[Olhares sobre o FC2020] Blasted Mechanism - "Rebellion"
Intérprete(s): Blasted Mechanism
Tema: Rebellion
André Moreira - Uma das minhas canções preferidas na sua versão estúdio acabou por ser destruida em pleno direto. Não consigo apontar nada de positivo na performance. A voz esteve muito aquém das minhas expectativas, os visuais, ainda que apelativos, deixam o dissabor dos que vislumbravamos em tempos idos dos Blasted Mechanism, a dicção do vocalista não esteve nos melhores dias... e os gritos "Rebelgium" que servirão quase como meme nos próximos tempos. Nada funcionou! O juri parece-me ter sido fulcral nesta não passagem à final - ainda assim, considero que foi muito merecido não terem seguido em frente. Os pontos que atribuo são provenientes da sua versão estúdio e do instrumental riquíssimo que este tema tem.
5 pontos
Fábio Ventura - Blasted Mechanism não deixaram ninguém indiferente quando se soube que tinham sido convidados pela RTP. No ano que comemoram vinte e cinco anos de existência, a banda fez nascer uma canção de apelo à revolução ambientalista, com referências a Greta Thunberg e ao movimento Extinction Rebellion, não esquecendo todos aqueles que perderam as suas vidas pela defesa do planeta e dos Direitos Humanos. As reacções favoráveis rapidamente apareceram, não só nacionalmente, mas também lá fora e não foi para menos! “Rebellion” é uma canção poderosa, bem produzida (ainda que o refrão pudesse ser ainda melhor), que seguramente deixaria a sua marca. Porém e infelizmente, a actuação ao vivo foi péssima e negá-lo é negar a realidade. Desde os planos de câmara à inexistência de chamas em palco, passando pela fraca dicção do vocalista (“Rebelgium” ou “Rebellion”?) e ainda pela incapacidade do baterista em ser convincente ao simular que estava efectivamente a tocar bateria (todos sabemos que o instrumental não é tocado ao vivo), sem esquecer que se esperava mais da indumentária que os membros levaram vestida, foram vários os factores que prejudicaram e muito a canção, uns que foram responsabilidade da organização e outros dos próprios intérpretes. É de facto uma enorme pena, mas o não apuramento para a final foi um resultado justo.
6 pontos
Hugo Sepúlveda - A segunda favorita a actuar e a única a ficar pelo caminho. Tanto quis Blasted Mechanism no festival que é pena que tenha sido assim. Gostava de ter como os defender, gostava de poder ver isto ao vivo, nem que fosse para eles se redimirem. O refrão de Rebellion sempre foi o que menos gostei em toda a música, mas isso seria o menor preço a pagar para vê-los de facto “ready to rise” no festival e na Eurovisão. Muita coisa correu mal, som, dicção, planos de câmara, a actuação em si. Talvez se achasse que as favoritas estariam garantidas na final e isso levou a algum desleixo. Sempre disse que uma música em inglês no festival parte em desvantagem, mas isso podia ser só mais uma razão para se dar tudo e mais alguma coisa em palco. Talvez o palco fosse pequeno demais para esta rebelião, mas ainda assim nada justifica isto. Tenho pena.
6 pontos
João Diogo - Os Blasted foram a grande desilusão da noite. Não sei o que se passou ali. Não sei se acharam que a qualificação estava assegurada e por isso não se preocuparam muito. Ou então sofreram pelo facto do palco do FC ser extremamente minúsculo. De qualquer das formas esperava-se muito mais de uma das bandas que já foi das mais importantes da música portuguesa. O staging foi péssimo, os vocais nem vale a pena falar e a pronúncia do intérprete de bradar aos céus. Nada funcionou e a eliminação só pode chocar quem não viu a semifinal.
6 pontos
Luís Nepomuceno- Uma das maiores desilusões. Aquilo que se esperava antes da semifinal acabou por não acontecer. Para além dos problemas de inglês que todos vimos, a prestação em palco não foi nada de especial.
6 pontos
Nuno Carrilho - "Rebellion" foi uma daquelas canções que, apesar de não fazer parte do meu lote de favoritos, sempre me despertou alguma curiosidade... mas a atuação arruinou tudo. Além de não perceber a mudança no refrão (por momentos pensei que fosse apenas uma má pronúncia...), a atuação estava completamente desajustada quer do formato, quer do local. Valeu pela inovação e pelo burburim nas redes sociais, mas foi uma das maiores desilusões do ano...
8 pontos
Patrícia Gargaté - Temos nesta atuação em claro exemplo de uma banda que não se adaptou ao formato que é o Festival da Canção. Aqui não está nada realmente errado, só está desajustado do formato televisivo. Esta atuação não parece ter sido pensada para uma realização de televisão, creio que existe pouco esforço numa atuação perfeita e foi assumida uma postura mais natural e espontânea, como se fosse um concerto ao vivo. O que vi não está errado, só não está certo para a ocasião.
5 pontos
Pedro Fernandes - Em sentido contrário do Filipe Sambado, os Blasted foram o grande flop da noite. Como bem sabemos (infelizmente), o simples facto de se trazer uma canção em inglês para o Festival da Canção é, por si só, um risco considerável. Quando a isso se junta alguma falta de planeamento da atuação e alguns momentos em que as vozes estão longe de estarem perfeitas, o resultado dá nisto. Era um tema com potencial, mas os Blasted só têm de se culpar a si próprios por este falhanço.
6 pontos
Rúben Ameixa - Sem duvida, pelo estilo, algo diferente no Festival da Canção. Certamente poderia agradar aos países nórdicos. No entanto e talvez pelo facto de ser cantada em inglês, não deve ter tido muito apoio dos jurados... Pena
10 pontos
Total: 56 pontos
Será que NINGUEM percebeu que houve um boicote da parte da organização? O delay do som? O eco na voz?? O vocalista não estava a ouvir o mesmo que o publico ouviu...a 1a.lingua dele é o inglês, estudou desde o infantário até à sua formação universitária em país de língua inglesa...os Blasted foram convidados para dar um ar de "modernização" e a organização não estavam à espera que apresentassem uma música tão poderosa e tinham k arranjar maneira de "arrumarem" com eles...e fizeram um belíssimo trabalho
ResponderEliminarSerá que NINGUEM percebeu que houve um boicote da parte da organização? O delay do som? O eco na voz?? O vocalista não estava a ouvir o mesmo que o publico ouviu...a 1a.lingua dele é o inglês, estudou desde o infantário até à sua formação universitária em país de língua inglesa...os Blasted foram convidados para dar um ar de "modernização" e a organização não estavam à espera que apresentassem uma música tão poderosa e tinham k arranjar maneira de "arrumarem" com eles...e fizeram um belíssimo trabalho
ResponderEliminar20 pontos
Rebellion: uma rebelião que não deu em nada, afinal eram só uns fogachos que rapidamente foram apagados. Dou: 12 pontos porque é um género que poderia muito bem captar a atenção dos admiradores internacionais já que os arranjos musicais estavam perfeitos para aquele tipo de música.
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