[OLHARES SOBRE O ESC2020] Israel

Israel

Intérprete(s): Eden Alene

Tema: Feker Libi

Daniel Cunha - Aqui está das canções mais inesperadas vindo do país representante. Tem muito de original , muita dança e até originalidade. Merece ser distinguida, merece ser elogiada e até aplaudida. Uma perfeita noção do que o público espera.

4 pontos

Diogo Resgate -  O país escolheu internamente a cantora Eden Alen para interpretar “Savior the Sound”, “Roots”, “Rakata” e “Feker Libi” sendo esta última a vencedora. Sinceramente, as melhores eram “Roots” e “Rakata”. “Feker Libi” acaba por não me dizer muito… é só mais uma canção étnica, mas esta sem sal. A construção da canção a meu ver não está bem executada, com partes que quebram a própria dinâmica da canção, não se tornam apelativas… A atuação na final nacional podia ter sido melhor, com uma energia mais intensa. Na minha opinião o país escolheu mal.
 

5 pontos

Emanuel Filipe - Não é de todo uma das melhores canções do ano, mas é uma das que mais ouço. Israel tem apostado num lado mais festivo, e está a dar resultado, tal como sempre deu no passado. É de facto uma boa evolução em relação ao ano anterior, e teria de certo um lugar na final. A magia da canção em muito se deve a quem a canta, já que o faz de forma exemplar. Tenho obviamente que elogiar também o toque étnico presente na canção, que é já uma característica daquela equipa. Penso que podemos esperar algo ainda melhor no próximo ano.

 
8 pontos

 
Fábio Ventura - Na língua amárica, língua oficial da Etiópia, “Feker Libi” traduz-se para algo como “O Meu Amor”. Este título é repetido na letra da canção em três línguas distintas, que se juntam a outras duas que ouvimos nos restantes versos (uma delas inventada pelo autor para reforçar a ideia que o amor é superior ao entendimento linguístico). Esta mixórdia de línguas e culturas diferentes realça essa mesma mensagem: o amor não tem fronteiras e é o mais importante que existe na vida, independentemente da língua que se fala ou do lugar onde se viva. Nascida em Israel e filha de pais etíopes, a intérprete Eden Alene canta sobre o orgulho que sente nas suas raízes africanas e o amor pelo namorado Yonathan, celebrando as histórias individuais e conjuntas de ambos assim como o futuro que estão a construir. A riqueza de “Feker Libi” está também na sua produção, com percussões africanas e cordas do médio oriente, aliados a house beats dos anos 90. Toda esta mistura de identidades culturais resultou num tema muito cativante, defendido por uma cantora talentosa e carismática com uma voz de outro mundo, e com uma coreografia energética e quente. É uma canção que acaba por destacar-se bastante das restantes que iriam a Roterdão.

10 pontos

Marcel Pessoa -   Israel, é isso que eu espero de você! Sonoridade que nos remete ao país, aliada a sons africanos. Diversas línguas que conversam muito bem dentro da letra. Staging enérgico e colorido. A cantora é bastante profissional, seja vocalmente ou como performer. O que mais precisamos? Talvez de figurinos mais inspirados. Mas enfim, é visível a força que esta proposta eurovisiva ganha ao vivo, pois sem a apresentação, a canção não é tão envolvente. De qualquer modo, ganhou meu coração e um lugar cimeiro na grande final.

10 pontos

Nuno Carrilho - Com uma das propostas mais animadas do ano, Israel não consegue convencer-me. Apesar de preferir "Feker Libi" a algumas das canções levadas pelo país nos últimos, há algo que me deixa com o pé atrás... Seria uma das canções que podia disparar no meu ranking com a atuação ao vivo: como tal não acontecerá, seria uma das canções a disputar os últimos lugares de apuramento.

6 pontos

Patrícia Gargaté - Não sou especialmente fã das misturas que são feitas nesta canção. Gosto muito de umas partes mas outras... simplesmente não dá. Tudo junto é um não para mim. Destaco ainda a beleza e o carisma da Eden e espero uma canção melhor para o ano.

6 pontos

Pedro Maia - Os israelitas tentam repetir a fórmula usada em 2018 com Netta, porém "Feker Libi" não tem o mesmo potencial e originalidade que "Toy". Gosto desta canção, não acho que seja genial mas é bastante agradável de ouvir e os minutos finais desta música são bem conseguidos e capta a atenção pela sua força, sem falar que dá vontade de fazer uns passos  de dança. A interprete é carismática e tem uma boa voz ao vivo.

 
8 pontos

Ricardo Matias - Israel a dar o que a Eurovisão precisava para este ano: Dança, alegria e festa. A canção tem todos os elementos para se destacar da sua concorrência para este ano (que sobretudo está focada em músicas calmas, baladas e similares umas às outras), nomeadamente a letra israelita misturada com uma mistura de danças e estilos musicais que se interligam e complementam na perfeição. Na minha opinião não existe nenhum momento musical e de performance que não faça sentido e não perturbe o espírito da música. A parte final é só a cereja no topo do bolo. Por isto tudo, acredito que Israel estaria no top 10 deste ano.

10 pontos

Rui Duarte - Infelizmente não tenho a opinião mais favorável em relação a esta música. O tema selecionado é composto, no meu ver, num conjunto de 4 músicas complementadas numa só, em que o resultado final não é o melhor. Penso que todo este mix de sons não oferece nada de especial à canção e que só a torna mais confusa e esquecível. Tendo em conta a qualidade musical deste ano, penso que passaria à final facilmente.

3 pontos

Total dos 33 comentadores: 205 pontos
 

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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv