[Olhares sobre o ESC2019] Moldávia
Moldávia
Intérprete(s): Anna Odubescu
Tema: Stay
Carlos Carvalho - Num ano em que a esmagadora maioria dos países tenta ser o mais contemporâneo e diferente possível, o truque da Moldávia passa exatamente pelo oposto, oferecer uma balada com produção clássica, que não constitui novidade no terreno eurovisivo mas que sabe sempre bem ouvir, especialmente quando não há mais nenhuma nestes moldes no vasto campo das 41 canções a concurso. “Stay” é melodicamente forte, refrão pujante e uma voz que não vai passar despercebida, Anna Odobescu. Se estão à procura de emoções, sem grandes artefactos onde melodia e voz são os elementos principais e veículos para uma conquista e identificação instantâneas por parte de quem ouve, a “power-ballad” da Moldávia é a resposta. Na semifinal unanimemente considerada como a mais forte, Moldávia poderá revelar-se uma grande surpresa. Espero bem que sim!
8 pontos
Cláudio Guerreiro - Se no ano passado este país nos presenteou como uma das atuações mais inspiradas e bem executadas da edição, este ano traz-nos algo já muito visto e com pouco potencial para se destacar. Eu não sou defensor de que se deva levar sempre algo extremamente inovador e que nunca se tenha ouvido. Soar bem para o meu ouvido é o que interessa sempre. Mas aqui nisto tudo me parece demasiado amador e o instrumental até aparenta não estar acabado. Para o estilo que é, exigia-se um bocadinho de mais inspiração e, acima de tudo, profissionalismo.
2 pontos
Daniel Fidalgo - O mais frustrante na proposta que a Moldávia nos traz este ano é a capacidade vocal de Anna ser desperdiçada numa canção tão fraca e ultrapassada como “Stay”. Não há nada de muito positivo a dizer acerca da produção ou da mensagem sem interesse. Talvez fizesse sentido há 10 anos, mas, em 2019, as hipóteses da canção deverão ser praticamente nulas. Não acredito numa passagem à final e deve terminar no fundo da tabela da segunda semifinal.
1 ponto
Hugo Sepúlveda - Para mim, Moldávia é um país de guilty pleasures. e 2019 não foge à regra. Com uma sonoridade já de há uns bons anos atrás, Stay é uma música previsível, sabemos o que se segue e que as rimas não vão ser do mais original.. e claro aquela parte do show off vocal de Anna Odobescu depois da bridge. Oh well, não vejo isto com grandes hipóteses. Mas o ano passado foi o que foi.. ainda que esta não chegue aos calcanhares dos DoReDos!!
3 pontos
Luís Custódio - A Moldávia brinda-nos com uma música simples e direta, que conseguimos ouvir sem esforço. Acontece que em termos de letra e ritmo, por vezes parece que regressámos aos idos anos 80, ao tempo das baladas, sendo que o refrão é bem evidente dessa nostalgia: 'stay, untill we find a way to be together'. Mais óbvio era quase impossível. A música prossegue com Anna Obodescu a cantar alguns lugares comuns sobre o amor ao longo da canção e às tantas ficamos desesperados com a falta de originalidade. Mas a Moldávia não vai sair ferida do concurso, apenas esquecida entre os fortes candidatos da sua semifinal.
4 pontos
Patrícia Gargaté - A Moldávia apresenta este ano um tema clássico, para evitar o termo datado (ups disse). Apesar disso consigo ver algum valor nesta canção e chego a sentir alguma nostálgica, visto que me faz recordar temas eurovisivos do passado. A Anna Odobescu também tem uma voz e presença bastante fortes, o que pode dar alguns pontos extra à performance ao vivo. Apesar destes pontos positivos tenho muitas dúvidas relativamente à sua passagem à final.
4 pontos
Paulo Lima - “Stay” é uma potente balada de linhas tradicionais, pouco original, mas bem produzida e que nos orienta para o campo emocional de se acreditar no amor, perdão e união eterna entre almas apaixonadas. É então uma proposta romântica e a sua interprete evidencia excelentes capacidades vocais, mas toda a canção é fortemente marcada por quase gritos da Anna Odobescu e pela monotonia da progressão. Esta proposta não me parece ser efetiva: não somos convidados a ficar. Certo do seu sucesso em palco, mas não a sinto finalista (top 12/15 da semifinal).
4 pontos
Ricardo Matias - Face às concorrentes para representarem a Moldávia este ano, esta é de facto era a melhor escolha. Contudo, parece-me uma cação algo outdated, que já se ouviu milhares de vezes ao longo dos anos. A canção é boa, tem uma progressão interessante, é mais uma canção pop/balada genérica com crescendo, que face às restantes baladas e concorrentes na semifinal em que se encontra, faz-me ter dúvidas quanto às suas possibilidades de chegar à final.
7 pontos
Tomás Nabais - Surpreendeu-me e muito a vitória de Anna Odobescu no O melodie pentru Europa, pois estava à espera que a Moldávia escolhesse um tema mais dançável e ritmado (ex.: “Hey, Mamma!” e “My Lucky Day”, 2017 e 2018, respetivamente), mas em vez disso temos uma balada pop, instrumental poderoso e uma cantora com uma extensão vocal muito forte mas um pouco estridente para o meu gosto. O tema em si não é um rasgo de originalidade e baladas destas já ouvimos milhentas vezes, mas Anna tem o seu je ne sais quoi de diva. Qualificação incerta, pois compete numa das semifinais mais difíceis.
6 pontos
Total dos 35 comentadores: 163 pontos
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Fica enquanto eu penso numa forma de ficarmos juntos para sempre, mas não me deixes em baixo porque é como se eu deixasse de existir. Fica enquanto eu canto para ti Oh oh oh.... São assim estas canções de amor e alguidar que serão perenes. A melodia é aceitável, a Anna tem voz suficiente para controlar as nuances desta música, dá-lhe uma interpretação equilibrada mas a letra é vulgaríssima.Dou: 1 ponto.
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