[OLHARES SOBRE O ESC2020] França


França
Intérprete(s): Tom Leeb
Tema: Mon Alliée (The Best In Me)



Daniel Cunha -  Música inspiradora que consegue ser das mais entusiasmantes desta edição. Não penso que em palco iria baixar as expectativas mas acredito que o sucesso vai além da Eurovisão.

8 pontos
   
Diogo Resgate - A música apresenta-se com um instrumental bastante elegante, mas algo datado. Mas é audível e longe de ser dos piores do ano! A nível de letra - bastante básica, mesmo muito pobrezinha… Ponto positivo para o adorável videoclipe na Torre Eiffel! Deixou-me com a sensação de que a Eurovisão é algo mesmo importante! (e é mesmo). Mas acho que a França este ano não se escapava ao bottom5.

 
4 pontos
 
Emanuel Filipe - Houve alguém que achou que a França, um país com quase setenta milhões de habitantes, não tinha alguém suficientemente competente para compor uma música decente para a Eurovisão. Se já era fácil encontrar um bom compositor francês, mais fácil ainda seria encontrar alguém que fizesse este tipo de balada. Muito pouco inspirada, diga-se. Se eu fosse um compositor francês, sentiria que me tinham passado um atestado de incompetência. Sou pouco fã destas baladas de amor com excesso de concentração de glicose, mas mesmo dentro do género, não sobressai. E o cúmulo é mesmo o vídeo gravado na Torre Eiffel. “Grounbreaking”, como diria uma certa senhora. Eu sei que a final nacional não estava a dar grande resultado. Mas para a próxima vez tentem votar na melhor canção. Pode ser que resulte, não sei. Misturar francês com inglês continua a ser patético na minha opinião, mas parece que há quem goste.


 
2 pontos
 
Fábio Ventura - Quando soube que a emissora francesa optou por não realizar aquela que é uma das melhores selecções nacionais para o Festival Eurovisão, o Destination Eurovision, fiquei muito receoso do que daí viria. Contudo, quando foi revelada a enorme equipa artística e produtora de renome internacional por trás, “The Best In Me” suscitou a minha atenção. Com uma revelação cinematográfica na Torre Eiffel em plena cidade das luzes e do amor, a canção pareceu de facto vinda de outro mundo. Porém, apercebi-me que o meu fascínio devia-se precisamente à forma como a canção foi apresentada e não à canção em si. Analisando-a com maior cuidado, conclui que é uma balada chiché, plana, previsível e datada. As alterações finais melhoraram a canção, mas pouquíssimo. O carisma e a presença do intérprete Tom Leeb deixaram, provavelmente, muitos corações derretidos, porém a canção não passa disso. Considero ainda muito negativa e até anti-diversidade para o palco eurovisivo esta escolha por compositores e produtores estrangeiros. Será que não existe ninguém em França capaz de criar uma canção que honre a cultura e a língua daquele país? Não me parece, de todo. Lamento França, mas este tema está muito longe do vosso “Best”.

2 pontos

Marcel Pessoa - A canção francesa gerou polêmica este ano, desagradando a muitos. Eu sou do time oposto, principalmente após o revamp que The Best In Me ganhou. O timbre do cantor muito me agrada e os novos toques de violão e violino no instrumental deixaram a canção mais bela, romântica e orgânica. O acréscimo de versos em francês foi outra mudança assertiva. Sobre resultados, deve ficar pelo meio da tabela por mais um ano.
8 pontos

Nuno Carrilho - Odiada por muitos e amada por poucos, França tinha, este ano, uma das minhas canções favoritas. Apesar de gostar mais da (tão polémica) versão original, dou por mim a trautear "Mon Alliée (The Best In Me)" e é uma das canções que mais pena tenho de não ver em palco... Provavelmente ficaria nas últimas posições, mas na minha opinião ficaria num lugar de destaque.

12 pontos

Patrícia Gargaté - Sei que esta canção não foi recebida da forma como os produtores estariam à espera. O certo é que este é um tema decente. É datado? Um pouco. É algo que parece reciclado? Talvez. Ainda assim há que destacar que houve alguma preocupação com a qualidade. A nível vocal parece-me irrepreensível. Há coisas aqui muito bonitas e parece-me triste que a sede de "fuego" faça com que algumas pessoas não as percebam.
 
8 pontos
 
Ricardo Matias - França é conhecida pelas suas canções e melodias francesas, que só por si já são um grande ponto positivo para qualquer crítico de música. Daí perguntar o porquê de terem convidado compositores e produtores suecos para não só destorcerem toda a realidade da cultura francesa, como também apresentar uma balada que deixa muito a desejar (quando comparado com Espanha em 2012 (Pastora Soler, “Quedate conmigo”), entrando no mesmo estilo de tantas outras que já passaram pela Eurovisão e que estamos já acostumados a ouvir na rádio… A canção é bonita e agradável de se ouvir, mas perde muito pela sua falta de originalidade. Se França estivesse na semifinal, não a veria a passar à final. Sendo um dos Big5, na minha opinião esperava um bottom 5.
 
6 pontos

Rui Duarte - A França possui um mercado musical deveras rico mas não o aproveitam de forma alguma. Tanto a primeira versão, com a segunda versão desta música não me suscitaram muita atenção nem muito entusiasmo. Mais uma música básica, não surpreendente, nem nada nunca visto.  Mesmo assim, não considero das piores deste ano.

1 ponto

Total dos 33 comentadores: 154 pontos
 
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Fonte/Imagem: ESCPortugal / Vídeo: Eurovisiontv

2 comentários:

  1. Felizmente temos o Nuno Carrilho com bom senso e não se limitou a repetir que a música é datada, isto e aquilo. Nota 20 para a Patrícia também, o Marcel e o Daniel.

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  2. FRANÇA: "Mon Aliée" (The Best In Me")- Que confusão vai aqui nesta composição.Fizeram um aditamento ao título talvez para se perceber melhor o sentido. Mas era escusado porque ficou tudo como dantes. A noite é a tua companheira e a récita que tens dentro de ti é uma repetição de versos sem fim. A música é muito plana e não consegue disfarçar toda a mediocridade contida neste produto, incluindo o brinde da tua interpretação. Com eco ou sem eco devolvo-te: 0 pontos.

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