[OLHARES SOBRE O ESC2020] Chipre
Chipre
Intérprete(s): Sandro
Tema: Running
Carina Ferreira - “Running” não é algo propriamente novo do que já foi visto na Eurovisão. No geral, é uma canção agradável e bem cantada, além de que é algo muito diferente dos últimos dois anos. No entanto, por vezes esta música apresenta partes repetitivas na letra. Não creio que esta canção tivesse muitas chances de lutar por um top 10, mas com um bom trabalho seria merecedora de um lugar na final. Destaco ainda o facto de a música aludir a preocupações ambientais, algo percetível no videoclip.
7 pontos
Gonçalo Canhoto - Depois de dois anos consecutivos a manter-se entre os favoritos dos fãs, parece que à terceira não foi de vez para Chipre. O país apresenta-nos uma mistura de pop e dance, com um visual dark, numa produção bastante competente e à qual não é possível apresentar grandes falhas. Todavia, há algo que, ao contrário das propostas anteriores do país, não me dá vontade de escutá-la repetidamente. E a razão para tal prende-se, na minha opinião, com a previsibilidade da sua evolução, com o instrumental que nada traz de inédito e com a ausência de um momento que a eleve e diferencie. O seu grande trunfo prende-se com o seu intérprete que parece ter a voz e o carisma necessários para defender uma aposta deste calibre. O futuro em Roterdão estaria, por tudo o que acima descrevi, dependente do quão marcante e visualmente apelativa a atuação conseguisse ser.
6 pontos
João Diogo - Chipre deixou de lado os ritmos mais animados por um ano e ainda bem. Diversidade é preciso e os cipriotas entenderam isso. Nenhum país beneficia com enviar sempre o mesmo registo musical (até a Suécia mudou este ano). No entanto, “Running” é um tão ou pouco desinspirada. Esperava bastante melhor de Chipre e de Sandro que nos trouxeram uma balada simpática, mas que peca, e muito, pela falta de originalidade (vejam lá se não soa a uma música conhecidíssima que está sempre a passar na rádio?). No entanto, acredito que melhoraria com a apresentação em palco e a sua qualificação para a final ainda seria possível.
4 pontos
Luís Coelho - Uma música que me surpreendeu bastante, tem uma boa batida e o Sandro parece-me bastante competente. "Running" seria facilmente top 10 no Festival Eurovisão em Roterdão.
10 pontos
Luís Nepomuceno - O pequeno país mediterrânico seria representado em Roterdão por Sandro e a canção “Running”, um tema totalmente interpretado em inglês. “Running” é a típica canção pop com alguns toques de techno que se ouviria em todas as rádios europeias. Trata-se de uma canção bastante moderna, uma aposta segura para qualquer país que a levasse ao Festival Eurovisão da Canção. Sandro até é um bom cantor mas “Running” tem uma melodia bastante batida no concurso. A letra é mais do mesmo, uma letra que não traz nada de novo ao certame. Teria alguma curiosidade em ver como seria a performance ao vivo em termos de cenografia e coreografia. Apesar de tudo, a canção de Chipre não é uma canção em que se devessem apostar todas as fichas, nem mesmo na sua passagem à final, que dependeria de muitos fatores.
6 pontos
Paulo Lima - O Chipre afastou-se da linha popular que caracterizou durante anos as suas atuações e mudou-se para produções mais internacionais, que sem dúvida alguma tem dado os seus frutos, mas este ano poucas palavras tenho para dedicar a esta representação: falta de originalidade, voz com pouco destaque e pouco mais tenho a acrescentar. Rapaz bonito e elegante, mas também não lhe previa o apuramento.
1 ponto
Pedro Fernandes - Este ano, Chipre tirou o pé do acelerador. Depois do brilharete em Lisboa com “Fuego” e uma tentativa de Fuego 2.0 não tão bem sucedida no ano passado, com “Replay”, sente-se que esta canção, ao contrário das outras duas propostas anteriores, não é pretensiosa. Não obstante, “Running” é um tema agradável e mantém uma linha de qualidade que se tem visto por parte de Chipre nos últimos anos. Estaria na Final seguramente.
7 pontos
Tomás Nabais - De Chipre chega-nos “Running” (não confundir com a música da Hungria em 2014 que tem o mesmo título!), uma canção pop com uma boa vibe, tendo algumas semelhanças com outra canção do mesmo país de 2017 “Gravity” por Hovig, instrumental agradável de se ouvir e um início promissor, porém esperava mais no refrão, apesar de ficar um pouco no ouvido. A nível vocal não decepciona principalmente nos versos.
5 pontos
Vasco Miguel - Mais do mesmo. O Chipre traz nos mais uma proposta que em nada é inovadora e que muitas parecidas já estiveram neste evento. Não acredito que chegasse à Final do evento.
2 pontos
CHIPRE: Sandro "Running" - Desta vez Chipre resolveu apagar os fogos de vez e aparece com uma cantiga em moldes diferentes mas igualmente despida de interesse. Vemos um personagem aflito com receio dos demónios que perseguem a sua mente atormentada e tenta afastar-se deles o mais ràpidamente possível. Não quer voltar a tropeçar e a cair mas no entanto continua numa correria louca. Mais um tema sobre ligações amorosas falhadas bem interpretado pelo Sandro que tem uma voz bonita mas não me consegue prender. Dou: 3 pontos.
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