[OLHARES SOBRE O ESC2020] Portugal
Portugal
Intérprete(s): Elisa
Tema: Medo de Sentir
Adão Nogueira - Chegada a hora de comentar o país mais difícil, mesmo apesar de ter ganho a minha favorita. “Medo de sentir” é uma balada lindíssima, tocante e serena, com um crescendo durante toda a orquestração, mas que a voz da Elisa acaba por deixar um pouco a desejar no seu último terço. Na minha opinião a introdução da voz de Marta foi uma mais valia, mas em palco devia ter estado apenas a Elisa, uma vez que o único foco deveria ser a intérprete, de modo a revelar a tristeza e dor que a música pede. Continuo a crer que com umas pequenas alterações seria uma das finalistas.
10 pontos
Ana Branco - Não era a minha favorita. Nem de longe. Mas não a considero má. Uma composição agradável e uma letra interessante. Falta um pouco mais, um pico que nunca é atingido. Sabe a pouco. O palco no Festival da Canção foi, contudo, desastroso, assim como o vestuário da Elisa (a Marta estava impecável na final, mas pergunto-me o porquê daquele top na Elisa). Não desgosto da ideia da Marta no palco, mas tem de ser muito bem pensado. Uma canção mediana, que, infelizmente, não passaria à final.
5 pontos
André Almeida - Tal como Sérgio Borges em 1970, Elisa também vence o Festival da Canção e acaba por não representar o país nos Países Baixos. A questão que se impõe é: deverá “Medo de Sentir” cair no esquecimento, tal como aconteceu com “Onde vais rio que eu canto”? A resposta é um claro e unívoco «não». A composição de Marta Carvalho é simples, é moderna, é orelhuda, o que torna a canção numa balada bastante interessante e que poderia facilmente nas rádios portuguesas. A interpretação ao vivo da Elisa deixou um pouco a desejar, mas após ter melhorado bastante da semifinal para a final do FC, acredito que até maio teria melhorado muito mais. Muitos dizem que esta balada que nós demos à Eurovisão seria facilmente esquecida. Eu cá acho que mesmo não tendo sido bem aceite e longe de ser apontada como uma possível finalista lá fora, acho poderia surpreender tudo e todos no dia 14 de maio. Podem até ser poucos aqueles que gostam de “Medo de Sentir” pela Europa fora, no entanto cá estou eu para a amar pelos 200 milhões de espectadores habituais da Eurovisão.
8 pontos
Bruno Roque - Talvez uma das maiores surpresas vindas das seleções nacionais fosse mesmo a nossa “Medo de Sentir”. A melodia é bonita, a voz da Elisa também, dizem os estrangeiros que o português é uma língua muito bonita, mas isso seria suficiente para votarem na canção? Não, claro que não. O instrumental tem alguns requintes muito bons mas que na versão ao vivo passam um pouco despercebidos e é pena. Nem sempre menos é mais e nem sempre uma planície é bonita. Para passar à final, o instrumental e a apresentação em palco teriam que ser muito melhorados. Parabéns Elisa por teres vencido o FC. Parabéns Marta por mais esta bonita composição. Já seguia o trabalho da minha conterrânea Marta e agora espero passar a seguir um caminho bonito que a Elisa faça na música portuguesa.
5 pontos
Carina Ferreira - “Medo de Sentir” deixou-me sem dúvida ao rubro quando ganhou o Festival da Canção. Quando faltava uma semana para a semifinal, esta música não me saía da cabeça e passou a ser a minha preferida em vez de “Rebellion”. Na minha opinião, esta era a canção finalista que mais merecia representar Portugal na Eurovisão e a vitória da Elisa deu-me orgulho. A letra é linda e pessoalmente já queria ver a Marta no Festival há alguns anos. A Elisa tem uma voz doce e bonita e para mim a atuação em Elvas foi arrebatadora e é notória a sua interpretação sentida. Reconheço que Portugal não teria a vida fácil em Roterdão, contudo creio que com um bom palco e com uma garra ainda maior que aquela que a Elisa mostrou em Elvas, a atuação poderia “explodir”, dando a Portugal maiores chances de se qualificar. Algo me diz que esta música ainda havia de conquistar o público quando começasse a altura dos ensaios em Roterdão. Na minha opinião, gostava de ver a Elisa a representar-nos e deveria ser-lhe dada uma oportunidade para o ano (ou no futuro). Vamos ver o que acontece.
10 pontos
Carlos Fernandes - "Medo de sentir " é um tema muito bem composto (adoro a versão estúdio). Talvez demasiado calmo para o "Festival Eurovisão da Canção ", mas tem uma boa melodia, letra e arranjos. Todavia, para o palco do Eurofestival, pedia uma intérprete com uma voz mais forte.
12 pontos
Cláudio Guerreiro - Levei anos da minha vida como eurofã português à espera de ter novamente uma representação do nosso país que me fizesse vibrar intensamente e logo este ano que volta a ganhar a minha preferida no Festival da Canção acabo a ter a tristeza de não a ver no palco da Eurovisão. A letra da música prova já uma grande maturidade artística de uma compositora ainda muito nova e Elisa consegue colocar a intenção certa em cada palavra que diz. Muita gente diz que a Elisa ainda não está preparada para estas andanças, mas eu acho precisamente o contrário. O potencial dela é gigante, e até acredito que nem ela própria tem bem noção disso. Se fosse eu que mandasse não haveria FC para ninguém no próximo ano, dando à Elisa e à Marta o prémio merecido de mostrar o seu talento à Europa.
10 pontos
Daniel Cunha - ão é por ser português, mas esta balada é tudo o que se pode esperar , traz um misto de sensações interessantes. Talvez não seja a mais integrada no conceito do festival. Mas a meu ver , temos de saber arriscar com o melhor que temos. Aqui temos uma voz cristalina, uma compositora cheia de potencial e merece ser reconhecida. Portugal é isto: verdade!
10 pontos
Diogo Cabral - Falar da nossa representante é sempre complicado e difícil. Todavia, a letra da nossa canção é simples e bonita, porém acho uma canção apagada, sem grande novidade. Gosto da voz da Elisa e acho que se nos fosse representar ao ESC teria de melhor muito o staging e ter mais confiança nas suas capacidades vocais. A meu ver, Bárbara Tinoco apresentava uma canção mais fresca, dançável, "animada" e que se poderia destacar nesta semifinal e alcançar a final. Nunca vamos saber
5 pontos
Diogo Martins - Marta e Elisa mostram que tem uma grande cumplicidade em palco. Duas boas vozes. É a unica coisa que vejo de positivo nestes tres minutos. A canção em si não tem nenhum toque especial. Não me transmite qualquer sentimento o que torna esta canção aborrecida logo na primeira parte. É mais uma balada de Portugal no meio de tantas outras que enviou.
2 pontos
Diogo Resgate - Não há nada de errado na nossa música! Instrumental competente, uma interpretação sólida, uma atuação elegante. Precisava de alguns ajustes ao palco de Roterdão para ganhar mais força. O problema da canção é ser facilmente esquecível, principalmente numa semi-final com tantas baladas, sendo 2 delas fortíssimas à vitória. Mesmo assim, apoiaria a Elisa e a Marta até ao último momento, porque elas estariam a representar o meu país e eu teria muito orgulho nisso!
5 pontos
Emanuel Filipe - Gostei imenso da música na sua versão estúdio, embora nunca lhe tenha reconhecido grande potencial para uma competição europeia. Isso não me incomodaria, já que penso que devemos escolher a melhor canção a nível nacional, e o que virá, virá. Não é que não estejamos habituados a ficar pelo caminho. Contudo, esperava muito mais a nível de cenário. Gostava que houvesse um pouco mais de esforço, porque afinal de contas é um programa de televisão. Não é apenas pela música, como muito se ouve. Quando à final, penso que a performance vocal ficou longe do esperado. Também não gostei muito da Marta enquanto elemento de palco. A música pede um ambiente mais íntimo, que assim se quebra. Não é de todo algo excecional, mas não envergonha ninguém.
5 pontos
Fábio Ventura - Mantenho as minhas palavras quando analisei “Medo De Sentir” antes da final do Festival da Canção para a rubrica Olhares: a actuação ao vivo falhou. Foram feitas algumas melhorias, especialmente com a presença da Marta em palco, mas as harmonias ficaram aquém, o jogo de luzes continuou aquém, a indumentária da Elisa continuou aquém e a emoção que deveria ter transmitido também ficou, adivinhem, aquém! Ainda assim, tudo isto são, ou eram, pontos que poderiam ser melhorados e é por isso que “Medo De Sentir” é sem dúvida a melhor canção que tivemos este ano em concurso a nível nacional e digo-o porque tive a oportunidade de a ouvir ao vivo tanto na semi-final nos estúdios da RTP como no Coliseu de Elvas. É uma balada moderna belíssima, com uma mensagem profunda e emocional, cantada na voz de uma cantora madeirense extremamente talentosa. Sinto que em Roterdão, e conhecendo o historial da RTP, a apresentação em palco iria continuar a desiludir o que poderia colocar em causa a qualificação do país para a final eurovisiva (apesar de eu sentir que não seria de todo o caso). Todavia, há enorme mérito e motivo de orgulho neste tema, um tema que está no meu top10 da tabela classificativa deste ano. E será uma vergonha e um enorme desrespeito se de facto a RTP não der a oportunidade à Elisa de representar o país no próximo ano, como consta por aí.
10 pontos
Gonçalo Canhoto - No momento em que vi a Marta Carvalho constar da lista de compositores convidados para o Festival da Canção respirei de alívio: íamos ter pop (de qualidade!) no festival. Todavia, eis que escutei “Medo de sentir” e toda a expetativa numa proposta arrojada e original se converteu em pura desilusão. Estamos perante uma balada sem pitada de sal, feita somente para agradar ao público português e que nem a doçura na voz da Elisa conseguiu burilar. Além disto, é notória a carência de um final mais forte: quando a canção se prepara para explodir após a longa nota de Elisa, escutamos um último refrão que em nada contribui para que a atuação seja relembrada no final do espetáculo. Pessoalmente, julgo que a voz da intérprete e da compositora não se harmonizaram do melhor modo e, assim, a performance em Roterdão deveria ter voltado aos moldes apresentados na semi-final da seletiva portuguesa. Entristece-me terminar desta forma, mas não tinha qualquer esperança num apuramento para a final, nem tão-pouco o consideraria justo.
3 pontos
Hugo Sepúlveda - Elisa conseguiu o triunfo devido a ser que mais reuniu consenso entre público e júri. A minha opinião mantém-se, apesar de toda intensidade que a música parece que tem, não me diz muito, por muito que eu até me consiga relacionar com a letra – o que é um pouco estranho. Não sendo uma aposta sem qualidade, mas Portugal ia ficar perdido entre todas as baladas e só um efeito à la Filipa Azevedo iria conseguir salvar toda a esta situação. É uma boa balada contemporânea e agradável, mas apenas isso. Todavia, é pena que nem uma vaga esteja
confirmada para elas no próximo ano.
confirmada para elas no próximo ano.
4 pontos
João Barateiro - Portugal! Este ano a Elisa foi a eleita a representar as nossas cores, e infelizmente não terá a possibilidade de competir na Eurovisão e de se exibir ao mundo. Objetivamente falando, Portugal traz-nos uma balada moderna, bem produzida, melodia bonita e em geral algo muito respeitável, porém há que admitir que não passa desse nível. Numa semifinal com algumas baladas, "Medo de Sentir" acaba por perder algo - não é por ser uma balada épica como algumas das outras porém o seu impacto da canção é reduzido, e era exigido que Elisa melhorasse um pouco a sua performance em termos vocais, que já é boa porém há espaço para melhorias. É algo bonito de se escutar mas não deixa um grande impacto, as pessoas acabam por ter alternativas mais apelativas. O grande destaque vai para Elisa e para a sua presença em palco, que interpreta a canção de forma exímia, expressões faciais adequadas e muita segurança. No entanto, no geral esta análise imparcial e que exclui qualquer tipo de sentimentos patriotas determina que Portugal nos oferece algo médio e longe de deixar um grande impacto.
5 pontos
João Diogo - Portugal voltou às apostas seguras depois do descalabro de Conan Osiris em Israel. E não podia ser mais seguro do que isto. Não sei se a maior parte das pessoas se apercebeu de que “Medo de Sentir” segue uma fórmula já usada centenas de vezes. É bonita, é melódica, todos conseguimos identificar-nos com a letra, a Elisa tem uma voz bonita mas…falta-lhe originalidade, falta-lhe destacar-se da multidão. Acho que a maior parte das pessoas terá gostado desta canção precisamente por seguir essa fórmula já usada tantas vezes que o pensamento automático foi “isto é a canção típica de Festival, gosto”. Num mar de mais de 40 canções, “Medo de Sentir” ia ter muitas dificuldades em amealhar qualquer ponto. Dito isto, era a minha favorita do Festival da Canção mas isso só prova o quão fraca foi a edição deste ano.
6 pontos
Luís Coelho - Uma balada comovente. A simplicidade da voz da Elisa conjugada com o instrumental da Marta ficou brilhante. O crescimento da música com a explosão no final ficou simplesmente fantástica
12 pontos
Luís Nepomuceno - Portugal, um país à beira mar plantado, seria representado em Roterdão por Elisa, com uma canção escrita por Marta Carvalho, “Medo De Sentir”. Como é comum com as representantes nacionais, trata-se de uma canção escrita em português. “Medo De Sentir” é uma balada com um texto muito bonito e uma excelente orquestração. Para além disso, o coro e a voz de Elisa tornam a música quase perfeita. Elisa foi a vencedora mais expectável da edição deste ano do Festival da Canção. Se teria impacto lá fora? Talvez não. No fim de contas, é mais do mesmo. Mas para consumo interno, é uma boa aposta para a carreira da Elisa. Não sou hipócrita ao ponto de achar que Portugal seria apurado para a final. Mas, sem dúvida, que a Elisa nos representaria bem.
5 pontos
Marcel Pessoa - Considero Medo de Sentir uma escolha bastante assertiva para representar Portugal, apesar de não ser minha favorita no Festival da Canção. A letra é inspirada, toca nossos sentimentos, e a voz de Elisa é realmente bonita. O que me desagrada é o staging. Não gostei do apresentado na semifinal, muito menos as alterações realizadas na grande final. Em minha opinião, a voz de apoio da Marta caiu bem, porém a interação delas não. Ficou com ares de pseudo duo, mesmo erro cometido na apresentação de O Jardim em 2018. A classificação para a final é improvável, mas acredito no valor da parte lírica da canção.
7 pontos
Márcia Santana - Medo de Sentir, é aquela música "fofinha" com que o público facilmente se relaciona e identifica pela carga emocional que transporta. Sinto falta de um momento chave na canção, mesmo sendo uma música que me agrade. Falta mais. Não da Elisa, que dá tudo o que consegue, mas da própria canção. Os arranjos são competentes mas não do outro mundo. A Elisa é a canção e é a interpretação vocalmente competente da mesma que a faz.
6 pontos
Nuno Carrilho - Pela primeira vez desde que acompanho o Festival da Canção, ganhou a minha favorita. Uma balada lindíssima e extremamente bem interpretada pela Elisa. Se teria sucesso na Eurovisão? Dificilmente... Mas era e é uma digníssima representante de Portugal. Para aspirar uma passagem à Final, a atuação teria de ser totalmente revista de modo a conseguir captar a atenção de todos. Desejo os maiores sucessos à Elisa e à Marta! Uma canção que me acompanhará por longos anos...
7 pontos
Patrícia Gargaté - Gosto muito da força interpretativa que a Elisa tem e de facto acredito que não íamos mal representados. Infelizmente continuamos dentro de um registo fora do padrão dentro da Eurovisão e que não consegue destacar-se da forma correta. Continuamos sem o impacto que é necessário, tanto a nível da canção propriamente dita como a nível de esforço na apresentação em palco. A Elisa interpreta o tema de forma sublime, é uma balada lindíssima. Só não é fórmula de sucesso para a Eurovisão... seja lá o que isso for.
8 pontos
Paulo Lima - Este ano, o nosso Festival RTP, foi exemplar, ao nível da qualidade das canções e intérpretes e poucos falharam. Tivemos, portanto, que escolher na diversidade das apresentações, e “Medo de Sentir”, não sendo a minha preferida, foi muito bem escolhida para nos representar. Uma balada moderna, bem construída, na evolução e que possibilitaria destaque à vozes da Elisa e da Marta, se esta a acompanhasse. As suas vozes combinam perfeitamente e criam um ambiente íntimo perfeito para ser visionado no certame. Balada também que prima pela originalidade, entre baladas eurovisivas, todavia não alcança o impacto necessário a uma boa classificação e passagem á final, embora torcesse por ela até ao final.
5 pontos
Pedro Fernandes - Numa edição de Festival da Canção onde não havia um claro favorito, “Medo de Sentir” destacou-se por ser a mais consensual, resultando, por isso, no primeiro vencedor deste novo formato do Festival da Canção que não venceu nem o júri nem o televoto. “Medo de Sentir” era a minha favorita, mas devo dizer que me senti desiludido com as performances ao vivo. Senti sempre que todo o potencial da canção estava subaproveitado, tanto pela falta de pujança vocal da Elisa em alguns momentos críticos da do tema, quer pelas atuações pãozinho sem sal que ficaram muito longe das prometidas performances avassaladoras que nos falava a compositora do tema, Marta Carvalho”. O destino na Eurovisão seria muito provavelmente ficar pela semifinal, a menos que muita coisa mudasse e, como bem sabemos, raramente muda.
7 pontos
Ricardo Matias - É sempre complicado falar do nosso próprio país, pois tendemos por vezes a ser mais críticos daquilo que é nosso. Contudo, posso dizer que na minha opinião, apesar de não ser a minha vencedora do Festival da Canção, estava no meu top 4. É uma balada bem produzida, cantada e interpretada, mas há demasiadas comparações com Portugal em 2018 (Cláudia Pascoal e Isaura, “O Jardim”, 26º lugar) e na minha opinião a presença da Marta no primeiro refrão fez perder o impacto que a performance poderia ter enquanto complemento da música. Gosto de ouvir a canção e sente-se claramente o que a Marta canta, mas o impacto visual deixa muito a desejar, e à falta de tal impacto faz com que a canção siga o mesmo estilo de tantas outras que estamos acostumados a ouvir pelas rádios, Eurovisões e outros sítios da nossa vida. Infelizmente na minha opinião não veria Portugal na Final, mas talvez conseguisse um 11º ou 10º lugar, ficando no bottom 5.
7 pontos
Ricardo Simões - Portugal este ano escolhia uma canção intimista e muito agradável de se ouvir para levar a Roterdão. A Elisa tem uma voz nítida e muito bonita, perfeita para a canção. No geral, dá a sensação de que é algo novo e original para a eurovisão, consegue fazer muito com pouco. O coro ou até a Marta conseguem dar mais vida à canção impedindo de esta ser muito parada. A letra é simplesmente bonita, e para quem entende português é um dos pontos fortes da canção. Necessitava apenas de um pouco mais de força no final e ter um bom staging na eurovisão, totalmente diferente do que foi visto no Festival da Canção. Teria sido um orgulho ver a Elisa e a Marta a representar o nosso país.
12 pontos
Rodrigo Pinto - Percebi logo desde que foi lançada a canção que era uma das grandes favoritas à vitória do Festival da Canção, e via que um largo número de fãs europeus a apoiava. Por opinião pessoal, acho que “Medo de Sentir” faz jus ao nome, pela sensibilidade que a melodia transparece e pela “fragilidade poderosa” dos vocais da Elisa. É uma balada tocante, com composição léxica inteligente e emotiva, mas acredito que haveria trabalho a realizar para conseguir que se destacasse no meio de tanta boa balada neste ano eurovisivo. À Marta Carvalho e à Elisa desejo a melhor das sortes no futuro e na carreira, e dou os parabéns por tudo o que atingiram neste processo. E já agora, a atuação das duas na final, para mim, foi muito especial.
12 pontos
Rui Duarte - Tendo em conta as outras opções no FdC, não considero esta a melhor escolha feita. É uma música moderna, bonita e bem interpretada mas não teria, caso nada fosse alterado, o resultado que esperávamos na Eurovisão. Não nos envergonha de forma alguma, mas não é das nossas melhores representações.
3 pontos
Tomás Nabais - Ora aqui temos um caso sério de amor-ódio, pois adoro a versão estúdio e o belíssimo poema assim como a voz doce e tenra de Elisa, mas quando vi a atuação nas semifinais e final fiquei desiludido pois não correspondeu às minhas expetativas, uma vez que a chama perdeu-se e toda a magia da versão estúdio não aconteceu em palco. Estava à espera de uma atuação memorável e inédita (como a autora da letra prometeu numa entrevista) e tivemos uma performance um pouco sem sal e emoção. Pena, pois era uma das minhas favoritas para representar Portugal em Roterdão assim como a canção “Passe-Partout”.
4 pontos
Vasco Miguel - Mais uma balada vinda de Portugal. Reconheço que "Medo de Sentir" foi a minha canção favorita do Festival da Canção, apesar de ser necessário muitas mudanças para levarmos a canção a Roterdão. Uma delas acaba por ser a própria Elisa, tem que estar mais segura e mais à vontade no palco, a segunda seria o cenário e a terceira seria seguramente fazer um arranjo com mais um bocado de força no instrumental. Pessoalmente, gosto muito da canção e entra facilmente na nossa cabeça. A passagem à final seria quase impossível, tudo iria depender da atuação e do cenário em si.
5 pontos
PORTUGAL: Elisa " Medo de Sentir"- É um tema simples, sem grandes artefactos e que revela um pouco do que é a alma portuguesa , tendo sido escolhida para o interpretar uma jovem bonita com uma voz doce que mesmo quando eleva mais o tom não perde a doçura que lhe parece tão natural.Dou: 12 pontos.
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