Olhares sobre o ESC2018: Israel
Tema: Toy
Carlos Carvalho - É a vencedora antecipada da Eurovisão e chega a Lisboa com uma enorme vantagem publicitária. É a antítese hiperbolizada de “Amar pelos dois” e promete romper a capa de pseudo-intelectualidade com que muitos fãs se fantasiaram no ano passado. “Toy” é uma proposta electronic dance, defendida pela carismática Netta, com potencial para se tornar num pesadelo à escala mundial como “Aserejé” (Las Ketchup), “Dragostea din tei” (O-Zone), ou “Gangnam Style” (PSY). A delegação israelita associou a sua canção ao movimento #Me Too. Espertos…. Mas terão de enfrentar contrariedades político-musicais internacionais, tais como a ação "Boicote, desinvestimento e sanções" (BDS) contra Israel, que tem encontrado eco em vozes ativas como as Roger Waters, Gorilaz, Manic Steet Preachers e Lorde. Quererá a EBU arriscar ao levar a Eurovisão para Telavive?... Haverá sempre a proteção divina dos EUA.
3 pontos
Diogo Cabral - E parece que vamos ter galinhas (salve seja) no palco da Altice Arena. Este país apresenta uma canção divertida, que apela à dança, à alegria, à boa disposição. Por mais que não sejamos apreciadores do estilo, damos por nós e estamos a trauteá-la. Contudo, é importante não esquecer do lado feminista da canção e da mensagem que a mesma transmite. Acredito numa passagem fácil à final de 12 de maio, contudo não creio que vença e estará num top 5
8 pontos
Iva Joana - Esta canção é muito divertida e tem o espírito festivaleiro, animada, uma canção que sem dúvida já está presente em vários tops de rádios/discotecas por ter este espírito de festa. Sou da opinião que é uma canção que tem tudo para poder ser a vencedora, que apesar ser um pouco brincalhona e com referencia a galinhas, é também o que a faz destacar das outras canções. Traz um efeito de modernidade a nível de sons com a parte de dj e repetições cronizadas.
12 pontos
Luis Coelho - A canção israelita passa-me completamente ao lado. Não aprecio aquele "galinhar" no início, nem tão pouco a cantora... Na minha opinião, Israel tinha melhores propostas para trazer à Eurovisão. A única coisa interessante em Toy é a voz peculiar da cantora, mas aquele "galinhar" constante estraga tudo.
1 ponto
Márcia Rodrigues - “Music is not fireworks, music is feeling”. Ou talvez seja cacarejar, não sei... Mas gosto e acho que é isso que torna a música de Israel tão única. Seja pelos sons de galinha, pela letra de women empowerment ou, como à semelhança da I Feel Alive, pelos sons étnicos que quase passam despercebidos no instrumental, mas que resultam tão bem, esta música consegue chamar a atenção de toda a gente. Dizem que primeiro se estranha e depois entranha-se, não é? E eu estranharei, no entanto agora dou por mim a cacarejar e a pensar na Netta quando olho para galinhas. Não precisa de muito para fazer um brilharete no Altice Arena, mas se há coisa que a eurovisão me ensinou é que os preferidos à vitória não ganham.
10 pontos
Sandra Sousa - Uma lufada de ar fresco, com uma mensagem poderosa e importante, incorporada de forma quase despercebida, sem o esforço que as canções que tocam em assuntos emergentes normalmente tomam. A primeira vez que ouvi a canção, não apreciei nada a famosa parte da galinha, à segunda já a cantarolava. É o verdadeiro exemplo da célebre frase “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Merece ficar no top 3. O facto de ser a favorita por parte dos fãs não abana a seu favor, mas ficaria muito satisfeita caso levasse o prémio para casa. É um fenómeno, como a Itália o ano passado, que depois pode não se concretizar na final. Israel ganha sempre pontos por encaixar tão bem aquele ritmo e instrumentos típicos do seu país em qualquer canção eurovisiva.
12 pontos
Vitor Vieira - Sem dúvida a aposta mais inovadora deste ano o que de uma certa forma já a coloca num patamar um pouco mais alto e que lhe permite ter algum favoritismo. Gosto bastante da sonoridade desta canção e sem dúvida a intérprete tem um carisma e uma alegria contagiante o que faz esquecer um pouco a letra que no meu ponto de vista não é nada de mais. Sem dúvida acredito que Israel apresenta uma grande candidata a vitoria e se não ganhar certamente terá um top 3.
10 pontos
Faltava neste concurso uma cantiga de aviário. Não acredito que tanto cacarejar e abano de asa seja o suficiente para discutir os lugares de candeia. Como sempre não vou em ondas, neste caso em bicos, nem me deixo contagiar ou contaminar. Acho esta entrada de Israel a mais foleira de sempre, é mesmo o termo mais adequado do meu ponto de vista. Se chegar à final já será uma grande sorte, pois de mim terá apenas um redondo zero.
ResponderEliminarVamos lá... chegou o momento. ISRAEL. A grande favorita. Agradeço de antemão que o nosso querido Salvador já esteja recuperado e não terá um ataque cardíaco em directo na entrega do trofeo á sua sucesora «fast music». Até aquí a fantasía. Sejamos realistas. Para defender os direitos da mulher não é necesario humilhar o homem. E com isso digo tudo. É uma vergonha que todos a tenham tão idolatrada.É sem dúvida muito DIFERENTE, DIVERTIDA, CHAMATIVA mas espero que não ganhe. E se ganha demonstra que o mundo está realmente doente e que os direitos de igualdade nunca chegarão a bom porto. Asumo que agora está no meu top3 porque me contagia pelos três pontos referidos anteriormente, e é evidente que ponho de parte a sua mensagem. Inicialmente fiquei muito indignado com a humilhação dedicada ao homem mas asumo que com o pasar do tempo a canção foi absorvendo-me e injetando-me a sua droga. Espero que os expertos tenham em conta a sua mensagem e seja muito muito penalizada. Com esta mensagem mal transmitida não quero a victoria para Israel e menos com o nível musical deste ano. Pela energía e sobretodo porque Netta é sem dúvida uma artista 8 pontos
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