[VIENA 2015, porque não?] Reino Unido


O PAÍS

Terras de sua Majestade e onde a Monarquia ainda cria verdadeiros fairytales; onde nasceu o amor de Romeu e Julieta através da mão de Shakespeare; viu brilhar os Beatles e as Spice Girls; criou um hábito que rapidamente se tornou imagem de marca, o famoso 5 o’clock tea (chá das 5), levado nem mais, nem menos, pela princesa portuguesa Catarina de Bragança; nasceu a Rolls-Royce e tem uma das mais antigas Alianças do Mundo, com Portugal. O Reino Unido é um Estado soberano insular, localizado na costa noroeste da Europa e inclui a ilha da Grã-Bretanha e a parte nordeste da ilha da Irlanda. Tem apenas uma fronteira terrestre e é com a República da Irlanda, todo o resto do seu território é cercado pelo oceano Atlântico, o mar do Norte, o canal da Mancha e o mar da Irlanda. A Escócia, a Inglaterra, a Irlanda do Norte e o País de Gales formam a união política que forma o Reino Unido.

O país tem 14 territórios ultramarinos, todos remanescentes do Império Britânico, que era o maior da História, no seu auge possuía quase um quarto da superfície terrestre, são eles: as Bermudas, Anguilla; o Território Antártico Britânico; o Território Britânico do Oceano Índico; as Ilhas Virgens Britânicas; Ilhas Cayman; Ilhas Falkland; Gibraltar; Montserrat; Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha; Turks e Caicos; Ilhas Pitcairn, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e as Zonas de soberania sobre o Chipre (bases de Acrotíri e Deceleia).Tem ainda três dependências da Coroa, são elas: a Ilha de Man, as Ilhas do Canal (com os dois Bailiados de Jersey e de Guernsey), estas não fazem parte do Reino Unido, nem da EU e são administradas de maneira independente, embora o Parlamento do Reino Unido tem autoridade para legislar em nome destes territórios, mas a aprovação dessas possíveis leis depende da aprovação das Assembleias Legislativas e do consentimento da Coroa. A defesa e as relações estrangeiras destas ilhas são gerenciadas pelo governo inglês.

A presença humana na região remonta a 30.000 anos, através de movimentos imigratórios. No final do período pré-histórico da região, pensa-se que a população local fizesse parte da cultura dos Celtas Insulares, compreendendo a Bretanha-Bretônica e Irlanda gaélica. Em 43 d.C., iniciou-se a Conquista Romana, ocupando o sul da Grã-Bretanha por 400 anos até à invasão por colonos germânicos anglo-saxões, reduzindo a área bretonica, principalmente ao que mais tarde se tornou o País de Gales. Esta região ocupada pelos anglo-saxões unificou-se como o Reino da Inglaterra, no século X. Entretanto, os falantes do gaélico no noroeste da Grã-Bretanha (com ligações ao nordeste da Irlanda e que, tradicionalmente, migraram de lá no século V), uniram-se com os pictos (habitantes da Escócia que lutaram contra os romanos) para criar o Reino da Escócia no século IX. Em 1066, os normandos (povo medieval do norte da França, cuja aristocracia descendia na sua maioria dos vikings), invadiram e conquistaram a Inglaterra, uma grande parte do País de Gales, da Irlanda e da Escócia, instituindo o Feudalismo, segundo o modelo então vigente no norte da França. As elites normandas influenciaram fortemente a região, mas acabaram por assimilar cada uma das culturas locais. Reis medievais ingleses posteriores completaram a conquista de Gales e fizeram uma tentativa frustrada de anexar a Escócia. Posteriormente, a Escócia manteve a sua independência, embora em constante conflito com a Inglaterra. Os monarcas ingleses, por meio da herança de territórios substanciais na França e reivindicações para a coroa francesa, também foram fortemente envolvidos em conflitos na França, mais notavelmente a Guerra dos Cem Anos (diversos conflitos armados entre a Inglaterra e a França, iniciados em meados do século XIV e durante metade do século XV, duraram 116 anos e foi a primeira grande guerra europeia, uma vez que não só esses dois países estiveram envolvidos, como também os seus aliados, do lado francês estiveram: a Escócia, Boêmia, Castela e Papado de Avinhão, do lado inglês estiveram: os flamengos, alemães e portugueses). Com a chegada da Idade Moderna (1453 – 1789, período específico da História do Ocidente, que vai desde a Queda de Constantinopla até ao final da Revolução Francesa), chegam também os grandes conflitos religiosos, resultantes da Reforma Protestante. Em 1603, os reinos de Inglaterra, Escócia e Irlanda foram unidos, quando Jaime VI da Escócia, herdou a coroa da Inglaterra e da Irlanda e realizou esta união pessoal. No entanto, cada país manteve-se como uma entidade política separada e suas instituições políticas distintas. Em meados do século XVII, todos os três reinos estavam envolvidos numa série de guerras interligadas (incluindo a Guerra Civil Inglesa), o que levou a uma queda temporária da monarquia e ao estabelecimento de uma república unitária de curta duração chamada de Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda (1649 a 1660). A monarquia acabou por ser restaurada e a Revolução Gloriosa de 1688 evitou que o Absolutismo, que governava uma grande parte da Europa, não prevalecesse no país. A constituição britânica iria desenvolver-se com base na Monarquia Constitucional e no Parlamentarismo. Durante este período, o desenvolvimento do poder naval e o interesse nas descobertas levou à obtenção e ao estabelecimento das colónias ultramarinas, especificamente na América do Norte. A 1 de maio de 1707 foi criado o Reino Unido da Grã-Bretanha (união política entre o Reino da Inglaterra, o Principado de Gales e o Reino da Escócia). Em 1800, o Reino da Irlanda, que estava sob controlo inglês entre 1541 e 1691, uniu-se ao Reino da Grã-Bretanha (Acto de União de 1800).

No seu primeiro século, o Reino Unido foi pioneiro no desenvolvimento das ideias ocidentais, assim como contribui com valorosas contribuições às artes, às ciências e à literatura. A Revolução Industrial fortemente implementada, transformou o país e impulsionou o Império Britânico. A exploração colonial integrava uma boa parte da sua economia, donde se destacava o comércio de escravos no Atlântico, que era uma grande fonte de receitas. Apesar disso, este país foi pioneiro ao abolir o tráfico de escravos (Ato contra o Comércio de Escravos de 1807). Durante as Invasões Francesas juntou-se a Portugal na luta contra Napoleão, conseguindo travar os ímpetos deste. Após as Guerras Napoleónicas, este país tornou-se a principal potência naval do século XIX. Na Primeira Guerra Mundial, inicialmente o Reino Unido era neutro, mas após a ocupação da Bélgica pela Alemanha, todo o Império Britânico declarou guerra a esta (4 de Agosto de 1914). O Plano Schlieffen da Alemanha visava invadir a França, a Inglaterra e a Rússia, os conflitos agravaram-se e envolveram uma grande parte dos países durante três longos anos de destruição e de morte. No final desta guerra, este país ganhou ainda mais poder ao ficar com a maior parte das ex-colónias alemãs e otomanas, que a Liga das Nações tinha decidido. Em 1927, muda a sua denominação para Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, após uma longa tensão coma Irlanda. Durante a II Grande Guerra (1939-1945), a Grã- Bretanha foi uma das maiores forças dos Aliados, mas no final estava devastada e financeiramente abalada. Winston Churchill e o seu sucessor Clement Attlee (ambos Primeiros Ministros), ajudaram não só durante a guerra, como também no pós-guerra, ao planearem o Mundo, como parte dos "Três Grandes". O levantar do Reino Unido foi muito caro e o crédito disponibilizado pelos Estados Unidos e Canadá durante e depois da guerra era economicamente oneroso ao país, a solução passou pelo Plano Marshall (Plano de Recuperação Europeia). O Reino Unido recuperou, mas perdeu a importância económica e política que detinha na primeira metade do século XX. Na década de 1970, existiu um período de recessão económica global. Em 1973, o Reino Unido aderiu à CEE (Comunidade Económica Europeia), atualmente a União Europeia, após a entrada em vigor a 1 de novembro de 1993 do Tratado de Maastricht, que para além de instituir a atual designação, lançou as bases para o Euro (inicialmente ECU). Mas este país não faz parte da Zona Euro, continua a utilizar a sua moeda (Libra Esterlina). Entre 1979 e 1990 teve como Primeira-ministra Margaret Thatcher (Dama de Ferro) que, para além de ter mudado as políticas económicas que possibilitaram um crescimento, foi uma crítica para com a União Soviética e com a própria EU.

Em 1982, mais um conflito armado envolveu o Reino Unido, desta vez contra a Argentina, na Guerra das Malvinas (Guerra do Atlântico Sul), onde se disputou a soberania das Ilhas Malvinas, da Geórgia do Sul e da Sandwich do Sul. No final, as ilhas permaneceram sob domínio inglês.

Em 15 de outubro de 2012, David Cameron (Primeiro-ministro do Reino Unido) e Alex Salmond (Primeiro-ministro da Escócia), assinaram um acordo que permitiu a realização de um referendo, a 18 de setembro de 2014, que decidia, ou não, a independência da Escócia. Surpreendentemente, ou não, a vitória do Não com 55% dos votos, decidiu a sua permanência como um país integrante do Reino Unido. Este referendo foi rodeado de uma mega campanha quer pelo Sim, quer pelo Não, as pressões foram surgindo um pouco por todo o lado, desde os bancos que ameaçaram sair da Escócia caso o Sim ganhasse, à perda da Libra como moeda, ao medo do que viria a ser da Escócia sem a união ao Reino Unido, o poder da Inglaterra ficava mais fraco, com a saída de uma parte do seu território e logo da parte petrolífera; a própria UE estava assustada com a quase certa independência da Escócia que iria abalar os pilares da Inglaterra, entre muitos outros fatores. Assim, e depois dos votos contados, o Reino Unido continua uno e os conservadores e trabalhistas ingleses e os nacionalistas escoceses podem respirar de alívio, os 400 anos de História conjunta vão continuar.

A cultura britânica, assim como a língua, tornou-se popular e tem vindo a influenciar o exterior a vários níveis. Atualmente o inglês é a língua oficial da EU, das Nações Unidas e de muitos países da Commonwealth (organização intergovernamental composta por 53 países membros independentes, que faziam parte do Império Britânico, exceção de Moçambique, que fazia parte do Império Português, e do Ruanda, que integrava o Império Alemão e mais tarde a Bélgica). É também a principal língua do discurso internacional e é amplamente escolhido como segunda língua.

Diversas personalidades nasceram no Reino Unido e levaram o seu nome ao Mundo, tais como: William Shakespeare (poeta e dramaturgo, autor de “Romeu e Julieta”, “Sonhos de uma noite de Verão”, “Otelo”, entre muitas outras obras); Charles Darwin (naturalista, criador da Teoria da Evolução, através da selecção natural e sexual); Thomas Cook (primeiro agente de viagens do Mundo); James Cook (explorador, navegador e cartógrafo, responsável pelo primeiro contacto coma costa leste da Austrália e com o Arquipélago do Havaí); Henrique VIII ( Rei da Inglaterra e Lorde/Rei da irlanda, papel fundamental na Reforma inglesa); Isaac Newton (cientista, matemático, Leis de Newton); James Watt (engenheiro, matemático); Charlie Chaplin (actor, produtor, roteirista, mímico e compositor, vencedor de 3 Óscares e um BAFTA Honorário); Alexander Fleming (inventor da Penicilina); Kate Bush (cantora, compositora, famosa mundialmente com 12 álbuns lançados); Elton John (cantor, compositor e produtor, 50 anos de carreira); The Beatles (banda de Rock mundialmente conhecida); Mick Jagger (vocalista dos Rolling Stones); Adele (cantora, compositora); Pink Floyd (banda de Rock); David Bowie (cantor, actor e produtor multifacetado); James Bond (007, agente secreto fictício do serviço de espionagem britânico MI-6); Ian Fleming (escritor, militar e jornalista, criador do famoso James Bond); Daniel Craig (actor, famoso por interpretar o James Bond desde 2006); J. K. Rowling (escritora, criadora da obra Harry Potter); Catherine Zeta-Jones (atriz e cantora, vencedora de inúmeros prémios no Cinema); Kate Winslet (atriz, a famosa Rose do Titanic, vencedora de diversos prémios no Cinema); David Beckham (jogador de futebol); Lady Di (Princesa de Gales, a sua breve vida fascinou o Mundo, a sua beleza, os sentimentos e o seu altruísmo fez sonhar milhões), entre muitas outras.

PERCURSO NA EUROVISÃO

Na Eurovisão, o percurso deste país é longo e variado. Participa no certame desde 1957, só não se estreou no ano anterior devido ao atraso ao enviar a sua canção, esta acabou por ser excluída. Em 1958 não participou e foi a única vez que o fez; desde esse ano nunca falhou uma edição e esteve sempre na Final, uma vez que é um dos “Big Five” (estatuto dos países que mais contribuem monetariamente para o concurso, qualificados diretamente para Grande Final).

É um dos países com melhores classificações no concurso ao arrecadar o 1.º lugar por cinco vezes: 1967 – “Puppet on a String”, da Sandie Shaw; 1969 – “Boom Bang-a-Bang”, da Lulu; 1976 -“Save your kisses for me”, dos Brotherhood of Man; 1981 - “Making your mind up”, dos Bucks Fizz; 1997 – “Love shine a light”, da banda Katrina and the Waves. Por 15 vezes conseguiu chegar ao 2º lugar, (1959; 1960; 1961; 1964; 1965; 1968; 1970; 1972; 1975; 1977; 1988; 1989; 1992; 1993 e 1998).

Mas esta tendência para os bons resultados inverteu-se e desde 2003, o sucesso não tem brindado este país, ficando em último por três vezes (2003, 2008 e 2010), tendo mesmo null points (um gordo e rechonchudo 0), em 2003 com os Jemini, “Cry baby”. Até à edição de 2014 apenas conseguiu entrar no Top 10 uma única vez, em 2009 com a Jade Ewen e a sua "It's My Time", conseguindo um 5.º lugar.

Por oito vezes o Reino Unido acolheu o ESC, foram elas: em 1960, a Holanda não recebeu o concurso após a vitória no ano anterior; em 1963, a França não recebeu o concurso após a vitória no ano anterior; 1968, ao vencer no ano anterior; 1972, o Mónaco não recebeu o concurso após a vitória no ano anterior; 1974, o Luxemburgo não recebeu o concurso após a vitória no ano anterior; 1977, 1982 e 1998, devido às suas vitórias nos anos anteriores.

Em caso de uma nova e desejada vitória diversas arenas estão preparadas para receber o ESC atual, são elas: a Manchester Arena e a Manchester Central Convention Complex, em Manchester; a The O2 Arena, a Earls Court Exhibition Centre, a Wembley Arena e a ExCeL London, em Londres; a Odyssey Arena, em Belfast; a LG Arena e a Barclaycard Arena, em Birmingham; a Motorpoint Arena Sheffield, em Sheffield; a First Direct Arena, em Leeds; a The SSE Hydro e a Scottish Exhibition and Conference Centre, em Glasgow; a Echo Arena, em Liverpool; a Metro Radio Arena, em Newcastle e a Capital FM Arena, em Nottingham.

... E EM 2015?

Pela primeira vez desde 2008, a seleção para encontrar a canção para o ESC 2015 encontra-se aberta ao público, pelo menos a parte do envio de propostas. A decisão final quanto ao formato da escolha ainda está a ser estudado. Será que a BBC vai escolher internamente das propostas recebidas? Irá organizar uma final nacional? Quem deveria levar as cores britânicas até Viena? Eis algumas propostas:

Alexandra Burque – Cantora de Pop e R&B, nascida em 1988, em Islington, Londres. Foi a vencedora do “The X-Factor” (5.ª temporada) e alcançou já o nr. 1 UK Singles Chart, assim como o nr. 1 UK Albuns Chart. Porque não tentar agora a Eurovisão?



Rebecca Ferguson – Cantora e compositora, com influências do Pop, Soul, Blues e R&B. Vice-campeã da 7.ª temporada do “The X-Factor”, o seu sucesso ultrapassou já fronteiras e chegou aos EUA. Senhora de uma voz fantástica, seria uma excelente escolha para representar o seu país.



Ed Sheeran – Compositor e cantor de Folk Music e Pop, nascido em Halifax, em 1991. Nomeado para o Grammy Award 2013 – Canção do Ano. Participou na banda sonora do filme “The Hobbit: The Desolation of Smaug” e do “The Fault in Our Stars”. As suas canções atingem sempre os milhões de visualizações. A simplicidade e o seu intimismo são uma mais valia.



Passenger – De seu nome Michael David Rosenberg, nasceu em 1984, é um cantor de Folk Rock, Indie folk, com sucesso mundial, manteve o nome da banda, da qual fez parte até 2009, iniciando logo depois uma carreira a solo. Seria uma excelente opção…



James Arthur – Compositor e cantor de Pop/Rock, vencedor do “The X-Factor” (9.ª Temporada). Nasceu em 1988, em Middlesbrough. O sucesso do seu primeiro single não conheceu fronteiras, chegando ao nr.1 em muitos países.



Sam Smith – Compositor e cantor de Pop, Soul, House e R&B, nascido em Bishop's Stortford, em 1992. Senhor de uma voz fantástica conseguiu colocar uma canção sua na Billboard Hot 100 e chegar a diversos Tops um pouco por todo o Mundo. Seria com certeza uma excelente escolha.



Jessie J – Cantora de Pop e R&B, nascida em 1988, com uma carreira internacional. Venceu inúmeros prémios musicais e vendeu milhões de discos em todo o Mundo. Senhora de uma voz estilo Soul e de uma saúde frágil. O seu estilo não convencional e a sua popularidade seriam uma mais valia ao concurso.



Adele – Cantora e compositora de Soul, Pop e R&B, nascida em 1988. Vencedora de dez Grammy Awards, quatro BRIT Awards, um Golden Globe Award e um Oscar. Sucesso Mundial, milhões de discos vendidos e concertos sempre cheios. A sua voz não deixa ninguém indiferente e uma ida ao ESC seria sem dúvida um trampolim para o concurso, quer em termos de audiências, quer em qualidade. Seria sem sombra de dúvida uma vencedora. Mas acho que é mais fácil ir eu próprio representar o Reino Unido do que ir a Adele…



Coldplay – Banda britânica de Rock Alternativo, fundada em 1996, pelo vocalista principal Chris Martin e pelo guitarrista Jonny Buckland. Actualmente são um sucesso mundial, esgotam todos os concertos e vendem milhões. Venceram inúmeros prémios musicais, incluindo vários Grammys. Quem ganharia? Eu, nós, todos, e eles, seria uma aposta vencedora a todos os níveis.



The Cult – Banda com grande sucesso nos anos 90, senhores do Post-punk, Rock gótico e Hard rock, juntaram-se em 1983 e ainda continuam no activo, mas sem editarem algum trabalho, apenas dedicam-se a actuações ao vivo. Porque não fazer renascer esta banda que marcou a História da música gótica?



The Cure – Em atividade desde 1976, esta banda mundialmente conhecida, frequentemente ligada à música gótica, na verdade esta para lá de apenas um estilo, o Rock alternativo e New Wave fazem parte do seu reportório, onde se incluem inúmeras canções compostas para o cinema. Os seus 38 anos de atividade foram uma autêntica montanha russa de acontecimentos, sucessos e declínio. Um regresso com o Robert Smith cinquentão seria interessante.



Calvin Harris – Nascido em 1983, em Dumfries, é um produtor, músico, letrista, cantor, compositor e DJ escocês. Conta com inúmeros sucessos mundiais e parcerias com outros cantores conhecidos. Uma ida ao ESC seria muito bom para modernizar e cativar outro público para o concurso.


The Saturdays – Girlband formada em 2008 e fazem do Pop, do Dance Pop e do Electropop a sua praia. Surgiram através de um programa de talentos e desde então têm tido sucesso, especialmente no seu país. Sucesso no ESC??? Talvez tudo dependeria da proposta.



Take That – E porque não enviar este grupo, já estão mais maduros, colocam uma vida diferente ao grupo e a experiência que foram adquirindo poderia jogar a favor deles. Mas como referi anteriormente, tudo dependeria da proposta. Mas acredito que ficariam vem melhor classificados do que os Blue quando foram ao ESC 2011.



Hurts – Um dueto de Synthpop, Electropop, New Wave e Soft Rock, que surgiu em 2009. Alguns dos seus êxitos alcançaram alguns Tops da Europa. Correm boatos que já se ofereceram para representar o Reino Unido na Eurovisão, mas que a BBC preferiu enviar outro representante, que por sinal ficou mal classificado. Eu adorava vê-los no ESC e acredito numa fantástica classificação no certame.



Lily Allen – Uma das cantoras Pop, Synthpop, Electropop, Dance com mais sucesso, vencedora de alguns prémios na música. Atuou já em Portugal no 13.º Festival do Sudoeste, na Zambujeira do Mar, para 12 mil pessoas. Seria uma boa opção pela sua modernidade.



Paloma Faith – Compositora e cantora de Soul, Indie Pop e Soft Rock, iniciou a sua carreira em 2009 e as suas canções atingem sempre a cifra dos milhões de visualizações. A sua bela imagem e a voz fabulosa dariam uma excelente representação britânica.




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Fonte e Imagem: ESCPortugal; Vídeos: YOUTUBE

8 comentários:

  1. :) adorei parabens ESC Portugal .

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  2. O Reino Unido teria grandes cantores e grupos, como estes que apresentas, mas infelizmente a BBC é como a RTP ou a TVE: só vai buscar novos talentos ou artistas já em fim de carreira.

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  3. O Reino Unido é um dos poucos países que se esforçasse devidamente na Eurovisão, ganharia o certame ano após o ano.

    Mas sejamos realistas a probabilidade do Reino Unido vir a ser representado por um nome sonante é completamente nula. O Reino Unido é apenas representado por artistas sem qualquer carreira ou projecção ou então por artistas, entretanto, esquecidos tal como aconteceu com o Engelbert e com a Bonnie Tyler.

    A Bonnie Tyler representou o seu país apenas em 2013. Agora pergunto porquê é que não o fez uns trinta anos antes? Talvez porque estaria no auge da carreira e não queria de todo estar envolvida com a Eurovisão.

    O panorama musical do Reino Unido é muito vasto e rico e é uma lástima que as canções que este país leva à Eurovisão não reflectem de forma alguma a qualidade e potencial deste país.

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  4. Paulo Morais já te tenho dado os parabens pelas pesquisas que fazes mas esta é´de se lhe tirar o chapeu obrigada pela viagem

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  5. Foi em 2009 que ficou em 5 lugar , ai ai ...

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    1. Verdade anónimo 20:47, foi mesmo em 2009, foi o cinco que me levou ao erro, obrigado pela correcção, alteração efectuada e corrigido o erro, my fault sorry!!!

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  6. Seria um sonho se a BBC levasse algum desses

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  7. Confesso que não percebo como estão nesta lista, bandas/ interpretes que nunca ouvi falar na vida...e depois deixam de fora, nomes como Leona Lewis (neste momento a carreira dela está algo frágil, o Esc poderia fazer-lhe muito bem), as Litle Mix e o mais chocante de todas as ausências, aquela banda que é comparada aos Beatles devido ao histerismo, tanto pelo que vendem como por mais uma data de coisas, têm fãs por todo o mundo, que esgotam os palcos e todas a tours, que têm mais milhões de visualizações que toda gente que esta nessa lista, os One Direction. Pode-se não gostar, mas seria muito interessante vê-los no Esc. Claro que isso não vai acontecer, mas de certeza que o Reino Unido teria um excelente resultado as audiências do Esc iriam subir bastante nesse ano.

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