Olhares sobre o ESC2017: Suécia


Suécia
Intérprete(s): Robin Bengtsson
Tema: I Can't Go On



André Moreira - I Can’t Go On é uma espécie de recriação de um hit descartado pelos Maroon 5, sem que tal tenha de ser negativo. A performance é genial, o artista é vistoso, a música é ritmada e o refrão orelhudo. A Suécia tem uma vez mais a receita meticulosamente estudada para um bom resultado final. Pesem as características positivas, considero a música bastante banal e, deste modo, não me cativa totalmente. De todos os modos Robin Bengtsson conseguirá muito facilmente um top10 na final.

7 pontos

Diogo Quintais - I Can't Go On é uma canção que, basicamente, fica muito rápido na cabeça! É um pop/R&B que já estamos habituados a ouvir da Suécia! Apesar de até gostar da canção, e ter a certeza que vai passar à final, acho que se não houvesse a performance a iniciar-se nos bastidores ou a dança em cima das passadeiras, a canção perdia facilmente metade do sucesso que tem! Chego mesmo a achar que o Robin Bengtsson fica extremamente inseguro com toda a coreografia que ele tem de fazer durante três minutos! Mas por fim deverá ficar no top5 já que o Eurovision Song Contest há muito que já não sei baseia só no “Song”.

12 pontos

Fabiana Silva - A Suécia vem com uma proposta que exala sensualidade e peca pela falta de conteúdo. I Can’t Go On tem uma produção impecável, como a maioria das canções pop suecas, e não me espantaria escutá-la na rádio aqui no Brasil, já que ela me lembra instantaneamente o Justin Timberlake. Só que em momento algum ela me remete ao Robin – acho que ele combina mais com músicas que não precisem de coreografias elaboradas para se destacarem. 

7 pontos

Hélder Simões - Minha doce Suécia, que foste tu fazer? Já me desiludiste em 2016 e parece que estás disposta a continuar com brincadeiras. Em 2016, o Robin levou uma música de alta qualidade ao Melodifestivalen, porém ficou pelo caminho. Este ano, que nos traz mais um pop iguais aos outros, decide vencer a final nacional… Assim não pode ser. Não posso dizer que é um conjunto fraco mas, vindo desta super potência eurovisiva, podia ser muito melhor. 

4 pontos

Lisa Garden - Aqui está um belo exemplo de uma cara bonita, afinado e com bons bailarinos… mas… não me faz sentir absolutamente nada. Gostei da coreografia e da ideia das passadeiras! Parabéns.

5 pontos

Luís Florindo - A Suécia, como de costume, apresenta uma canção moderna e com a Eurovisão como objectivo. I Can’t Go On é uma canção que podia facilmente ser interpretada por Pharrell Williams ou Justin Timberlake. Os suecos sabem fazer pop mas o tema vive sobretudo dos planos de televisão que transformam uma canção mediana numa “pérola” visual. Saído de um Melodifestivalen desinspirado e fraco, creio que Robin Bengtsson terá uma passagem à final e até talvez um top10. Nota-se de forma evidente a vontade de estar fora do patamar das claras favoritas, porque ganhar duas vezes em cinco anos tem os seus custos e, mesmo a Suécia, não parece querer ser a Irlanda do século XXI.

10 pontos

Márcia Rodrigues - Não era a minha preferida do Melodifestivalen, mas se há algum país que percebe bem da Eurovisão é a Suécia, e qualquer finalista seria capaz de arrasar em Kiev. I Can’t Go On é daquelas músicas que despertam algo em nós e nos fazem cantar e dançar. O "staging" e a coreografia são incríveis, mas acho que o Robin precisa de trabalhar mais a sua personagem de "player". Não é uma Euphoria ou uma Heroes, mas tem todos os requisitos para conseguir alcançar um top5. 

8 pontos

Nuno Carrilho - Em todas as competições, há um concorrente que parte com anos-luz de vantagem sobre os outros: na Eurovisão este concorrente é a Suécia. Com ansias da sétima vitória e apesar das críticas a um "Melodifestivalen aquém das expectativas", Robin Bengtsson traz uma das canções mais animadas e marcantes da edição... Se para outros a tarefa de abrir as hostes da semifinal seria uma sentença de morte, para a Suécia isto poderá ser uma vantagem. É uma das minhas favoritas, admito, mas muito dificilmente conseguirá assegurar a vitória da semifinal e da grande final. No entanto, é um claro top10.

12 pontos

Ricardo Leal - A Suécia é o país com a final nacional mais forte todos os anos e, no meio de tanto talento, é difícil escolher uma canção que não entre nos favoritos. A primeira coisa que reparamos em I Can’t Go On é como ela é sensual: a letra, a forma como ela é cantada e apresentada no palco…tudo é ESPETACULAR! É o que os suecos sabem fazer de melhor: músicas que conquistam o mundo. 

12 pontos

Sérgio Rego - Esta foi de facto a canção indicada para iniciar a semifinal, pois Robin Bengtsson começa a cantar a partir dos bastidores, algo diferente na Eurovisão. A canção é moderna, orelhuda e a performance bastante polida. No entanto, falta-lhe um "je ne sais quoi". Na minha opinião este cantor tem uma expressão facial bastante neutra e tem pouco carisma. Acredito que consiga chegar ao top10 mas não vejo a canção como potencial vencedora, apesar de estar em 3º lugar nas apostas.

7 pontos


Atenção: Os textos da Fabiana Silva encontram-se em português do Brasil dada a origem da comentadora.

1 comentário:

  1. Excelente coreografia, uma atuação muito categórica.Os meus 12 pontos para a participação sueca.

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