Olhares sobre o FC2015: Maldito Tempo (Diana Piedade)

Tema: Maldito Tempo
Intérprete: Diana Piedade
Compositor: Carlos Massa
Letra: Carlos Massa


Eurico Alves:
Não fiquei surpreendido por já esperar algo deste género, que não me desgostou de todo. Achei-a uma canção fresca mas sem nada de memorável, que é algo fundamental para nos representar lá fora. Deveria, no meu ver, ter passado à final no lugar da canção número 2. Foi muito bem interpretada mas a canção em si precisava de uma grande reformulação para que pudesse ir lá fora (se o objetivo for obviamente alcançar um bom lugar, pois ir por ir, até já piores foram).
4 pontos

Fabiana Silva: Não é uma música que me chama a atenção, ainda que Diana saiba cantar e que seja carismática. O começo tinha um leve potencial, que não foi aproveitado durante os versos e, principalmente, durante o refrão. O instrumental é monótono e esquecível - antes de chegar na ponte final, estava entediada... quando acabou, já nem lembrava o que eu tinha escutado (tive que ver a performance novamente para escrever essa análise). O figurino não foi feliz; a coreografia tampouco!
2 pontos

Fernanda Ribeiro: Maldito tempo e maldita sorte! Gostei muito da ousadia em trazer este estilo ao Festival e a canção não é de todo desagradável. No entanto, à semelhança da anterior, precisava de mais, muito mais! A voz da Diana esteve à altura mas não transmite o “soul” que a canção necessita. Faltando-lhe esse “soul”, faltou-lhe a alma, deixando a música muito aquém daquilo que poderia ser o seu resultado final. De um resultado que poderia ter sido uma excelência, ficou só a tentativa.
6 pontos

João Diogo: Tinha boas expectativas para esta música mas acabaram por sair um pouco ao lado. Nada a apontar à Diana, faz aquilo que lhe competia vocalmente (muito bem, diga-se) e dominou aquele palco do início ao fim da atuação (também é disto que se faz um performer). O problema foi mesmo o tema que não era ambicioso o suficiente. Devia ser mais à luz da Diana, ter mais garra e mais energia. Gostava imenso de voltar a ver a Diana num Festival da Canção porque é uma excelente performer e é super carismática.
6 pontos

Luke Fisher: Não consigo imaginar esta canção a resultar bem junto de uma audiência europeia, em Viena, por isso fiquei satisfeito que não tenha passado à final. Ouvi a canção mais do que uma vez, vi a performance, e não ficou nada aqui dentro… nada mesmo!
3 pontos

Nelson Costa: Este clubbing tão do meu agrado para uma noite de sexta-feira à noite de copos, boa conversa e muito boa companhia…. Carlos Massa foi audaz em trazê-lo ao FC2015. Mas… faltou algo que não sei bem explicar para agarrar o público do princípio ao fim. Não foi o timbre vocal ou a garra da intérprete, que esta já deu provas que a tem toda. Talvez um arranjo mais potente e mais soul para conseguir chegar à final.
6 pontos

Nuno Carrilho: Canção datada, bastante densa em palavras e impotente para o potencial vocal da Diana! Não é um mau tema, muito pelo contrário, é óptimo para ouvir num local para descontrair ou num club, mas a Diana merecia mais… muito mais! A atuação era facilmente esquecida e a introdução do trombone de vara, numa tentativa de imitação da Moldávia 2010, foi mais que falhada! A Diana merecia um tema mais à sua altura! Espero vê-la novamente no Festival, mas com um tema de “partir a loiça toda”
5 pontos

Patrícia Gargaté: Senti-me numa banda sonora de uma novela dos inicio dos anos 2000. Acho que isto só por si já diz muita coisa. Foi dito algures pelo site da RTP que a música não explora o potencial vocal da Diana... e com toda a razão! Não esperava uma coisa destas de uma das grandes promessas deste ano, foi abafada por uma música sem grande sentido e descontextualizada do evento. Pontos para o casaco, gostei muito!
4 pontos

Paulo Morais: mais uma aposta perdida, voltei a apostar muito e a sair ao lado. A cantora é fenomenal, já a canção apesar de ser das mais modernas na noite, pecava pela letra e por não fazer jus à voz da Diana. Esta seria uma excelente aposta, mas com outra canção e porque não um Rock, que é a sua praia! Ocupa o 4ºlugar do meu Top 6.
5 pontos

Sânio Silva: Diana esteve maravilhosa no palco! Muita presença, carisma, e um vocal excelente. É um pop com toque de jazz, mas que não é muito marcante. Não ofende, mas também não encanta aos ouvintes. É um número competente para um show de domingo, mas não para uma competição musical. Uma surpresa positiva foi o solo de trompete.
6 pontos


Total: 47 pontos
Nota: Os comentários de Fabiana Silva e Sânio Silva estão escritos em português do Brasil dada a origem dos autores. 
Os comentários de Luke Fisher foram traduzidos do inglês.

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