Olhares sobre o FC2015: Quando a Lua Voltar a Passar (Rubi Machado)

Tema: Quando a Lua Voltar a Passar

Intérprete: Rubi Machado

Compositor: Sebastião Antunes

Letra: Sebastião Antunes

Eurico Alves: Sei que vou surpreender muita gente com o que vou dizer, mas acho esta canção cheia de potencial. Ao início cativa a atenção mas depois fica-se à espera de mais e isso acaba por não acontecer. Com uma voz mais segura, uma apresentação em palco bem pensada e com uma subida de tom na própria música para que a voz pudesse brilhar mais, estaríamos perante uma boa proposta, porque efectivamente a sonoridade é cativante.

4 pontos

Fabiana Silva: É uma versão um tanto menos impactante de "Meu coração não tem cor", e que não teria impacto nenhum no Eurovisão, levando em consideração o que vimos hoje. Rubi não parece confortável no palco e isso fica claro em suas expressões e em sua forma de cantar - as notas não foram precisas em vários momentos. A apresentação e o arranjo poderiam misturar um pouco da cultura Bollywood, até mesmo com alguns dançarinos em roupas tradicionais; assim, o público se interessaria mais no show. 

4 pontos

Fernanda Ribeiro: Não percebi bem se tem estilo country, mas confesso que me transportou a um acampamento de escuteiros, onde à volta de uma fogueira, à noite, depois de um dia intenso, alguém toca uma viola e um grupo de jovens, canta uma canção. Não há-de ser nada, também penso.

2 pontos

João Diogo: Começamos a 2ª semifinal de forma verdadeiramente má. Este tema parece uma canção infantil, é totalmente desadequado da Eurovisão. A Rubi também não esteve nos seus melhores dias. A interpretação foi fraca tendo sido abafada pelo instrumental em várias ocasiões. A apresentação em palco foi outra desgraça.

1 ponto

Luke Fisher: Uma entrada bastante agradável e confesso que gostei bastante! Preferia que o júri selecionasse esta canção em vez do tema de José Freitas… Aqui há vida! Bem interpretada, sendo uma pena não podermos ouvi-la de novo no sábado.

8 pontos

Nelson Costa: Sebastião Antunes trouxe um tema country e folk ao FC2015, tão ao estilo do grupo Quadrilha que tantas festas e eventos temáticos tem percorrido de norte a sul do país. A Eurovisão já teve registos deste género, lembro-me assim de repente dos Texas Lightning representando a Alemanha em 2006. O tema merecia outra produção em palco (não se entende quais os critérios para umas canções terem acompanhamento de dança, e outras não), sendo que este tema puxava sem dúvida um registo folk também na performance ao vivo. A intérprete não estava segura, talvez devido ao facto desta ser a sua primeira vez em grandes eventos televisivos e o nervosismo de estar a cumprir um sonho de criança. Por outro lado, tenho dúvidas quanto à autenticidade da escolha de um vestido vermelho de gala para uma canção folk…

4 pontos

Nuno Carrilho: As expetativas estavam baixas e foi essa a razão que fez com que me surpreende-se na audição ao vivo… Sim, porque o direto foi fraco, aliás fraquíssimo… A voz inexperiente de Rubi fez-se notar e foi salva pelos quatro elementos do coro! Uns arranjos aqui e ali poderiam tornar o tema bastante mais apelativo… Provavelmente foi o tema menos votado da edição.

2 pontos

Patrícia Gargaté: Isto é uma tentativa de música country? Se a Rubi Machado estava a disfrutar esta interpretação não se nota nada. Soa forçado, desconfortável e falta tanto aqui. Preferia ver uma canção adequada a esta cantora, o que não foi o caso.

3 pontos

Paulo Morais: Quando vi que esta cantora estava a caminho do FC15 fiquei bastante curioso com a sua participação e acreditei que existisse uma inspiração hindi/Mundo, devido às suas raízes e ao seu reportório, mas infelizmente estava enganado, ofereceram-nos uma canção banal, com sonoridades a roçar o folclore. Uma sugestão: num futuro não tenham medo, explorem as sonoridades asiáticas, afinal estivemos por lá uns bons anos… 6º lugar no meu Top 6.

3 pontos

Sânio Silva: Quando a lua voltar a passar A música não tem apelo algum, e foi muito mal interpretada. Os vocais estiveram ruins durante todo o número. É uma composição muito simples, não despertaria interesse a nenhum público, e chega a ser difícil entender como algo assim chegou a competir em uma seletiva para o Eurovision.

1 ponto

Total: 32 pontos

Nota: Os comentários de Fabiana Silva e Sânio Silva estão escritos em português do Brasil dada a origem dos autores. 

Os comentários de Luke Fisher foram traduzidos do inglês.