Olhares sobre o FC2015: Tu Tens Uma Mágica (Gonçalo Tavares)
Tema: Tu Tens Uma Mágica
Intérprete: Gonçalo Tavares
Compositor: Gonçalo Tavares
Letra: Gonçalo Tavares e José Cid
Eurico
Alves: Gonçalo Tavares regressa ao FC com uma canção alegre, daquelas que
gera de imediato uma reacção e opinião a quem assiste. Dentro do género é uma
boa canção, mas o problema é mesmo esse, o género! Não lhe adivinho um grande
futuro no ESC por não ter nada que a torne particularmente especial.
3 pontos
Fabiana
Silva: A música não é de todo ruim (não
podemos negar que ela tem a mão de José Cid), mas não vejo a necessidade dessas
dançarinas prateadas e dessa coreografia digna de último lugar do
Melodifestivalen. Acho a melodia bem datada - no final dos anos 90, Portugal poderia
conseguir um top-10 com certa tranquilidade, mas isso não é para o Eurovisão
atual. Devo, contudo, reconhecer todo o esforço de Gonçalo, que é um cantor
competente e que se mostra bastante a vontade no palco.
3 pontos
Fernanda
Ribeiro: Penso ser um
facto que ouvimos José Cid na voz de Gonçalo Tavares. O timbre é igual, muito
provavelmente uma questão genética (sim, eu sei) e a música idem. À boa
maneira de Cid, só faltaram uns óculos escuros. Será que vale a pena recuar aos
bons velhos tempos de José Cid, que compôs melodias que nos ficaram na memória
pelo melhor mas também pelo pior? Eu não recuaria, mas o público tem uma
opinião diferente. Desejo boa sorte ao Gonçalo.
3 pontos
João Diogo:
Nota-se claramente a mão de José Cid nesta música. Gonçalo Tavares prometeu um
tema melhor que o de 2010 mas acho que não o conseguiu. É datado, o refrão
torna-se cansativo depois de repetido tantas vezes e a apresentação em palco não
funcionou. A coreografia das bailarinas é exagerada. Fiquei surpreendido por
ter sido a escolha dos compositores.
3 pontos
Luke Fisher:
Por favor, dispensa os bailarinos(as)! Não fazem qualquer sentido nesta
performance e nesta canção! Não fiquei convencido com esta canção – é algo que
diversos países já enviaram no final dos anos 90 do século passado, o que me
deixa preocupado atendendo que passou pela mão de um júri. Gonçalo interpreta a
canção bem, com emoção e carisma.
1 ponto
Nelson
Costa: Uma canção à Gonçalo Tavares, num estilo que tão bem conhecemos e
que bebeu muito das influências familiares. Eu prefiro a canção Rios de 2010,
se bem que este produto é mais refinado. Se eu mandasse, dispensaria os
bailarinos com uma coreografia algo exagerada e datada para o tema apresentado,
e poria o intérprete a saltar do piano e a interagir com o público (pelo menos
na segunda metade da canção).
7 pontos
Nuno
Carrilho: Gonçalo trouxe-nos um tema que em muitas partes se assemelha a
Rios, mas numa versão menos cativante, na minha opinião. Ao vivo não resultou
tão bem como transpareceu para casa, mas em ambos se notou a segurança do
cantor no tema que compôs. O seu apuramento pelos compositores surpreendeu-me…
Está fora do meu lote de favoritos!
6 pontos
Patrícia
Gargaté: Merecia mais movimento por parte do Gonçalo mas no geral não é das
minhas favoritas. Admiro a coragem deste cantor e fiquei muito surpreendida
pela escolha desta canção por parte dos compositores. Gosto do título, é
catita.
5 pontos
Paulo Morais:
O Gonçalo que me desculpe, mas a sua aposta é um tiro muito ao lado,
completamente datada e à la Cid, parecia que estava a ver e ouvir uma qualquer
canção de algumas décadas atrás... relembro que estão a concorrer para irem ao
ESC 2015 e a Eurovisão é muito, mas muito mais! Não foi uma boa escolha dos
compositores para ocupar uma vaga na Final do próximo dia 07. Ocupa o 6º lugar
do meu Top 6.
1 ponto
Sânio Silva: O número foi medíocre em vários sentidos. Além de uma
apresentação de mau gosto, a canção não tem muita qualidade. A melodia lembra
temas de comerciais de TV dos anos 90. Parece ter sido feita às pressas, e sem muita dedicação. Não há inspiração na
letra, e seria difícil qualquer cantor transmitir algum sentimento dela. Essa é
uma canção que não se enquadra no festival, e é difícil imaginar onde ela se
possa enquadrar.
1 ponto
Total: 33 pontos
Nota: Os comentários de Fabiana Silva e Sânio Silva estão escritos em português do Brasil dada a origem dos autores.
Os comentários de Luke Fisher foram traduzidos do inglês.
Parabéns Nuno e Nelson pela análise.
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