Olhares sobre o FC2015: Dança Joana (Filipe Gonçalves)

Tema: Dança Joana
Intérprete: Filipe Gonçalves
Compositor: Héber Marques
Letra: Héber Marques


Eurico Alves: O início prometia mas fiquei à espera de um auge que acabou por não acontecer. Foi bem interpretada, tem o seu quê de comercial e seria capaz de cair no gosto de muita gente pela Europa, mas o problema é que as pessoas vêm/ouvem e pensam ‘ai que giro’, mas depois não votam, porque acaba por só ser isso mesmo, sem nada marcante.
4 pontos

Fabiana Silva: Automaticamente me lembrei de Bruno Mars, tanto pelo figurino quanto pelo estilo da canção. A melodia é gostosa de se ouvir e a letra divertida combina tanto com a voz de Filipe, quanto com as cores do telão; o cantor estava solto e parecia se divertir enquanto interpretava. O arranjo, por sua vez, é repetitivo demais e com menos de dois minutos, já sabemos exatamente como ela terminará. Faltou um clímax, algo inesperado que envolvesse o público até o último segundo. 
4 pontos

Fernanda Ribeiro: Tem muita gente em palco a dançar para o pouco desejo de dança que a canção produz, apesar do seu repetido apelo, mas que neste caso,  se resumirá somente à “Joana”. Um estilo agradável mas que resultou muito fraco e repetitivo. É preciso ousar mais, ir mais além, não ter medo! Portugal não pode ficar preso a canções feitas com receio, ou então, com manifesta  falta de tempo.
4 pontos

João Diogo: Dança Joana foi o melhor tema desta semifinal para mim. É engraçado, faz-nos querer dançar e é facilmente memorizável. A apresentação em palco funcionou bem com o Filipe a mostrar à-vontade. Não sei o que faltou para o apuramento mas merecia-o e, na Eurovisão, entre tantas baladas, destacar-se-ia.
8 pontos

Luke Fisher: Para esta canção resultar na Eurovisão, teria que ser interpretada em inglês. Para mim não resulta ouvir este tema numa língua estrangeira, visto que é uma pena: é realmente divertida! Os vocals preocuparam-me um pouco, apesar de tudo…
4 pontos

Nelson Costa: Gostei do som, da dança, dos bons vibes e tenho pena que o público mais jovem, que também dança e gosta este estilo, não tenha visto o Festival ou não tenha dinheiro para gastar em canções sem qualquer retorno aparente. O representante da Dinamarca chegou ao top 10 em 2014 com algo muito semelhante e Bruno Mars partilha este estilo nos seus sucessos mundiais. Este “Dança Joana” merecia um instrumental mais forte (ou terá sido a banda ao vivo que não soube agarrar o tema?), já que o intérprete esteve muito bem.
 6 pontos

Nuno Carrilho: “Dança Joana… Dança Joana” fica na cabeça não fica? Mas devia ter ficado mais! Divertida, jovem, moderna, animada e viciante são alguns dos adjetivos que posso utilizar, mas não estava no ponto… Filipe estava totalmente à vontade no tema, sendo que a atuação talvez tenha pecado pelo uso excessivo de bailarinos e não ter dado destaque a “uma Joana”. Tinha algumas expetativas com a participação, mas depois de ouvir calculei que pudesse ficar mesmo de fora, o que acabou por acontecer.
6 pontos

Patrícia Gargaté: Gostei dos toques de reggae, tem ritmo e é engraçada. Imaginava apenas uma "Joana" em palco e o carismático Filipe a Dançar com ela, mais sincronizados do que a performance que foi apresentada. Sou uma sonhadora! Um bom entretenimento para esta semi, que bem estava a precisar. Se passasse à final não fazia mal nenhum!
7 pontos

Paulo Morais: Ritmo, energia, dança e uma letra que não me agradou, afundou-se na Semi porque apesar de ser a canção mexida, era também facilmente esquecível, por mais que tente não lembro de nada. Ocupa o meu 5º lugar do Top 6.
4 pontos

Sânio Silva: É um pop com influência R&B de péssima qualidade. É importante valorizá-lo por contribuir pela diversidade do Festival da Canção, mas não é um tema que poderia competir internacionalmente. Filipe foi competente no palco, mas não há muito o que fazer com uma canção como essa em mãos.
3 pontos


Total: 50 pontos
Nota: Os comentários de Fabiana Silva e Sânio Silva estão escritos em português do Brasil dada a origem dos autores. 
Os comentários de Luke Fisher foram traduzidos do inglês.

1 comentário:

  1. Como já li algumas vezes este erro e agora numa das analises novamente..aproveito para dizer que o Basim representou a Dinamarca em 2014 e não em 2013, como sabem em 2013 a Dinamarca venceu e não foi com ele.

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