Olhares sobre o FC2015: Mal Menor - Ninguém me Guia à Razão (José Freitas)
Tema: Mal Menor (Ninguém me Guia à Razão)
Intérprete: José Freitas
Compositor: Churky
Letra: Churky
Eurico Alves: José Freitas esteve irrepreensível no palco do FC2015, sempre fiel a si próprio. Se esta canção é indicada para nos representar lá fora? Não. Não me entra no ouvido, se bem que tenho de reconhecer a sua qualidade, mas aquele quê de memorável que deixa as pessoas boquiabertas que se procura, não existe…
3 pontos
Fabiana Silva: Sério
que alguém de 21 anos compôs esse tema? Há uma linha ténue entre uma canção
retro e uma música datada e essa é datada! Talvez eles tentaram se apoiar no
sucesso de "Busy for me", mas o arranjo do hit de Áurea é mais
envolvente e o timbre da cantora é um grande diferencial. A voz de José é
bonita e potente, além de chegar às notas com relativa facilidade, mas faltou
trabalhar mais no instrumental, dando a ele um toque levemente moderno.
5
pontos
Fernanda Ribeiro: Em noite de mal
maior, José Freitas é um mal menor! Interpretou a sua canção com muito
profissionalismo e esteve bem. Não faz muito o meu estilo e torna-se um pouco
maçuda para os seus três minutos. Em certos momentos, tem um qualquer coisa que
me faz lembrar ligeiramente uma canção dos Vaya com Dios – o que seria positivo
– mas depois temos uma mistura de sonoridade muito anos 70, lembrando
instrumentais de Nelson Ned.
5 pontos
João Diogo: Blues não é, de todo, um dos meus estilos musicais preferidos. Logo
por aí não consigo achar grande piada a esta música. No entanto, parece-me que
dentro do género até é um tema satisfatório. Ganha muito com a voz do José
Freitas que é bastante boa. Se fosse eu a escolher tinha ficado pela semifinal.
4 pontos
Luke Fisher: O
júri seleciona, de novo, uma canção datada e antiquada. Eu preferia ver outras
escolhas por parte do júri, apelando mais à variedade, à modernidade e à
diferença. É uma canção longe dos anos 90 para ter qualquer impacto na
competição europeia.
2 pontos
Nelson Costa: O galã deste
festival ofereceu blues ao FC2015, um
registo no qual se sente como peixe na água. José Freitas arrebatou tudo e
todos com uma performance vocal arrebatadora
à Tom Jones, sendo por isso óbvia a sua passagem à final, que merece.
Estava, contudo, à espera de um tema mais potente, confesso. No refrão, a
canção merecia um instrumental mais forte e mais tempo para estudo e produção
dos arranjos finais. Off topic: as minhas palmas a dobrar para a interpretação
de Hold me Now na homenagem aos 60
anos de Eurovisão, bem melhor que o original (que me desculpe o Johnny Logan se
estiver a ler estes 'Olhares' :-).
6 pontos
Nuno Carrilho: Um dos melhores
vozeirões masculinos dos últimos anos mas um tema bastante aquém da sua voz!
Esperava uma lufada de juventude e sangue
novo na composição, por ser de um novo rosto no concurso, mas não… Não é um
mau tema atenção, mas é bastante datado e no final é mesmo muito repetitivo.
Volto a dizer que a única parte boa é mesmo a voz do cantor e talvez tenha sido
isso, aliado à fraca concorrência, que o tenha feito alcançar o apuramento.
4 pontos
Patrícia Gargaté: Eu adoro o José
Freitas, é um vozeirão, um presença fantástica. A música não é genial nem super
inovadora mas não me sentiria envergonhada com esta participação em Viena.
Mereceu a passagem à final.
8 pontos
Paulo Morais: Mais uma canção com
um título que ninguém merece e com parêntesis, (não havia necessidade, mas já é
tradição!). O José esteve muito bem, deu vida à canção e fez um bom trabalho. A
canção precisava de ser mais forte para o fazer brilhar mais. Este cantor
esteve Fabuloso ao interpretar Johnny Logan, assim sim! Ocupa o 2º lugar do meu
Top 6.
7 pontos
Sânio Silva: A
canção é uma balada com um toque de jazz e R&B. Na verdade, é uma
composição muito interessante, mas talvez José tenha exagerado demais nos
movimentos do palco, mesmo tendo um ótimo vocal. Talvez com uma performance
mais simples conseguisse mais votos do público.
6
pontos
Total: 50 pontos
Nota: Os comentários de Fabiana Silva e Sânio Silva estão escritos em português do Brasil dada a origem dos autores.
Os comentários de Luke Fisher foram traduzidos do inglês.
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