[Olhares sobre o FC2020] Luiz Caracol e Gus Liberdade - "Dói-me o País"


Intérprete(s): Luiz Caracol e Gus Liberdade
Tema: Dói-me o País




André Moreira - A 2ªSemi-Final continua e como segunda canção a atuar tivemos "Dói-me o País" - cuja letra interventiva passa a mensagem de uma forma mais direta do que, por exemplo, a proposta de Sambado na primeira Semi-Final. Se por um lado a letra está bem construída, "Dói-me o País" não me fascina em muito mais do que isso. Estruturalmente a canção não acrescenta muito ao que já conhecemos na música portuguesa e a atuação, embora afinada, acaba por ser um pouco previsível e uma jogada pelo seguro. Gostaria de ver algo com uma dimensão diferente ainda que entenda que não é o estilo musical ideal para isso.

5 pontos

Fábio Ventura -“Dói-me o país” é aquele tipo de canção que se pretende ser uma crítica objectiva e subtil a um assunto específico mas que, sendo má concretizada, acaba por ter um resultado demasiado abstracto e vago, fazendo com que a mensagem inicial se perca. Não tendo criado um impacto inicial relevante aquando a revelação de todas as canções, o tema favoreceu disso mesmo e, ao vivo, resultou, independentemente de não ter sido apurado – quando comparada às restantes, de facto não havia lugar na Final para a proposta de Luiz Caracol e Gus Liberdade. Os intérpretes deram o seu melhor e a actuação foi adequada; o problema aqui é a canção em si ser demasiado plana, pouco apelativa e que facilmente passa por isso despercebida.

5 pontos

Hugo Sepúlveda -  Não ter expectativas às vezes é o melhor. “Dói-me o país” era uma música da qual não esperava nada e, por isso, até que nem pareceu má de toda.  Aqui a interpretação esteve impecável, mas nem isso foi capaz de salvar uma música completamente esquecível e sem grande entusiasmo. Não é, de todo, música que consiga ir à Eurovisão fazer algo mais do que marcar presença. Imagino-a mais numa telenovela.
4 pontos

João Diogo - "Dói-me o País" era das músicas que menos gostava na versão estúdio e isso não melhorou com a performance na semifinal. É bastante linear, não tem uma melodia memorável (nem perto disso) e tem uma letra de fugir. Tudo aqui não resultou para mim.

1 ponto

Luís Nepomuceno- ‘Dói-me O País’ sempre foi considerada uma canção para cumprir calendário e foi o que acabou por acontecer. Acabou por não haver nenhum ponto negativo durante a atuação mas, como já se esperava, acabou por não se destacar entre as outras canções.


4 pontos

Nuno Carrilho - "Dói-me o País" veio, nos últimos tempos, a subir na minha classificação. Descontraído e animado, na Eurovisão seria totalmente arrasado... Mas até gostaria de ter visto a canção em Elvas. Uma boa proposta!

7 pontos

Patrícia Gargaté - Este tema é fresco mas é outro caso de uma canção que está no local errado à hora errada. Não posso nem consigo dizer rigorosamente nada de mal: a sonoridade é boa, a interpretação esteve no lugar. Só não é adequado para o concurso. Apenas isso.

10 pontos

Pedro Fernandes - Devo confessar que achava esta canção das mais fracas desta edição, mas conquistou-me ao vivo ao ponto de achar que merecia estar em Elvas sem sombra de dúvidas.  O grafismo que passou nos ecrãs durante a performance estavam muito bem concebidos e em termos vocais estiveram no ponto. Foi uma surpresa positiva da noite de noite.

7 pontos

Rúben Ameixa - Uma canção que nunca me despertou qualquer interesse. A atuação foi ao nível da canção, banal. Não é surpresa que não esteja na final.

2 pontos

Total: 45 pontos

2 comentários:

  1. DÓI-ME O PAÍS: A interpretação parece-me positiva mas sou de opinião de que o FC não deve servir a política porque se trata apenas de um programa de entretenimento e não pode ser palco para reclamações ou reivindicações.

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