vez não será exceção. Cristina Scarlat tem uma voz com “soul”, contudo, na final nacional as suas poucas competências na língua inglesa estiveram bem à vista, tornando a letra quase imperceptível. Constatámos, contudo, melhorias neste ponto no Eurovision in Concert da passada semana.

8 pontos

Patrícia Gargaté: Esta faz-me lembrar algumas canções eurovisivas apresentadas em anos anteriores. Apesar de não superar a canção do ano passado é uma excelente aposta que já está no meu “mp3” e pretendo que fique por algum tempo. Tenho algum medo da prestação ao vivo e algumas duvidas quanto à passagem à final, apesar de gostar muito.

10 pontos

Paulo Morais: Realmente toda a aposta moldava é sinistra, desde o nome da cantora bem traveca, à canção, à roupa, até ao título…este não é o ano deste país. A alma selvagem vai direitinha para casa sem direito a Final e sem pena…

4 pontos

Pedro Sá: Hmm esta saiu melhor que a encomenda...muito interessante...

10 pontos

Rogério Berrucho: O estilo diva de Cristina Scarlat encaixa perfeitamente no tema “Wild Soul”, numa aposta que considero das melhores deste país nos últimos anos. A forte letra é perfeita para a composição e a força da cantora dão um enorme poder à entrada moldava. Aposto na passagem à final.

10 pontos

Sânio Silva: Uma balada pop com uma atmosfera agressiva, um arranjo muito moderno, e apresentada por uma das melhores vocalistas do ano. Não consigo entender o porquê dessa canção não receber atenção, e acredito que pode dar um excelente resultado aos moldávios. Além de ser uma música de muito potencial, a apresentação foi simplesmente genial, explorando um conceito ousado que mistura tecnologia com um visual asiático.

10 pontos

Total: 76 pontos

Atenção: Os textos dos comentadores Fabiana Silva e Sânio Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem dos comentadores.