[OLHARES SOBRE O ESC2020] Croácia
Croácia
Intérprete(s): Damir Kedzo
Tema: Divlji Vjetre
3 pontos
Adão Nogueira - Dos snippets apresentados antes da final nacional era a minha favorita e ao vivo manteve o seu favoritismo. Vindo de uma final onde não reinava a criatividade e as boas músicas, “Divlji vjetre“ é uma típica balada balcânica mas muito datada, relembrando as belas baladas dos anos 90. Posto isto, um dos seus pontos positivos é ser cantada na sua língua materna e a excelente capacidade vocal do seu intérprete, que apesar do seu vozeirão não caiu nos exageros.
5 pontos
Cláudio Gonçalves - Mais um ano em que a Croácia tinha melhores para escolher no Dora, mas desta vez foram para algo mais seguro, uma balada balcânica com toques mais modernos. Pessoalmente para mim, esta canção e algo déjà-vu, parece que já a ouvi por aí algures, não desgostando, mas desejando que os países arriscassem mais e levassem algo mais fora da caixa. Talvez o Damir conseguisse inverter os resultados negativos que a Croácia traz desde Lisboa, mas mesmo que conseguisse regressar a final, não teria um resultado por aí alem. Espero que em 2021 a Croácia leve algo mais orelhudo.
4 pontos
Diogo Martins - A Croácia é daqueles países que ganha mais em cantar na sua lingua materna e "Divlji Vjetre" é uma canção tipica dos balcãs. Parece que já ouvimos isto varias vezes só que o Damir coloca a canção num patamar mais acima porque tem uma voz excelente.
2 pontos
João Barateiro - Damir Kedzo é um excelente vocalista e provou-o ao interpretar "Divlji Vjetre" de forma sublime e sem falhas, dentro dos possíveis. Infelizmente, o problema maior desta representação croata é mesmo a canção, que em termos competitivos não está ao nível de grande parte das restantes. Os versos acabam por ser o ponto alto e destacam-se em relação ao refrão, são algo promissores e deixam-nos expectante para o que vem logo a seguir, porém o refrão é demasiado previsível e representa uma grande quebra no que até então estava a ser uma canção interessante, lembra algo que já foi ouvido no passado mas é impossível recordar exatamente o que foi. Nota positiva para o intérprete e também para o coro, que tenta defender a canção com sucesso e lhe dá alguma vida, porém não evita que seja das canções menos fortes a concurso. Uma balada (neste caso, mais midtempo) vinda de uma península que já abrilhantou o concurso inúmeras vezes (e a indústria musical em geral também), porém esta é demasiado monótona quando comparamos com outras que fizeram sucesso na Eurovisão também provenientes dos Balcãs.
3 pontos
João Diogo - A Croácia sofre do mesmo mal da Eslovénia (e Portugal): uma balada simpática mas muito esquecível. Na Eurovisão não haveria muita gente a pegar no seu telemóvel e a votar neste tipo de canções. São competentes, são bem interpretadas, mas falta-lhes aquele extra que as torna memoráveis e que nos faz querer ouvi-las novamente. A Croácia, ainda assim, está uns pontos acima da Eslovénia, para mim, pois considero a melodia e os arranjos da canção mais interessantes.
5 pontos
Márcia Santana - Já tivémos melhor vindo da Croácia, mas também pior. Acho que o Damir entrega bem a canção, é um bom intérprete. O problema aqui será a própria canção, que é facilmente esquecível, dando a sensação de que não "sai do mesmo lugar". Não creio que alcançaria a final, no entanto, ponto positivo para os coros, que elevam a canção.
3 pontos
Nuno Carrilho - A Croácia apostava, para Roterdão, numa balada bem interpretada, bastante interessante, de qualidade... mas totalmente esquecível. Caso a proposta fosse apresentada conforme foi no DORA 2020, duvido que alcançasse a Grande Final do concurso. Contudo, sinto que era uma das propostas com maior potencial para subir em palco... ou arruinar todas as possibilidades do apuramento.
6 pontos
Pedro Fernandes - Damir Kedžo tem uma excelente voz, infelizmente o que não tem é uma canção à altura da mesma. Não há nada de memorável aqui e o destino não poderia ser outro do que a não qualificação para a Final.
7 pontos
Ricardo Simões - Este ano a Croácia apostava numa balada épica com Damir Kedžo. Damir tem das vozes mais potentes e fortes deste ano e esta canção é exatamente o estilo dele. Com facilidade consegue agarrar a atenção do espectador e o uso do croata foi a escolha perfeita. A canção tem força e carácter, merecia mais atenção por parte dos eurofãs. O coro podia sofrer algumas mudanças pois contrasta demais com a voz do Damir.
12 pontos
CROÁCIA: Damir Kedzo "Divlji Vjetre" (Ventos Selvagens" - Outra balada triste de desencanto e súplicas aos ventos que levam mas também podem trazer de volta, ilusòriamente, o que parece perdido. Um recuo nos tempos já muito idos em que este género de composições frouxas preenchiam em grande escala a antena eurovisiva: Dou: 1 ponto.
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