[Olhares sobre o ESC2019] Áustria



Áustria
Intérprete(s): Paenda
Tema: Limits



Carlos Carvalho - Não raras vezes há uma canção que é arrasada no quadro classificativo mas que, com o tempo, se vai convertendo em peça de culto no circuito eurovisivo. Se 2019 ingressar nesta tradição, a Áustria, através de PÆNDA  e da canção “Limits” arrisca-se a ser a (in?)feliz(?) contemplada. No campo mais optimista, há canções que aparentam que ninguém as ouviu até ao momento da semifinal em que estão inseridas, convertendo-se, de imediato, em candidatas à vitória no grande sábado e, em simultâneo, objeto de adoração a longo-prazo no leque de preferências eurovisivas. Estão lembrados da Letónia em 2015, Aminata e “Love Injected”? Pois bem, parece-nos ser um destes dois destinos que está traçado para a Áustria 2019. É apenas intuição mas, para já, apesar de bela, “Limits”, por um motivo qualquer, não nos consegue agarrar para um top 10. Com o tempo vai lá, até porque a qualidade e beleza são inegáveis.

8 pontos

Cláudio Guerreiro - Esta é daquelas canções que está a passar despercebida entre os fãs, mas que tem um potencial tremendo para uma atuação de grande qualidade. Atuação essa que terá de ser simples e focada no lado vocal da Paenda, que é, na minha opinião, maravilhoso. Ela é dona da minha voz feminina preferida do ano. Se colocar o sentimento certo na sua prestação, tem tudo para deixar muita gente de boca aberta e garantir um lugar na final. É daquelas canções que crescerá muito no direto. Espero mesmo ver a Áustria na final!

10 pontos

Daniel Fidalgo - “Limits” é um dos maiores riscos que a Áustria já tomou na Eurovisão. A canção é minimalista, sem qualquer tipo de exuberância, nunca saindo dos limites da sobriedade. A voz da intérprete foi feita para este género de produções, funcionando como um complemento importante na construção de um ambiente retrospetivo que a canção exige. Apesar de gostar do tema, sinto falta de um momento alto, que nunca chega a acontecer. Infelizmente, acho que a Áustria ficará fora da final, a não ser que haja uma grande surpresa na apresentação. 

7 pontos

Hugo Sepúlveda - A entrar na corrida, o dark horse do ano! ou assim espero eu... Limits passou-me totalmente despercebido no início e até durante uns tempos. Mal me recordava da música. Ainda assim, já havia ali algo que me fazia querer gostar disto. A certa altura parece que “bateu forte”! A voz de Paenda, a fragilidade com que canta e o sentimento que transmite. Limits cresceu de uma forma rápida e intensa, subindo num ápice no meu top e chegando ao top 10, quase 5. Espero não estar enganado e que Paenda consiga surpreender tudo e todos e as odds… e conseguir um bom lugar na final.

10 pontos

Luís Custódio - Paenda impõe-se logo pela imagem do cabelo azul e com vibrações melancólicas. A música é muito subtil, nunca desinteressante, mas num concurso tão forte como este ano, em que as vozes masculinas já se conseguiram destacar, a Austria poderá sair prejudicada. Não é que a canção não seja boa, ou não tenha melodia, pois passa uma espécie de emoção contida e quanto mais se ouve, mais se gosta… sucede que a Holanda também está nesta corrida da subtileza e, pelos vistos, conseguiu impor-se nos lugares cimeiros. Por isso a canção austríaca poderá esgotar-se no palco eurovisivo da segunda semi-final.

5 pontos

Patrícia Gargaté - Esta canção puxa por um lado muito intimista da cantora que tem tudo para fazer um brilharete vocal em palco. Intimista é também como imagino a performance, de forma a envolver o público. É precisamente essa envolvência que me falta, nunca consigo entrar a 100% no espírito da canção e faz com que acabe por não me cativar de forma muito marcante. Espero que me convença mais no palco da Eurovisão.

7 pontos

Paulo Lima - A Áustria sabe inovar e “Limits” é uma original e enigmática canção que nos seduz e nos obriga a colocar nela toda a nossa atenção durante o tempo que dura. A sua composição revela uma magia de nos faz conter a respiração, enquanto escutamos a potente e segura voz de Paenda, que nos transporta para ambientes profundamente envolventes, como fazia Kate Bush, em tempos idos. Agrada-me a proposta, que tem bons arranjos, melodia e qualidade vocal emotivas que crescem, bem como um refrão que a enfatiza. Penso que estará na final (top 10/12). Excelente proposta, que promete um auditório hipnotizado.

8 pontos

Ricardo Matias - Se a 1ª semifinal está cheia de canções “fora-da-caixa”, a 2ª semifinal está cheia de baladas. E infelizmente a aposta austríaca é mais uma nesta semifinal. Boa voz, bom ambiente, é uma balada boa de se ouvir. Se se vai destacar na semifinal? Tenho as minhas dúvidas, pois a capacidade vocal e musical da Paenda (que é de se invejar) no meio de tantas outras baladas (com maior impacto) pode acabar por ficar esquecida, e não ter a pontuação suficiente para ir à final.

6 pontos

Tomás Nabais - A Áustria dececionou-me muito este ano, pois “Limits” não é um tema muito agradável de se ouvir à primeira vez, ou seja, começa muito calma e suave e à medida que o tema avança não há nenhum momento que a faça sobressair nem prender o telespetador a querer votá-la massivamente. Não sei como será a sua performance mas creio que será igual ao videoclip, muito intimista e sombria o que poderá não jogar a favor da Áustria e da boa cantora que PAENDA é.  

3 pontos

Total dos 35 comentadores: 203 pontos
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1 comentário:

  1. Estou de acordo que há limites para tudo, até para ouvir certas canções. Se esta fosse a última eu já não a escutava. É das mais descartáveis dentro do género. Dou 0 pontos.

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