[OLHARES SOBRE O ESC2020] Azerbaijão


Azerbaijão
Intérprete(s): Efendi
Tema: Cleopatra



Daniel Cunha - Aqui está uma canção que tinha tudo para se destacar nesta edição,  uma canção que vai ao encontro de sonoridades que prendem quem ouve. Esta é daquelas que ao ouvir dá vontade de ver a atuação ao vivo e ver se realmente a performance corresponde ao esperado. Podemos dizer que é uma canção que merecia um lugar no pódio.
 
12 pontos
 
Diogo Resgate -  Sinto falta deste tipo de propostas que são uma mistura de étnico com pop moderno. Muito bom instrumental, mas o meu destaque vai para a transição da bridge para o último refrão que vêm trazer uma intensidade acrescida à música. Em palco, e sendo o Azerbaijão, já sabiamos como é que isto seria… um ARRASO! Uma proposta consistente! Eu gosto muito!
 
10 pontos

Emanuel Filipe - Não me leva àquele delírio que me parece comum a muito fã da Eurovisão, mas acho que é uma proposta muito bem conseguida. Gosto do visual, gosto do videoclip que me parece bastante arrojado, e gosto do toque étnico, apesar de pouco ou nada ter a ver com o Azerbaijão. Estava bastante curioso quanto à sua apresentação em palco, já que me parece ser uma música que oferece possibilidades cénicas muito variadas. Falamos de um país que investe bastante na componente visual, pelo que penso que não poupariam esforços para nos oferecer um bom espetáculo. A minha dúvida é se a parte vocal conseguiria acompanhar tudo o resto. Não seria a primeira vez que uma boa canção é deitada por terra com uma afinação muito duvidosa. Ou mesmo inexistente. A julgar pelo que temos, parece-me a melhor aposta do país nos últimos cinco anos.

 
7 pontos
 
Fábio Ventura - A “Terra do Fogo” traz-nos, logicamente, uma canção quente, muito quente. "Cleopatra", faraó e figura mítica que durante séculos apaixonou historiadores, arqueólogos, escritores, realizadores e tantos outros, mistura o antigo e mitologia com modernidade, pirâmides com carros desportivos, sons étnicos egípcios e até budistas com hip-hop contemporâneo. Há de facto uma enorme produção aqui e tal é muito visível no vídeo oficial lançado. Porém, será que ao vivo Samira Efendi conseguiria manter o nível da versão estúdio? Tenho, ao contrário de muitos fãs, grandes dúvidas em relação a isso e já tivemos vários exemplos no Festival Eurovisão disso mesmo. Também tivemos exemplos contrários, é verdade, mas a minha intuição tende mais para a primeira hipótese. É uma canção que, tendo uma mensagem plástica e superficial, dependeria exclusivamente da prestação em palco, dos adereços, dos planos de câmara e da capacidade vocal em repetir os sons que ouvimos nesta versão de estúdio. Caso fosse capaz de recriar o videoclipe, poderia obter facilmente o apuramento para a Final. Todavia, feliz ou infelizmente não saberemos como seria em Roterdão. Gosto particularmente do refrão e reconheço que, ao longo do tempo, a canção cresceu em mim (chegou a estar nos últimos lugares da minha classificação). Ainda assim, o reinado divino de “Cleopatra” está muito longe do meu boletim de voto.

3 pontos

Marcel Pessoa -  Todo ano o país entrega uma canção bem produzida e cheia de potencial para brilhar em palco (aliás, staging é algo que o Azerbaijão sabe trabalhar). A repetição do nome da canção no refrão fica na cabeça, o instrumental me agrada muito e o pré-refrão é interessante, porém o conjunto de tudo isso não me impactou tanto assim. Ou seja, sempre que ouço esta canção, gosto, mas assim que ela acaba não fico com vontade de apertar replay imediatamente. Provavelmente conquistaria uma vaga na grande final.

6 pontos

Nuno Carrilho - Depois do anúncio de Efendi como representante azeri em Roterdão, admito que fiquei reticente sobre o que poderia sair dessa escolha... Resultado: uma das melhores surpresas desta tão amorfa pré-temporada. Uma proposta que soube juntar vários estilos, bem como o datado ao atual, além de trazer um dos refrões mais fortes da edição. Acredito que não iria desiludiria em palco e estaria na luta por um lugar cimeiro.

10 pontos

Patrícia Gargaté - O Azerbaijão vinha com força. Apesar do inicio da canção não dar aquele primeiro impacto depressa a canção ganha a força que precisa para se destacar. Gosto dos visuais que são apresentados no videoclip e acredito que faria muito bem ao vivo no palco da Eurovisão. Ainda que para mim não fosse uma canção vencedora teria tudo para lançar chamas em palco.

7 pontos

Pedro Maia - Gosto muito deste género de música que o Azerbaijão nos apresenta este ano. "Cleopatra" é uma canção moderna e cativante, as sonoridades étnicas trazem um toque especial á canção. Fico com curiosidade em saber como seria a apresentação em palco, é uma musica que puxa muito para dançar e fica  facilmente na cabeça. Teria certamente um lugar na grande final.

10 pontos

Ricardo Matias - Efendi tem uma das canções mais interessantes deste ano, sobretudo pela introdução que surge antes do refrão, algo que não se está à espera quando se ouve a canção pela primeira vez. Juntando a atitude de diva/rainha e a coreografia/poder a que a canção obriga (e que o Azerbaijão sem dúvida iria apresentar), acredito que teria todas as condições para passar à final neste ano. Contudo, não acredito que a originalidade seja o suficiente para conseguir agradar a maior parte dos do público e sobretudo dos juris, pelo que se a Eurovisão se realizasse este ano, acredito que o Azerbaijão teria o mesmo resultado à Arménia em 2017 (18º lugar), dado ver muitos pontos em comum entre as canções.
 
7 pontos

Rui Duarte - Considero que o Azerbaijão poucas vezes desilude nas suas representações, e este ano não é exceção. A mistura entre os sons étnicos e a melodia verdadeiramente Pop e "Eurovisiva" são o conjunto ideal para alcançar um resultado muito bom e justo. Aprecio a utilização da cultura asiática que o país possuí na composição melódica da mesma. Sem dúvida, uma potencial vencedora.

10 pontos

Total dos 33 comentadores: 222 pontos
 
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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

1 comentário:

  1. AZERBAIJÃO: Efendi "Cleópatra" - Um tema que é alusivo a um romance intenso que envolve duas figuras tão carismáticas como a rainha do Egipto e o general romano Marco António teria que ter uma música muito pais poderosa e empolgante e não esta obra tão salobra. A composição é toda ela um fiasco a começar pelos versos desinspirados que não transportam ou não fazem transparecer uma ponta de emoção que seja. Servirem-se de figuras relevantes da História Universal para mostrarem tamanha pobreza de construção melódica e poética chega a ser desolador. Dou: 0 pontos.

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