[OLHARES SOBRE O ESC2020] Bélgica
Bélgica
Intérprete(s): Hooverphonic
Tema:Release Me
Ana Branco - Esperava mais de Hooverphonic, de uma banda tão esperada na Eurovisão. Sabemos que eles conseguem-nos trazer algo mais excitante que Release Me. É no entanto uma canção tecnicamente satisfatória. Aprecio o seu ambiente “lounge” e a calma que me embala. Poderia ser muito menos repetitiva e monótona mas não sou capaz de não gostar da voz da vocalista. Um bom staging poderia elevá-la.
4 pontos
André Almeida - Apesar deste ano trazer uma proposta interessante, a Bélgica volta a apostar numa canção monótona, que não se consegue destacar no meio de outras quarenta músicas a concurso. A voz doce da vocalista não é suficiente para tornar a canção competitiva num concurso como a Eurovisão. “Release me” deixa-me apenas indiferente, não é má, mas não me desperta vontade de a voltar a ouvir. Penso que a Bélgica dificilmente conseguiria seguir em frente.
3 pontos
Bruno Roque - Já conheço os Hooverphonic há uns bons anos e esta canção é tudo o que esperava deles. A vibe à James Bond não traz grandes memórias aos belgas que com a Sennek em Lisboa não passou (injustamente) à final. É das minhas favoritas, mas conseguia vê-la a não ter um grande resultado em Roterdão.
8 pontos
Carlos Fernandes - Os Hooverphonic presenteiam-nos através de uma voz segura com um tema elegante do qual gosto muito, porém talvez um tanto linear para uma competição internacional.
7 pontos
Cláudio Guerreiro - Sabem aquela música que ouvem e que é logo paixão à primeira audição?! Esta foi o claro exemplo disso. Como não tinha conhecimento algum sobre o trabalho anterior deste grupo, não fiquei de todo desiludido com o que ouvi. É uma canção melancólica e com uma carga tão grande na voz e no arranjo que, por vezes, até tenho dificuldade em colocar o quanto gosto dela por palavras. A letra também segue com essa carga melancólica e não consigo não me arrepiar de cada vez que a oiço. Se há música desta edição que passo a vida a cantarolar e da qual não me canso é esta mesma. Depois de “Release Me” espero sinceramente que os Hooverphonic tragam algo igualmente grandioso no próximo ano e aí sim estarei com as expetativas bastante elevadas.
12 pontos
Diogo Cabral - Após falhar a final por duas vezes seguidas (2018 e 2019), a Bélgica apresenta-nos os Hooverphonic para se representar em Roterdão. Não me desiludiram. Gosto imenso da proposta Belga deste ano e gostava de perceber como se iriam apresentar no palco do ESC 2020. Gosto da voz e da letra da canção, apesar de falar também de um tema já proposta. Mas a combinação da voz com o instrumental fica-me no ouvido e faz-me querer ouvir mais e mais. Acredito que se apurassem para a final.
8 pontos
Hugo Sepúlveda - Mais um ano e Bélgica mantem-se no registo mais alternativo com que nos tem presenteado, mas que infelizmente não tem dado grandes frutos. Hooverphonic são uma banda já conhecida e, por isso, criou logo alguma expectativa do que poderia vir dali! Para mim, Release Me encontra-se no mesmo patamar de Matter of Time, daí que não estava à espera de ter um bom desfecho no que toca à sua passagem para final. Não sendo arrebatadora, é uma música com qualidade, daquelas que não tenho sempre vontade de ouvir e muito menos em loop, mas que quando a ouço com vontade, é um momento que se pode saborear numa atmosfera quase melancólica, mas que não chega a ser assim tão pesada, e pensativa.
8 pontos
Luís Nepomuceno - A Bélgica tem sido um dos países que mais tem surpreendido na última década, com a apresentação de canções que se destacam, quase sempre, pela positiva. Em 2020, não foi exceção. O grupo Hooverphonic defenderia o país com o tema “Release Me”, um canção totalmente interpretada em inglês. Quando se ouve a canção pela primeira vez, pode dizer-se que será um pouco aborrecida, uma música que talvez já se tenha ouvido algures mas não se sabe bem onde. Talvez com um toque de James Bond ou mesmo de “A Matter Of Time”, representante do país em Lisboa. Mas quem já ouviu a canção mais do que uma vez, também poderá concordar com o seguinte: é uma canção viciante! O instrumental tocante, com os instrumentos de cordas a dar um toque de requinte à canção. A letra da música, que denota uma fluidez de escrita que pode ser considerada uma das melhores deste ano. Sem esquecer a excelente capacidade vocal da lead singer do grupo. Sem dúvida, incrível! Não teria dificuldades em passar à final e, num ano tão atípico como este, com possibilidades de ser uma das favoritas à vitória em Roterdão.
10 pontos
Patrícia Gargaté - A Bélgica decidiu ir representada pela qualidade, em vez da quantidade. Creio que existe a preocupação em apresentar algo sentido e bonito, mesmo que sacrificando alguns pontos que poderiam ser ganhos com outra canção de um género diferente e com outro estilo de interpretação. Apesar disso creio que tinha público suficiente para ir à final... e até brilhar. Não posso deixar de referir que adoro os Hooverphonic mas que a vocalista anterior, para mim, era claramente superior. É pena que não tenha chegado à Eurovisão.
8 pontos
Rodrigo Pinto - Quando se tornou oficial que os Hooverphonic iriam representar o país, fiquei curioso e decidi descobrir o estilo de música que os caracterizava. Bastou o “Romantic” (que adoro de coração) para este trio ser o que me deixou mais entusiasmado para ver em Roterdão! Confesso que não estava à espera de uma balada tão soft, mas a qualidade musical e composição impressionaram-me como já esperava. É mesmo especial para mim, ver algo assim a concorrer. Um pequeno guilty pleasure, pode se dizer.
12 pontos
BÉLGICA: Hooverphonic "Release Me" - Trata-se de uma balada muito sentimental interpretada por quem sabe, uma voz muito soft e afinada que implora pela libertação de umas amarras feitas de mentiras e desilusao, itens normais num tema romântico.Bom acompanhamento musical.Dou: 12 ppontos.
ResponderEliminar