Olhares sobre o ESC2018: Sérvia


Sérvia
Intérprete(s): Sanja Ilic & Balkanica
Tema: Nova Deca


Carlos Carvalho - Depois de ter sido afastada da final em 2017, a Sérvia muda a sua estratégia e quer mostrar à Europa a sua identidade musical, através do respeitado compositor Sanja Ilić  e do projeto Balkanika. O resultado desta propensão de defesa e valorização de um património musical, aliada a uma batida rítmica electrónica, é “Nova Deca”. Apesar das boas intenções, “Nova Deca” não nos devolve a esperança numa boa classificação para a Sérvia. Parece-nos um produto pouco polido, já bastante batido na Eurovisão (e em melhores versões), com recurso a sintetizador baratucho, falhando na incumbência de nos despertar emoções. Em termos musicais, as suas concorrentes diretas poderão ser a Grécia (1ª semifinal) e Geórgia, por serem os temas que abraçam o conceito da world music, mas os Sérvios ficam a perder, embora as várias repúblicas ex jugoslavas tenham sempre uma importante palavra a dizer. 

2 pontos


Diogo Cabral - Apesar de ser cantado na língua materna, não consigo gostar desta canção. Perdoem-me os fãs. A única parte que gosto, verdadeiramente, são os primeiros 56 segundos. Já disse que não gosto disso? Para mim, estaria fora da final

2 pontos


Iva Joana - Uma canção que tem ritmos e vocais característicos daquele país... Não tenho mais nada a frisar sobre a canção da Sérvia. Não me agrada...

3 pontos


Márcia Rodrigues - Antes que mais: é tão bom ter de volta uma verdadeira balada balcânica! Tem imenso a ganhar por ser cantada em sérvio e consegue transmitir muito bem a cultura deste país. Desde o primeiro segundo em que a ouvi que não consegui parar, fez-me querer ouvir o que dali ia sair e o refrão não me desiludiu. No entanto, considero que é necessário mudar o palco, há tantos elementos e por vezes parece que não se encaixam e está cada um a cantar ou a tocar algo diferente. Também espero que mantenham a versão original na eurovisão, porque o revamp parece-me demasiado artificial e rouba um bocadinho a essência e a originalidade que a Nova Deca inicialmente tinha.

8 pontos


Sandra Sousa - A Sérvia acaba por ser um exemplo de que menos é mais. Considero demasiados artistas para defender a canção em questão. No entanto, o poder daquele ritmo balcã e a bonita sonoridade do sérvio cantado faz com que a canção ganhe uma magia e uma intensidade muito apreciáveis, que faz ter vontade de voltar a ouvi-la, uma e outra vez. Cumpre muito bem o seu papel e espero que a Europa consiga ver isso.

2 pontos


Vitor Vieira - Outro país que resolveu apostar na sua língua oficial e só por isso já tem o meu apoio. Com uns intérpretes com uma enorme qualidade e força vocal e  uma letra algo poética, não vejo esta proposta como uma candidata à vitória e acredito que vá ter dificuldades para passar a final. Apesar disso, gosto da proposta e será sem dúvida uma apresentação vocal bastante agradável e espero ter surpresas com esta candidatura.

3 pontos


Total: 151 pontos

2 comentários:

  1. Antes um folk de tons harmoniosos do que uma capoeira cheia de pintos. No entanto,tenho as minhas reservas quanto à passagem desta lengalenga à final.Pode ser que a recente teoria do direito à diversidade ajude a capultá-los até lá.Dou: 2 pontos.

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  2. Música que apresenta identidade balcánica. Pessoalmente esta actuação no festival debería estar formada só pelo proprio Sanja (teclado), Aleksandar Grujić (batería), Aleksandar Slaviković (guitarra), Dragoslav Jovanović (baixo), e Predrag Jovičić como vocalista. As vozes femininas das Balkanicas não só sobram, como estragam e até incómodam e por elas, Servía não passa ha final. 3 pontos.

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