[Olhares sobre o FC2019] Filipe Keil - Hoje

Intérprete(s): Filipe Keil

Tema: Hoje

André Moreira - Mais que um intérprete, um performer. Filipe Keil esteve sensacional e a atuação de "Hoje" correu a 100% em criatividade; infelizmente não houve espaço para ir além de uma semi-final tão difícil. Uma canção que aborda um tema importante e que se nota ter muito carinho envolvido por parte de Keil. A vantagem de se fazer o trabalho todo numa canção é que se podem proporcionar atuações impactantes. Gostei do que foi feito e lamento que não tenha ido mais longe nas pontuações do público e juri, embora não seja uma surpresa muito grande não ter passado à final, pois embora gostado e respeitado pela maioria, acabava por não ser o favorito. A desilusão notou-se aquando os resultados. Espero que não desista do Festival da Canção pois gostei do contributo que lhe deu este ano. 

7 pontos

Fábio Ventura - Depois de ter concorrido ao Festival da Canção Júnior na RTP em 2006, Keil regressa à televisão com a canção Hoje, ao conquistar a única vaga aberta ao público em geral. Se venceu as mais de duzentas candidaturas para essa vaga, esperava-se à partida uma boa canção, motivo talvez pelo qual as sondagens o colocavam no lote de apurados. Não estava no meu e continuou a não estar, após a sua atuação que desiludiu em relação à versão do estúdio. A canção não é má, a performance também não o foi, mas não impressionou. É pena, porque vejo no Filipe potencial para mais e merece reconhecimento por ter vencido as restantes duzentas e tal candidaturas.

6 pontos

Hugo Sepúlveda - Filipe Keil e Hoje pareciam suscitar interesse e até alguma popularidade, pelo menos a suficiente para oscilar entre o 3º e 4º lugar. Nunca tive nada contra, mas havia algo que travava o meu interesse nesta proposta. Esperava que, no sábado, fosse “hoje” que percebesse que aquelas opiniões positivas de facto tinham o seu fundamento (e atenção, gostos não se discutem!). Mas não. Fiquei na mesma. Gosto da voz, mas há algo na canção ou na sua estrutura que me parece demasiado “amador” - nem sei se é a palavra certa para definir. Keil deu o que tinha e o que não tinha ao vivo, até parecendo demasiado para o tema que era. Ainda assim, mesmo parecendo algo contraditório, não considero que foi uma má proposta. Se Keil veio de tentar o JESC para o tentar o ESC, bem pode voltar noutro ano! 

5 pontos

João Diogo - Uma das minhas canções preferidas desta edição do Festival da Canção. Estava com esperanças que se qualificasse para a grande final, porque o merecia, mas infelizmente a apresentação em palco deitou tudo a perder. Acredito mesmo que foi a razão pela qual Filipe Keil não se qualificou. "Hoje" tem uma produção moderna e é para mim a melhor balada do ano. Espero que o Filipe volte a tentar no futuro e que tudo corra melhor da próxima vez.

8 pontos

Nuno Carrilho - Sempre fui fervoroso adepto de que o Festival da Canção tinha de ter (pelo menos uma) vagas públicas. "Hoje" é a prova da necessidade disso no concurso. A atuação de Filipe poderá não ter resultado como esperado na televisão, mas merecia muito mais do que teve... Uma canção moderna e que tem todo o potencial para chegar a outros patamares. A injustiça da noite...

10 pontos

Patrícia Gargaté - Não senti que o Filipe fosse o injustiçado da noite pois não estava muito confiante na sua passagem à final, ainda assim surpreendeu-me a baixa pontuação do televoto. Gostei da atitude e acho que a performance foi construída com uma entrega forte, mas insuficiente. A linearidade na voz e o timbre um pouco "genérico" faz também com que tenha ficado para trás.

5 pontos

Pedro Fernandes - Das maiores injustiças da noite. “Hoje” era, na minha opinião, um finalista da primeira semifinal, embora reconheça o mérito de todos os temas que passaram. Seria mais proposta que passaria facilmente se tivesse ficado na segunda semifinal. Filipe Keil cresceu, e bem, desde a sua participação no Júnior de 2006 e esta não será certamente a última vez que iremos ouvir falar dele. Único ponto negativo foi talvez o excessivo de expressividade durante a sua atuação que, em certos momentos, parecia too much. Ainda assim das melhores surpresas da edição.

8 pontos

Ricardo Matias - De entre as cerca de 300 canções submetidas ao Festival, foi Filipe Keil quem ganhou o bilhete dourado. É uma canção moderna, bem construída e atrativa, e que na minha opinião poderia passar à final… se não fosse a interpretação efetuada no Festival da Canção. Não consegui compreender o porquê dos “espasmos” e “libertações” do Filipe Keil. Consigo perceber que ele tenha sentido de todas as formas o que pretendia cantar, mas na minha opinião foi algo demais que ficou estranho ao olhar do público.

6 pontos

Total: 55 pontos