Olhares sobre o ESC2017: Azerbaijão


Azerbaijão
Intérprete(s): Dihaj
Tema: Skeletons



Cláudio Rodrigues - Quando ouvi a música pela primeira vez, fiquei impressionado, a letra é um pouco profunda e difícil de compreender o sentido. O instrumental cativa-me imenso, levando a minha cabeça a tentar acenar ao ritmo da música. E a intérprete? Um poço de talento! O Azerbaijão tem tido pobres resultados nos últimos anos e acharei injusto se ela não passar à final e trazer de volta o país ao top10, em que já não entra desde 2013. Estou muito curioso para ver a atuação em palco, mas será algo extravagante, algo que já sinto falta dos azeris.

10 pontos

Fernanda Ribeiro - Dihaj é a intérprete que nos apresenta Skeletons. Na primeira audição pareceu-me ouvir um erro gramatical do texto “I’m a skeletons”, mas depois de uma verificação, constatei ser “have my skeletons”. E falando em “skeletons”, eu retribuo todos os meus esqueletos e macacos do sotão à Dihaj. E retribuo, porque a música começa bem, a voz sai melodiosa, mas, depois segue-se o refrão que não me cativa. Contudo, não deixa de ser uma música com um som bem contemporâneo que passará facilmente à final, mas, no dia grande talvez não consiga aquele lugar na tabela pelo qual o Azerbaijão tenta sempre lutar. 

6 pontos

Hugo Sepúlveda - Recuperando algum terreno que tem vindo a perder, o Azerbaijão volta a apostar em força! Skeletons apresenta desde logo um título sugestivo e a letra é minimamente interessante, mantendo a coerência de toda a entrada deste ano, que segue uma linha mais obscura. Quanto ao instrumental, este apresenta uma sonoridade mais dark e alternativa, é o melhor de toda a proposta! Não tenho dúvidas que com a actuação, o Azerbaijão consiga ganhar ainda mais destaque, só espero que Dihaj consiga fazer jus ao que a música exige vocalmente. Penso que se tudo correr bem, Azerbaijão volta ao top10 da final!

10 pontos

Mariana Trindade - O “eu” começa a dizer que está em frente ao espelho, a pensar no que vai fazer porque a gravidade tem outra parte dela. Diz que quando está com ele é fantasia mas também é como alquimia. Diz que se encontra pronta, tendo os seus esqueletos, pulmões e milhões mas também diz que sente desejo de ser salva. Para mim, a letra da música não tem sentido nenhum nem é bonita. Está um pouco obscura e confusa mas, apesar disso, a cantora canta muito bem e consegue fazer uma atuação de jeito. A voz da artista é forte, mesmo que a suposta mensagem que quer passar seja uma espécie de “Halloween”.

10 pontos

Nelson Costa - A televisão do Azerbaijão não brinca em serviço quando se trata do Festival Eurovisão da Canção. O país alcançou sempre a final da Eurovisão em todas as edições do concurso, ganhou em 2011 e alcançou o top5 nas suas primeiras seis participações. Contudo, nos últimos três anos falhou o top10. Dihaj tem, por isso, a missão de voltar a levar o seu país para as luzes da ribalta. Não tenho dúvidas que o consiga! Skeletons é uma excelente produção internacional, com equipas azeris e suecas a trabalharem juntas para produziram um hit que trespasse as fronteiras do país. Trata-se, no meu entender, de um pop "mid tempo" com muito "power" e com um climax que nos deixa em suspenso. O coro tem um papel muito importante na canção, a juntar ao estilo, à voz e à imagem inconfundível da intérprete. Curioso por saber como é que tudo isto irá resultar em palco. 

12 pontos

Pedro Lopes - Ao início, a proposta do Azerbaijão passou-me um pouco ao lado, possivelmente por ter surgido ao mesmo tempo que muitas outras. Demorou, mas finalmente reconheci-lhe o valor. É uma música bem construída, bem diferente da aposta do ano anterior. Contudo, não temos referência de como Dijah poderá ser ao vivo, o que certamente condicionará alguma coisa. Mas a final estará, de qualquer das formas, garantida.

8 pontos

Rúben Ameixa - Bem, que dizer do Azerbaijão depois de tantas coisas já ditas? Uma boa música, bem construída e conjugada com uma excelente voz. O vídeo oficial está qualquer coisa de brutal. Com uma boa escolha de cenário, pode resultar ainda melhor. A meu ver é uma das possíveis candidatas à vitória. 

8 pontos

Rui Canatário - Macabra, é esta a definição que tenho para a escolha musical do Azerbaijão nesta Eurovision. Sabemos que o amor é geralmente o mote para escrever uma canção (e é certo que esse tema por vezes se torna repetitivo) mas, "esqueletos"? Um letra que fala de esqueletos? Podemos tirar daí boa poesia e consequentemente boa música mas este não é o caso, com rimas fáceis e sem nexo e uma música que salva "a honra do convento" mostrando-se moderna e com uma sonoridade agradável. Não sou fã do uso da língua inglesa em países que a mesma não é a oficial, mas neste caso penso que valeu a pena. Imagine-se o que seria uma musica sobre esqueletos entoada em azeri...

5 pontos

Tiago Ribeiro - Baseando-me apenas no vídeo oficial que está disponível no YouTube, o Azerbaijão é um dos meus países favoritos este ano. A música que o país apresenta, um pop misterioso, é bem melhor que a do ano passado. Para além da boa música, o Azerbaijão também é um dos países mais fortes no que diz respeito a passagens à final, por isso penso que não volte a haver dificuldades a esse respeito. Contudo, acho que o sucesso, ou não, em termos de resultado, vai passar muito pela atuação em palco, que na minha opinião tem de conseguir transmitir na perfeição essa misteriosidade que a própria música apresenta.

10 pontos

Wanda Stuart - Mais um tema cantado em inglês. Sou adepta de que cada país cante na sua língua materna, embora possa ter um ou outro apontamento noutro idioma. Mas a base da letra deve ser no idioma do país que representa. Não tenho muito mais para acrescentar a este tema, igual a tantos outros...

5 pontos



2 comentários:

  1. Do princípio ao fim a música parece-me sempre igual e devo dizer que esqueletos não são o meu prato preferido para consumir durante um qualquer tema musical. Desta forma não lhe posso dar mais do que 0 pontos.

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  2. Eu acho que é um dos melhores temas do Azerbaijão dos últimos anos. É moderno, catchy e agradável. Voto na nossa SF

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