[Olhares sobre o FC2021] IAN - "Mundo"
Intérprete(s): IAN
Tema: Mundo
Alexandre Lopes - Confesso que tinha alguma expetativa na música da IAN antes da 1ª audição porque ela é uma grande artista, mas a versão estúdio não me convenceu inteiramente. Eu continuo a achar que a música ganhava melhor se fosse cantada só em português, acho que a IAN consegue expressar-se melhor em português do que em inglês. No entanto a atuação ao vivo, acabou por ser uma das mais interessantes da noite. O conceito levado ao palco, foi um dos melhores e tudo foi pensado ao pormenor, foi uma aposta fora da caixa, mas resultou plenamente. “Mundo” acaba por ser uma performance de palco, coisa que não vemos muitas vezes no Festival, esta atuação acabou por ser uma bela surpresa. Depois da atuação ao vivo, julguei mesmo que a IAN ia mesmo passar à final, fiquei triste, apesar de não ser um dos maiores fãs de “Mundo”. Acredito que o televoto tenha prejudicado as hipóteses de marcar presença na final.
7 pontos
Cláudio Guerreiro - Palmas à IAN por ter sido das poucas que tentou apresentar um conceito em palco na semifinal. É a única coisa a que consigo bater palmas aqui, mas apenas porque tentou, visto que falhou redondamente em passar a mensagem. Começa por ser um timbre que está longe do meu agrado. Depois a junção de inglês com português acaba também por ser pouco feliz. O inglês estava claramente errado aqui. Eu posso ouvir isto vezes e vezes sem conta que acaba por nunca me passar nada.
2 pontos
Emanuel Filipe - Tenho de elogiar o empenho quanto à apresentação em palco, uma vez que é visível o esforço no sentido de desenvolver um conceito, uma história a nível cénico. A canção tem uma estrutura interessante, dinâmica, mas confesso que não me conquista de todo. Tenho igualmente de referir que canção soa muito melhor em português do que em inglês, pelo que que uma versão completamente em português teria sido uma melhor aposta. Não obstante a originalidade a nível cénico, e mesmo a nível da composição musical, não estava entre as minhas finalistas, nem tampouco me chocou a não passagem à final.
6 pontos
Gabriel Ribeiro - Para mim, uma das melhores da noite. A IAN deu o corpo às balas numa atuação que saiu injustiçada, mas que, lá no fundo, até sabíamos que não tinha muitas hipóteses de passar à final. Fica guardada como uma das melhores canções do ano. Merecia a qualificação
10 pontos
Gonçalo Canhoto - Pedimos conceito e a IAN serviu-nos conceito. Foi, inquestionavelmente, o staging mais original, ousado e bem pensado da noite. Todavia, quando a atuação terminou, lembro-me de me ter questionado como soaria “Mundo” noutra voz. Aliás, julgo ter sido este o grande calcanhar de Aquiles que frustrou a proposta de chegar mais longe: a prestação vocal da IAN esteve longe do ideal. Não obstante, no cômputo geral, merecia ter sido finalista.
7 pontos
Hugo Sepúlveda - IAN foi sem dúvida das que pensou no conceito do seu “Mundo” e como mostrá-lo, desde os picos de radiografias à barriga em crescimento, bem como o resultado visual! Para não falar do à vontade e alma de performer que tem! Se todos fossem assim, as músicas teriam outro impacto! A arte nem sempre é compreendida e acredito que aqui tenha sido isso. Provavelmente estranhou-se e não se entranhou o suficiente! E de facto a música soa muito melhor na parte em português! Apesar de tudo, achei que ia ser finalista! Pela performance, foi pena! E de reforçar que IAN foi das poucas que cumpriu o que disse, ela inovou na actuação e trouxe algo nunca visto!
7 pontos
Inês Cipriano - A surpresa da noite. Não estava nada à espera de gostar tanto desta atuação, mas adorei todo o conceito das radiografias e da gravidez em palco. Há que dar os parabéns pela originalidade, por mais estranho que tenha sido. Os planos de câmara e a iluminação também funcionaram muito bem, e a IAN teve uma excelente presença em palco, só falhando um pouco em termos de voz. Normalmente gosto quando há mistura de línguas numa música, mas acho que neste caso teria funcionado melhor se a letra fosse toda em português. Adorava que este tema tivesse sido apurado para a final, seria merecido.
7 pontos
João Diogo - "Mundo" sempre foi uma das canções que mais se destacou neste ano por ser muito diferente de tudo o resto. A letra, em inglês e português, obviamente também contribui para isso. Toda a canção é construída em volta deste conceito da vida e isso foi muito bem traduzido em palco. A barriga de IAN a crescer foi um toque memorável e do qual nos vamos lembrar durante muitos anos, junto com a indumentária que escolheu. Infelizmente nada disto foi suficiente para se qualificar. Acho que merecia um lugar entre as 10 finalistas deste Festival da Canção.
7 pontos
João Vargas - Para mim, uma das "injustiças" desta semifinal. Ian é uma das artistas com mais noção de palco e de espetáculo desta edição do FC. Fiquei preso ao ecrã do inicio ao fim da atuação. "Mundo" é um dos meus temas favoritos desta edição, pois marca pela diferença e consegue me transportar para uma outra dimensão. Destaco o maravilhoso dress code da Ian e a forma como ela se movimentou em palco. Penso que muitas pessoas não compreenderam a história desta canção e e arte aqui transmitida. Ian merecia ser finalita, pois é uma grande artista.
8 pontos
Nuno Carrilho - Com uma das canções mais difíceis de agradar ao público de entre os participantes deste ano, IAN fez algo que há muito todos pedem no Festival da Canção: o pensar mais além na atuação. Inquietante e interessante: é como descrevo a atuação da IAN no sábado passado. Relativamente à IAN, foi uma das mais agradáveis supresas no concurso deste ano. (Também) Merecia uma vaga na Grande Final.
8 pontos
Patrícia Gargaté - Gostei mesmo muito do empenho em fazer algo conceptual e fora da caixa contudo creio que a mensagem não chegou da forma que se pretendia. Não fui a única que ficou confusa após a atuação e isso não é muito bom sinal. Não reparei inicialmente na gravidez falsa, no final ainda percebi menos. Após uma análise profunda ficou mais claro o conceito que se queria passar, mas para ver em direto e assimilar não é suficiente. Adoro os pormenores industriais presentes no intrumental, quanto à voz, correu tudo bem dentro das limitações da IAN. Gostava de a ter visto na final pois serve de bom exemplo.
8 pontos
Pedro Caramba - Para mim, dava esta canção fora da final. Esta foi daquelas canções que a actuação em directo mudou completamente a minha apreciação da versão estúdio. E ainda bem... Adorei a prestação em palco. Fiquei louco com a ideia de que a cantora poderia estar grávida. Excelente interpretação. Merecia a final.
7 pontos
Ricardo Matias - Para mim, a performance mais bem trabalhada desta noite, em que se pôde verificar de forma inequívoca a imagem da IAN enquanto artista musical. Tudo foi bem trabalhado e tudo tinha significado, desde a indumentária ao insstrumental, sem descurar a voz e a interpretação da IAN. Pode ser uma canção algo estranha para várias pessoas, mas para mim tudo fez sentido. Tenho imensa pena que não tenha passado à final, pois para mim com a qualidade da canção associada à performance desta semifinal passou a ser uma das minhas favoritas para ganhar este ano. Tenho imensa pena que tal não tenha acontecido, e desejo o melhor para a IAN na sua carreira musical.
10 pontos
Ricardo Rodrigues - Gostei muito do trabalho de luz nesta atuação, aquela que mais colocou a usufruto das potencialidades do palco construído pela RTP. De resto a atuação tinha demasiados elementos a acontecer: os espinhos, a barriga que cresce… pareceu muito para distrair do facto que havia uma música a ser apresentada. Outra questão: o uso de duas línguas não funciona. Não funciona no Festival da Canção nem na Eurovisão.
5 pontos
Total: 99 pontos
Não a queria ver cair de costas. Mas que ideia mais estapafúrdia e arrojada de aparecer com este visual medonho a competir com o penteado bizarro. Mas nada a dizer se esse é o tipo de mundo em que ela se sente à vontade. A Ian tem uma voz bonita, canta bem e a música é agradável. Para ela os meus 6 pontos.
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