[Olhares sobre o FC2020] Cláudio Frank - "Quero-te Abraçar"
Intérprete(s): Cláudio Frank
Tema: Quero-te Abraçar
André Moreira - Desde o primeiro momento em que ouvi este "Quero-te Abraçar" senti o odor a amadorismo. A letra muito desinspirada, um artista muito desafinado até na versão estúdio e um estilo musical que também não me cativa em pleno, constituíram fatores impeditivos de me conseguir aproximar a esta proposta. Ao vivo esta percepção cambiou para algo ainda pior. Numa avalanche de "cringe" ao longo dos três minutos da atuação, só me ficou a vontade de Frank fazer o melhor que conseguia com todas as suas limitações. Certamente terá ficado em último lugar.
1 ponto
Fábio Ventura -Com todo o respeito pelo intérprete, que aliás pareceu ser uma jóia de pessoa nas variadas passagens da gala pela green room, a verdade é que se na versão estúdio “Quero-te abraçar” (não deveria ser “Quero abraçar-te”?) já era uma canção fraca e esquecível, ao vivo Frank conseguiu a proeza de a piorar ainda mais, com uma dicção pobre e uma voz trémula a percorrer tons diferentes e desadequados em poucos segundos. Posto isto, impera que se faça uma reflexão sobre a vaga destinada ao programa da Masterclass da Antena 1: se esta voz foi a melhor da edição deste ano, tenho de colocar em causa a credibilidade de quem o escolheu e a minha maior crítica vai de facto para essa ou essas pessoas.
3 pontos
Hugo Sepúlveda - Nem a teoria do “não ter expectativas” nos salvaguardou da tragédia. Tudo neste conjunto ficou aquém do esperado no Festival da Canção. Quando as versões estúdios, nada parecia promissor e na única oportunidade, Cláudio Frank não conseguiu elevar nada a não ser o desagrado geral. É pena o esforço de alguém ser resumido a um momento como aqueles.
2 pontos
João Diogo - Cláudio Frank tinha uma das canções que menos gostei na versão estúdio e, depois da atuação na semifinal do Festival da Canção, fiquei a gostar ainda menos. Notou-se o lado mais “barato” da música e a interpretação não ajudou. Em nada mesmo. Cláudio Frank estava claramente em dia não.
1 ponto
Luís Nepomuceno- Um dos piores momentos do Festival da Canção deste ano. Para além do facto de ser uma música, em si só, pobre, o Cláudio desafinou bastante durante toda a atuação. Nada o poderia salvar de uma desgraça tão grande que aconteceu. O não apuramento foi mais que merecido.
2 pontos
Nuno Carrilho - É difícil descrever "Quero-te Abraçar"... mas mais difícil é descrever a atuação da semifinal. Nervos, muitos nervos, e uma tanta falta de experiência, aliados a um tema fraco, remeteram a prestação para um dos momentos mais marcantes do concurso... pela negativa.
1 ponto
Patrícia Gargaté - Quero acreditar que o Cláudio foi possuído pelos nervos porque realmente a apresentação em palco não esteve bem, em nenhum aspecto. Ainda assim considero evitável o que se tem lido e ouvido sobre esta canção. Não esteve à altura e ponto. Quantas vezes já vimos acontecer uma situação destas no festival? Não deveria acontecer, é certo.
3 pontos
Pedro Fernandes - A estreia televisa de Cláudio Frank podia ter corrido melhor, mas notou-se claramente a inexperiência em palco. Alguns momentos algo sofríveis e não muito bem materializados em palco ditaram aquilo que já se suspeitava: o não apuramento.
4 pontos
Rúben Ameixa - A típica canção sem muito que se diga. Não tem aquele “Q” de querer ouvir até ao final e repetir.
2 pontos
Total: 19 pontos
Fábio Ventura - Duzentos por cento de acordo com o que diz sobre o resultado do programa Masterclass. Mas, quanto a "Quero-te abraçar" ser menos correto que "Quero abraçar-te", não é propriamente assim. "Vou-te contar um segredo" não é menos correto do que "Vou contar-te um segredo". Errado mesmo é: "Quero-te amar, quero-te ver que eu sem VOCÊ não posso viver". Se tivesse sido Emanuel a escrever isto, era chamado de "pimba" para baixo… Assim, no "novo" FC, é produto dum novo talento...
ResponderEliminarQUERO TE ABRAÇAR ou QUERO ABRAÇAR-TE, assim está bem: Alguém devia aconselhar os artistas a articular bem as palavras nas letras das canções, pois que isto é um defeito que parece já enraízado na música portuguesa, como naqueles versos em que a palavra coração soa inúmeras vezes com o acento tónico na primeira sílaba dando-lhe uma expressão estranha. O conteúdo desta composição sugere uma vontade forte de alguém ter para si a pessoa por quem sente atracção, um tema muito corrente que não é proibido mas para se distinguir de outras canções alusivas ao mesmo terá de se inspirar para usar novas e bonitas expressões que sugiram o mesmo significado. Assim, com estes versos mais a música balofa que lhe faz companhia, sem perder de vista uma interpretação algo desafinada, perde todo o interesse. Dou 1 ponto.
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